A imprensa francesa afirmou nesta quarta-feira (18) que a atriz do premiado "O Artista", Berenice Bejo, será mestre de cerimônia do Festival de Cannes deste ano. O anúncio oficial do juri e dos filmes participantes será feito nesta quinta-feira (19), em Paris.
O site especializado em cinema Hollywood Reporter afirma ter entrado em contato com os organizadores do festival, que não se pronunciaram a respeito. Thierry Fremaux, que seleciona os filmes que estarão no evento, também não quis confirmar ou negar a informação a um dia do anúncio oficial.De acordo com o Hollywood Reporter, a participação da atriz não seria uma surpresa depois que ela delumbrou o público com sua performance no filme de Michel Hazavicius, vencedor três importantes Oscars: melhor filme, melhor diretor e melhor ator, para Jean Dujardin.Se a notícia for confirmada nesta quinta, Bejo irá suceder como mestre de cerimônias atrizes como Kristin Scott Thomas, Monica Bellucci, Diane Kruger e Melanie Laurent.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Astro de 'O Artista' diz que carreira é um "feliz acidente"

Foto: AFP
O astro francês Jean Dujardin ganhou o Oscar de Melhor Ator por seu papel no filme mudo O Artista e admite que ele nunca havia considerado trabalhar no cinema, depois de uma carreira como comediante na televisão.
"Eu não pensei em cinema. Poderia ter terminado na fase cabaré. Mas eu atravessei, foi um feliz acidente, pois as coisas continuaram acontecendo. Eu nunca parei de trabalhar. Mas nunca foi um plano de carreira...", disse ele à revista Marie Claire em sua edição britânica.
No entanto, o galã de 39 anos está interessado em manter suas raízes francesas, apesar de seu enorme sucesso, porque pedir mais seria "indecente". "Eu sempre fui colocado em caixas com rótulos. O que é engraçado é fazer as pessoas de tolas e não estagnar em apenas um papel- isso é a coisa essencial. Se haver um bom projeto, vou estrelar em um filme americano, mas eu não tenho a fantasia, o sonho. Fazer filmes na França é o suficiente. Seria indecente pedir mais."
"Eu não pensei em cinema. Poderia ter terminado na fase cabaré. Mas eu atravessei, foi um feliz acidente, pois as coisas continuaram acontecendo. Eu nunca parei de trabalhar. Mas nunca foi um plano de carreira...", disse ele à revista Marie Claire em sua edição britânica.
No entanto, o galã de 39 anos está interessado em manter suas raízes francesas, apesar de seu enorme sucesso, porque pedir mais seria "indecente". "Eu sempre fui colocado em caixas com rótulos. O que é engraçado é fazer as pessoas de tolas e não estagnar em apenas um papel- isso é a coisa essencial. Se haver um bom projeto, vou estrelar em um filme americano, mas eu não tenho a fantasia, o sonho. Fazer filmes na França é o suficiente. Seria indecente pedir mais."
DVD pirata de 'O artista' é vendido em Cuiabá antes de chegar ao cinema
Empresários estão apostando em qualidade para manter público.
Delegado diz que punição para os vendedores de DVDs piratas é difícil.
Ericksen Vital Do G1 MT

exibido no cinema (Foto: Ericksen Vital/G1)
O G1 flagrou a cópia do filme sendo vendida em bancas de um tradicional local de comércio de produtos populares na capital. Um ambulante, que não quis se identificar, contou que os DVDs são comprados em grande quantidade - acima de 100 unidades - de um grande distribuidor, que fica dentro do estabelecimento comercial. Ele comentou ainda que cada DVD é adquirido ao custo de R$ 1 e é revendido ao público por R$ 4.O gerente de uma grande rede de cinemas do Brasil, Aristeu Fernando, relatou que ficou surpreso ao saber que a cópia de “O artista” já está sendo comercializada. Ele informou que o filme estava previsto para ser lançado no país só em abril mas, como venceu o Oscar, a estreia pode ser antecipada. “Ainda não tem nem mídia do filme no Brasil”, disse Aristeu.Aristeu Fernando afirmou ao G1 que a pirataria gera milhões de prejuízos por ano por causa do não pagamento de impostos. Para superar a crise, o gerente contou que tem apostado cada vez mais em qualidade para continuar mantendo o público fiel que não deixa de ir ao cinema. “Estamos investindo em qualidade de imagem, som e de conforto para reduzir o impacto da pirataria". A rede em que ele trabalha possui 180 salas de cinemas em 20 cidades do país.
