terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Prefeitura de São Paulo lançará campanha Sampa na Luta Contra a Homofobia neste domingo

Sampa na Luta Contra Homofobia é a campanha que chega nesta segunda-feira às ruas de São Paulo

Selo da campanha da Prefeitura pelo fim da homofobia na cidade
Selo da campanha da Prefeitura pelo fim da homofobia na cidade
A cidade de São Paulo ganhará uma campanha contra homofobia chamada de “Sampa na Luta Contra a Homofobia”. A iniciativa é da Prefeitura da cidade, por meio do CADS, a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual do município.
O lançamento da campanha acontecerá neste domingo, 27, no centro da capital paulistana. A rainha do carnaval paulistano, Luana Campos, será embaixatriz da campanha. A campanha pretende elevar as denúncias de atos homofóbicos na cidade, que para a Prefeitura são subnotificados. Eduardo Cardoso, do CADS, pretende “mobilizar a sociedade contra todo tipo de violência”, através desta campanha.
Panfletos, cartazes e vídeos serão divulgados em redes sociais. Todo o material terá um telefone para denunciar qualquer ato homofóbico acontecido na cidade de São Paulo, desde um xingamento na rua até as atos discriminatórios que ocorram em estabelecimentos comerciais e públicos.
“Nós vamos divulgar os telefones para denúncia e dar dicas de segurança para evitar ataques como os que ocorreram na Avenida Paulista”, revela Eduardo Cardoso. Os cartazes, panfletos e flyes começam a ser distribuídos nos blocos de carnaval que começam nesta segunda-feira, 21, com o Bloco do Redondo. Depois os clubes gays da cidade e bares passam a receber o material. A campanha segue até a Parada Gay, marcada para 26 de junho.
Casal gay expulso de cinema abre queixa na Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual 
O casal João Batista Júnior e Thiago Soliva, após serem expulsos do cinema Roxy, em Copacabana, no Rio de Janeiro, por terem dado um beijo durante uma sessão, deram queixa à Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual.
Segundo o casal, assim que entraram de mãos dadas no cinema, um segurança passou a segui-los. Quando aconteceu o beijo, o funcionário pediu para que os dois se retirassem da sala.
"Nos comportamos como qualquer casal. Entramos na sala, nos abraçamos e nos beijamos. Quando o segurança viu, ele disse que não podíamos continuar ali daquela maneira. Aí eu perguntei: 'Como?' E ele disse: 'Se beijando'. O indaguei que se ele estivesse com a mulher dele, se ele gostaria de ser retirado da sala por beijá-la, e ele argumentou que homem e mulher é normal se beijarem, e com a gente não", contou João Batista ao "G1".
O grupo Severiano Ribeiro, que administra o cinema Roxy,  afirmou em nota que "lamenta profundamente este episódio". O funcionário foi desligado da empresa que prestava serviços ao cinema. A Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual vai enviar um ofício aos responsáveis pelo cinema para apurar e advertir sobre o ocorrido.

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