As videolocadoras também foram afetadas pela pirataria. Em Cuiabá, que possui mais de meio milhão de habitantes, apenas duas redes de videolocadoras sobrevieram aos prejuízos causados pelos produtos pirateados. A empresária Jussaraí Marta da Silva foi incisiva ao dizer que só conseguiu se manter neste negócio porque estava associada a uma franquia e porque investiu na agregação de produtos.
Jussaraí Marta relatou que teve que agregar à loja produtos como eletrônicos (periféricos) e jogos de computador, bem como investir em novas mídias. Ela disse que, devido à crise, teve que focar no público A e B. Atualmente, disse a empresária, pelo menos 50% dos DVDs vendidos na loja são blu-ray.
“Focamos em um público específico e agora estamos apostando mais em qualidade e diversidade. O público com o qual trabalhamos prefere investir em uma sala com TVs em 3D e em home theater, e nunca consumirão produtos ilegais de baixa qualidade”, comentou a empresária, comemorando o retorno, ainda tímido no último ano e meio, dos clientes às videolocadoras.
O delegado da Delegacia do Consumidor de Cuiabá, Amildo de Camargo, afirmou que a punição para os vendedores de DVDs piratas é considerada difícil, uma vez que a Justiça entende em determinadas situações que a pessoa estava buscando a sobrevivência. Quanto ao consumidor, não há crime porque a pessoa sabe, de antemão, que estava comprando o produto ilegal. Por isso, comentou o delegado, o foco da polícia é tentar identificar e fechar as grandes distribuidoras do produto. As pessoas flagradas neste tipo de atividade podem responder, entre os crimes, por falsificação.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Cão de 'O artista' não foi convidado para o Oscar, diz porta-voz
Sem convite oficial ou credencial, cachorro não irá ao tapete vermelho.
Distribuidora do longa lamentou ausência de Uggie na cerimônia.
Da Reuters
O cachorro estrela do filme "O artista", Uggie, não irá participar do Oscar ou aparecer no tapete vermelho na semana que vem, apesar de ganhar o coração de milhões de espectadores. "Uggie não foi convidado para participar ou aparecer no Oscar", disse à Reuters um porta-voz da Weinstein Company, distribuidora de "O artista", na terça-feira.

Uggie, de 'O artista', no Golden Collar Awards, em Los Angeles, na segunda-feira (13) (Foto: AP/Matt Sayles)
Sem um convite oficial ou uma credencial, o Jack Russel Terrier não poderá brincar com as estrelas no tapete vermelho do Oscar no dia em que o filme mudo - e favorito - disputar a maior honra da indústria do cinema. E ao contrário de algumas notícias da imprensa, Uggie não está ensaiando uma esquete com o apresentador Billy Crystal, afirmaram fontes.A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que organiza a cerimônia anual do Oscar, não comentou o assunto. Na noite de segunda-feira, o carismático companheiro em "O Artista" ganhou uma difícil disputa com o Doberman Blackie - a estrela do filme familiar do diretor Martin Scorcese "As Aventuras de Hugo Cabret" - e levou o prêmio Golden Collar Award por melhor cão no cinema, que está sendo lançado este ano.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Criador de "O Artista" fala sobre os desafios do cinema mudo
FERNANDA EZABELLA/FOLHA
DE LOS ANGELES
DE LOS ANGELES
A limusine para na frente do casal, na porta do hotel cinco estrelas, em Los Angeles. "Só podem ser estrelas de cinema", diz, tentando adivinhar, um hóspede.
Talvez se não falasse tão alto e não estivesse tão colorida num vestido azul brilhante, seria mais fácil reconhecer Bérénice Bejo, atriz do filme mais improvável e comentado da temporada, mudo e preto e branco.
Ela está ao lado de Michel Hazanavicius, seu marido, que escreveu e dirigiu "O Artista". No longa, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) se nega a entrar para os filmes falados, na Hollywood dos anos 20. O ator conta com a ajuda da dançarina Peppy Miller, interpretada por Bejo.
"Fizemos apesar de tudo, apesar do senso comum. Há algo de tocante nisso", diz Hazanavicius, no bar do mesmo hotel, algumas semanas depois. Aos 44, ele é diretor de duas sátiras de espionagem protagonizadas por Dujardin, uma delas rodada no Rio. Leia a entrevista:
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Jean Dujardin e Bérénice Bejo em cena de "O Artista" |
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Folha - Quantas vezes você teve que ouvir que era louco?Michel Hazanavicius - Muitas vezes, muitas. Quando eu falava sobre o filme, não me levavam a sério, apenas sorriam, mas não aquele sorriso legal, sabe? Quando comecei a trabalhar com Thomas [Langman, produtor], as coisas ficaram mais simples, virou um filme de verdade. Antes era mais fantasia. Acho que nem eu estava totalmente convencido.
Por que escolher, hoje, fazer um filme mudo hoje?
É um formato é incrível, um jeito muito diferente de contar uma história. Não sou especialista, mas amo filmos mudos. Os bons, claro, porque os ruins são realmente chatos, não dá para ver. É uma nova experiência para a plateia de hoje, funciona com outra parte do cérebro. Você preenche a falta de som com sua própria imaginação, faz o filme ficar muito mais próximo do público, que é envolvido no processo de contar história.
As pessoas acham que filmes mudos são filmes velhos porque foram feitos nos anos 20. Minha ideia era fazer um filme mudo hoje, mas sem ser velho, mesmo sendo de época, com o benefício de 80 anos de sofisticação de narrativa. Os atores têm uma atuação moderna, com os códigos de hoje e não dos anos 20. O uso da música é moderno, e não apenas um piano simples. Achei que tinha um filme que ninguém tinha feito antes.
O que deu mais trabalho?
O desafio técnico real foi o roteiro. Eu não tinha as mesmas ferramentas. Queria contar uma boa história, com boas sequências e bons personagens. Algo que não entediasse o público, este era o ponto. Mas você não tem as mesmas ferramentas, não lida com diálogos, com palavras, mas apenas imagens para contar a história. É uma grande diferença.
E o que muda para os atores?
Há 68 atores no filme e nenhum deles atuou mudo, de forma silenciosa. Era tudo muito natural. Quando as pessoas pensam em filmes mudos, pensam logo em atuações exageradas. Mas não é verdade. Alguns atores atuavam de forma natural nos anos 20. E aqui pedi para eles agirem de forma bem natural também. A grande diferença é a forma como você escreve a história e como você faz para as pessoas entenderem sem palavras. O público percebe a performance de forma totalmente diferente. Quando não se tem palavras nem diálogos, você presta muito mais atenção nas imagens. Olha para os atores e foca em cada detalhe, em cada expressão. Por exemplo, quando Steven Spielberg faz um filme, você entende tudo com seus olhos, é um diretor muito visual. Tenho certeza de que se tirar o som de seu filme, você vai entender tudo.
Foi mais difícil achar locações dos anos 60 no Rio, quando você filmou "Agente 117 - Rio Não Responde Mais" (2009), ou agora em Los Angeles, quando veio em busca de cenários dos anos 20?
No Rio, dá para encontrar belas arquiteturas dos anos 60 em qualquer lugar. Há prédios muito interessantes no Brasil. E filmamos também em florestas, rios.
Tem uma cena dentro do Copacabana Palace?
Não, o hotel não era muito anos 60, tinha uma arquitetura meio neo grega. Era muito caro também. Filmamos em outro hotel em Copacabana, com uma pequena piscina, um lobby ótimo, o lugar era perfeito. Há também no Rio prédios dos anos 70 e até 80 que são tão estilísticos. E Brasília, claro, filmamos um dia, filmamos aquele prédio do Congresso.
E como foi em Los Angeles?
Aqui foi talvez mais difícil porque era anos 20. Há coisas que não dá para saber se é 1968 ou 1978, dá para aceitar certos prédios, ninguém vai saber. [A estética dos] anos 20 é mais exata e difícil de achar. Mas há muitos interiores e locações que estão em condições perfeitas, como restaurantes e teatros.
O formato diferente mudou seu jeito de filmar?
Normalmente, quando os diretores fazem um filme de época, eles recriam o que estão filmando, mas não recriam o jeito de filmar. O que eu fiz foi recriar o jeito de filmar. As luzes, os frames, o estilo de filmar, tentei respeitar tudo. Meu ponto é: se eu estou fazendo um filme que acontece nos anos 20, não vou usar uma "steadicam" [câmara acoplado ao corpo do operador] ou uma grande angular porque eu nunca vi pessoas nos anos 20 assim. Para mim, a câmera é o olho que você dá ao público. Seria muito estranho uma "steadicam" nos anos 20. Se você respeita o jeito de filmar, fica tudo muito mais preciso.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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O que acha de Hollywood gastar tanto em novas tecnologias e um filme como o seu roubar a cena e os prêmios?
Não sei como explicar. Não é meu trabalho. Meu trabalho é fazer filmes e tento dar o meu melhor. Era um filme que queria fazer a qualquer custo, apesar de muita gente. Estou muito feliz com a resposta. Acho que Harvey Weinstein serve para isso, ele é um maestro para apresentar o filme. Há muitos trabalhos maravilhosos todos os anos, e a gente se sente muito sortudo de estar aqui. Ele pegou esse filme, achou que era lindo, cuidou do lançamento, apresentou para a imprensa, levou a festivais, tomou seu tempo. Formou as melhores condições possíveis para o público apreciar o trabalho. Talvez o filme relembre as pessoas porque elas gostam de cinema acima de tudo. Há algo meio infantil, você olha como se fosse pela primeira vez. É uma história "era uma vez", num filme bem estranho, em preto e branco, eles falam e você não ouve. É uma estranha representação da realidade. Não é nada realístico. É um show. Não sei, talvez as pessoas se sintam tocadas porque é um filme muito improvável, que vem de lugar nenhum.
Você se sente um peixe fora d'água nessas premiações?
Não, porque um peixe fora d'água morre [risos]. Me sinto como uma criança na Disneylândia. Olho para todos os lugares e vejo ícones. É realmente incrível. Dois dias atrás tive uma conversa com Meryl Streep e ela foi tão simpática. Ontem alguém me contou que Lauren Bacall viu o filme duas vezes na sequência e, no dia seguinte, viu pela terceira vez. Estas coisas são inacreditáveis.
Sente que está carregando a bandeira da França?
Oh, não, não. Eu realmente não ligo para isso. Não tenho vergonha de ser francês, mas também não tenho orgulho. Eu não tenho bandeiras. Sou diretor de cinema.
Apesar de ser um filme sobre o cinema mudo e falado, qual a mensagem da história para o público de hoje?
As pessoas ficam tocadas pelo formato, mas elas temem que seja apenas um artifício. E ficam felizes de que há uma história por trás. Tem a história de amor e todo mundo ama histórias de amor, mas não é esse o ponto. Há algo sobre como o mundo está girando cada vez mais e mais rápido. No século 19, por exemplo, você nascia num mundo e morria no mesmo, nada quase mudava. Hoje você nasce num mundo e vai morrer num outro muito mais diferente. O jeito de trabalhar, de ter família, o jeito de se comunicar, viajar, tudo está mudando. Isto significa que teremos que enfrentar estes períodos de transições e nos adaptar. Isto é um temor para muita gente. Quando eu era criança, pessoas passavam a vida toda trabalhando na mesma fábrica ou no mesmo escritório. As pessoas têm medo do futuro, das crises. Então talvez isto ressoe no filme. Outra coisa, e digo isto porque muita gente me falou: as pessoas se sentem tocadas pela forma como foi feito. É um filme muito improvável, ninguém acredita no filme. E acho que existe algo tocante nisto, fizemos apesar de tudo, apesar do senso comum.
Dá para comparar o personagem do filme, um ator do cinema mudo que se nega a fazer filmes falados, com atores de hoje hesitantes com processos tecnológicos, como o CGI [imagens geradas por computador através de uma performance real, como em "Avatar"]?
Não sei, acho que não. Sabe, se tivesse que votar para o Oscar, eu votaria em Andy Serkis. Eu amo "Planeta dos Macacos: A Origem". É maravilhoso, muito bem escrito, muito bem trabalhado. E a performance do personagem é inacreditável, faz com que as pessoas acreditem que um macaco possa falar. Mas você pode ter Andy Serkis e Jean Dujardin num filme bem tradicional. É a diversidade do cinema. Um dos dramas do passado é que a geração dos filmes falados nunca voltou para ver os filmes mudos. Então meu único medo é se todas as TVs virassem 3D e ninguém mais assistisse a 2D. Seria uma vergonha. Há tantos filmes maravilhosos. Mas não acho que o futuro irá matar o presente. Será uma continuação.
Como você começou a ver filmes mudos?
Quando eu era criança, lembro que meu avô me levava com meu irmão para um cinema onde passavam apenas filmes mudos, Charles Chaplin, Buster Keaton e "O Gordo e O Magro". Mas eram mais esquetes de comédia, não filmes tradicionais. Esses eu conheci mais tarde na vida. E quando já era diretor, realmente virou uma fantasia fazer um filme mudo. E preciso dizer que não sou o único. Você não imagina quantos diretores já vieram me dizer que sonham em fazer. Alguns deles estão na corrida pelo Oscar. Mas não vou dizer nomes...
E como faz para encontrar esses filmes hoje em dia?
Esse é o grande benefício da internet, dá para achar de tudo. Na Amazon, por exemplo. Em Paris, temos a Cinemateca, que tem uma programação incrível.
É verdade que seu próximo filme será um remake de "The Search" (1948)?
Não será um remake total. O original se passa na Segunda Guerra Mundial, sobre uma mãe à procura do filho, que por sua vez cruza com um soldado do exército americano. O cenário é a Europa e a Alemanha do pós-guerra. Queremos fazer nos dias de hoje, com outros cenários.
domingo, 22 de janeiro de 2012
"O Artista" vence prêmio do Sindicato dos Produtores dos EUA
Por Piya Sinha-Roy
LOS ANGELES (Reuters) - "O Artista" continua seu romance com o cinema norte-americano depois de ganhar o prêmio de melhor filme produzido no sábado, na premiação do Sindicato dos Produtores (PGA, na sigla em inglês), aumentando suas chances de ser indicado ao Oscar antes do anúncio, na próxima semana, dos filmes que concorrerão ao prêmio da Academia.
A comédia francesa em preto e branco, que traz no elenco Jean Dujardin e Berenice Bejo, é uma homenagem à era antes do cinema falado de Hollywood nos anos 1920 e 1930, e conta a história de uma estrela do cinema mudo cuja carreira começa a decair conforme o som entra no mundo do cinema.
"Quando Michel Hazanavicius e eu sonhamos em fazer 'O Artista', sabíamos que estávamos sonhando em escrever uma carta de amor ao cinema americano. Nunca imaginamos que, em troca, receberíamos um gosto de sentir o sonho americano", disse Thomas Langmann, produtor do filme, em seu discurso de agradecimento em Beverly Hills.A produção vem colhendo prêmios no período que antecede ao Oscar. Foi escolhido o melhor filme pelos críticos de Londres e também no Globo de Ouro no início deste mês.
No sábado, disputava contra outros nove concorrentes, incluindo a comédia "Bridesmaids", o drama em defesa dos direitos civis "Histórias Cruzadas" e o épico de Steven Spielberg "Cavalo de Guerra."
"As Aventuras de Tintin", produzido por Spielberg, ganhou na categoria de filme animado melhor produzido.
A premiação do Sindicato dos Produtores é importante na disputa pelo Oscar, em 26 de fevereiro, já que muitos dos mais de 5.000 membros do PGA participam da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que vota no Oscar.Nos últimos quatro anos, o filme eleito como o mais bem produzido pelos produtores acabou ganhando o Oscar de melhor filme: em 2008 foi "Onde os Fracos Não Têm Vez", "Quem Quer Ser um Milionário" em 2009, "Guerra ao Terror" em 2010 e "O Discurso do Rei" em 2011.
Angelina Jolie recebeu o prêmio Stanley Kramer para "In the Land of Blood and Honey", que ela escreveu, dirigiu e produziu, uma honraria reservada para contribuições que destacam questões sociais provocadoras.
A atriz, que já ganhou um Oscar, fez um discurso de agradecimento sóbrio, observando que quando o filme de guerra "A Lista de Schindler" ganhou um PGA em 1994, durante a guerra bósnia, "o mundo fez vista grossa" às atrocidades no Leste europeu na época.
Spielberg ficou com o prêmio David O'Selznick e a lenda das histórias em quadrinhos Stan Lee recebeu o prêmio Vanguard, apresentado pelo "homem-aranha", o ator Tobey Maguire.
Ambos foram ovacionados ao subirem ao palco.
The Artist (Trailer) por tv-prime
LOS ANGELES (Reuters) - "O Artista" continua seu romance com o cinema norte-americano depois de ganhar o prêmio de melhor filme produzido no sábado, na premiação do Sindicato dos Produtores (PGA, na sigla em inglês), aumentando suas chances de ser indicado ao Oscar antes do anúncio, na próxima semana, dos filmes que concorrerão ao prêmio da Academia.
A comédia francesa em preto e branco, que traz no elenco Jean Dujardin e Berenice Bejo, é uma homenagem à era antes do cinema falado de Hollywood nos anos 1920 e 1930, e conta a história de uma estrela do cinema mudo cuja carreira começa a decair conforme o som entra no mundo do cinema.
"Quando Michel Hazanavicius e eu sonhamos em fazer 'O Artista', sabíamos que estávamos sonhando em escrever uma carta de amor ao cinema americano. Nunca imaginamos que, em troca, receberíamos um gosto de sentir o sonho americano", disse Thomas Langmann, produtor do filme, em seu discurso de agradecimento em Beverly Hills.A produção vem colhendo prêmios no período que antecede ao Oscar. Foi escolhido o melhor filme pelos críticos de Londres e também no Globo de Ouro no início deste mês.
No sábado, disputava contra outros nove concorrentes, incluindo a comédia "Bridesmaids", o drama em defesa dos direitos civis "Histórias Cruzadas" e o épico de Steven Spielberg "Cavalo de Guerra."
"As Aventuras de Tintin", produzido por Spielberg, ganhou na categoria de filme animado melhor produzido.
A premiação do Sindicato dos Produtores é importante na disputa pelo Oscar, em 26 de fevereiro, já que muitos dos mais de 5.000 membros do PGA participam da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que vota no Oscar.Nos últimos quatro anos, o filme eleito como o mais bem produzido pelos produtores acabou ganhando o Oscar de melhor filme: em 2008 foi "Onde os Fracos Não Têm Vez", "Quem Quer Ser um Milionário" em 2009, "Guerra ao Terror" em 2010 e "O Discurso do Rei" em 2011.
Angelina Jolie recebeu o prêmio Stanley Kramer para "In the Land of Blood and Honey", que ela escreveu, dirigiu e produziu, uma honraria reservada para contribuições que destacam questões sociais provocadoras.
A atriz, que já ganhou um Oscar, fez um discurso de agradecimento sóbrio, observando que quando o filme de guerra "A Lista de Schindler" ganhou um PGA em 1994, durante a guerra bósnia, "o mundo fez vista grossa" às atrocidades no Leste europeu na época.
Spielberg ficou com o prêmio David O'Selznick e a lenda das histórias em quadrinhos Stan Lee recebeu o prêmio Vanguard, apresentado pelo "homem-aranha", o ator Tobey Maguire.
Ambos foram ovacionados ao subirem ao palco.
The Artist (Trailer) por tv-prime
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
'The artist' e 'Histórias cruzadas' triunfam em prêmio da crítica
Critic's Choice aconteceu nesta quinta (12) nos Estados Unidos.
George Clooney e Scorsese também foram premiados.
Da EFE
A 17ª edição do Critic's Choice coroou nesta quinta-feira (12) o filme mudo "The artist" e o drama racial "Histórias cruzadas" como os grandes vencedores da premiação.
O francês "The Artist", rodado em preto e branco, levou os prêmios de melhor filme e melhor diretor (Michel Hazanavicius), enquanto "Histórias cruzadas" foi laureado pelas atuações de Viola Davis (melhor atriz) e Octavia Spencer (melhor atriz coadjuvante), assim como por eu elenco por completo.
George Clooney foi eleito melhor ator por seu trabalho em "Os descendentes", enquanto Christopher Plummer ("Toda forma de amor") levou o prêmio de melhor ator coadjuvante.

Além disso, a estatueta ao melhor roteiro original foi para "Meia-noite em Paris", enquanto "O homem que mudou o jogo" levou a de melhor roteiro adaptado.
"Rango" venceu como melhor animação, "Missão madrinha de casamento" foi coroada melhor comédia e "A separação", de Asghar Farhadi, acabou como melhor filme estrangeiro.
Thomas Horn ("Tão forte e tão perto") foi escolhido o melhor jovem ator, e "George Harrison: living in the material world", de Martin Scorsese, o melhor documentário.Os prêmios do Critic's Choice, entregues no Hollywood Palladium, são escolhidos por mais de 250 membros da Associação de Críticos Cinematográficos de Rádio e Televisão dos EUA e com assiduidade concordam com os candidatos e agraciados no Oscar.
"The artist" e "Hugo" partiam como favoritos, com 11 candidaturas cada um, três mais que "Histórias cruzadas" e "Drive".
O francês "The Artist", rodado em preto e branco, levou os prêmios de melhor filme e melhor diretor (Michel Hazanavicius), enquanto "Histórias cruzadas" foi laureado pelas atuações de Viola Davis (melhor atriz) e Octavia Spencer (melhor atriz coadjuvante), assim como por eu elenco por completo.
George Clooney foi eleito melhor ator por seu trabalho em "Os descendentes", enquanto Christopher Plummer ("Toda forma de amor") levou o prêmio de melhor ator coadjuvante.

Elenco, diretor e produtores do filme 'The artist' posam com o troféu vencido no prêmio Critic's Choice (Foto: Danny Moloshok/Reuters)
"Sinto-me terrivelmente jovem esta noite", disse o veterano ator ao receber o prêmio. "Devolveram minha juventude", acrescentou.Além disso, a estatueta ao melhor roteiro original foi para "Meia-noite em Paris", enquanto "O homem que mudou o jogo" levou a de melhor roteiro adaptado.
"Rango" venceu como melhor animação, "Missão madrinha de casamento" foi coroada melhor comédia e "A separação", de Asghar Farhadi, acabou como melhor filme estrangeiro.
Thomas Horn ("Tão forte e tão perto") foi escolhido o melhor jovem ator, e "George Harrison: living in the material world", de Martin Scorsese, o melhor documentário.Os prêmios do Critic's Choice, entregues no Hollywood Palladium, são escolhidos por mais de 250 membros da Associação de Críticos Cinematográficos de Rádio e Televisão dos EUA e com assiduidade concordam com os candidatos e agraciados no Oscar.
"The artist" e "Hugo" partiam como favoritos, com 11 candidaturas cada um, três mais que "Histórias cruzadas" e "Drive".
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