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A boate The Week (zona oeste de São Paulo) comemora seu aniversário de sete anos no fim de semana de 16 e 17 de setembro, com muita festa.
Na sexta-feira (16), a casa será comandada pelo DJ francês Antoine Clamaran e pela cantora norte-americana Alexis Jordan. Já no sábado (17), o DJ americano Peter Rauhofer comanda os pick-ups. Os ingressos custam R$ 50, para sexta, e R$ 60, para o sábado, e estão à venda pelo site ingressorapido.com.br.
The Week
Um dos clubes GLS mais badalados da cidade fica em um imenso galpão, com duas pistas de dança, três lounges, deck com piscina e um jardim ao ar livre com pufes e sofás. Aos sábados, há a Babylon, capitaneada pelos DJs João Neto, Paulo Pacheco e convidados, que tocam house e house tribal. (GLS)
Classificação: Proibido para menores de 18 anos. The Week
R. Guaicurus, 324 - Água Branca - Oeste. Telefone: 3868-9944.
Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Ingresso: R$ 50 (homem) e R$ 70 (mulher).
Tem área para fumantes. Não aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem mesas ao ar livre. Tem conexão wi-fi. 2.600 pessoas. Valet (R$ 25).
Quando
sábado: 24h às 8h30
domingo: 17h à 1h (mensalmente)
Edy Star (nascido Edivaldo Souza em Juazeiro, Bahia, em 1938) é um cantor, ator, dançarino, produtor teatral e artista plástico brasileiro.
Começou sua carreira artística em Salvador no início da década de 1960 e ganhou notoriedade por suas apresentações em boates no Rio de Janeiro e São Paulo, pela participação no disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (CBS-1971), juntamente com Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Míriam Batucada, e por estrelar em 1975 a primeira montagem brasileira da peça Rocky Horror Show, produzida por Guilherme Araújo. Gravou um disco - Sweet Edy (Som Livre-1974) - só com músicas compostas especialmente para ele por nomes da MPB como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros.
É tido como o primeiro artista glitter (ou glam) do Brasil. Foi também o primeiro a assumir sua homossexualidade em público no meio artístico.Vive há 15 anos em Madri, na Espanha, onde trabalha como mestre-de-cerimônias de um cabaré.
Biografia
Nascido às margens do Rio São Francisco, em Juazeiro (BA), Edy Star vem de uma família de classe média de Salvador. O pai era escriturário, fotógrafo amador e atuava como juiz de futebol nas horas vagas. Sua mãe, dona-de-casa. Os dois se conheceram quando o pai de Edy foi apitar num jogo em Juazeiro. O relacionamento dos dois não era muito bem visto pela família do pai, mas ele acabou se casando e fixando residência em Juazeiro. Edy nasceu em 1938 e um ano depois a família se mudou para Salvador.Com seu irmão e irmã, Edy teve uma infância agradável na capital baiana, vivendo numa ampla casa com quintal repleto de bananeiras, coqueiros e mangueiras. Sempre leu muito desde pequeno, de gibis a revistas como O Tico Tico, Edição Maravilhosa, Vida Infantil, etc, a publicações como Revista da Semana, O Cruzeiro e Revista Globo.
Aos 17 anos, já tinha lido quase toda a literatura clássica juvenil, de Alexandre Dumas a Érico Veríssimo, de Monteiro Lobato a Charles Dickens, de Edgar Alan Poe a Jorge Amado. Sempre gostou muito de desenhar e assim aprimorou seu traço que anos mais tarde foram a base para sua carreira paralela como pintor.Outra paixão de Edy é a música. Em sua casa, ouvia principalmente as rádios Nacional (do Rio de Janeiro) e Mayrink Veiga, além dos programas locais da Rádio Sociedade da Bahia - principalmente a Hora da Criança, que ia ao ar todos os domingos às 9 horas da manhã. Seu pai costumava levá-lo aos estúdios do programa, que era comandado pelo professor e jornalista Adroaldo Ribeiro Costa. Quando chegava em casa, improvisava microfone e palco no quintal, e cantava com seus dois irmãos.
A primeira experiência de Edy com o palco aconteceu quando ele tinha 13 anos (1951). Seu pai o observava nas sessões improvisadas de cantoria e o inscreveu no programa A Hora da Criança. Durante os ensaios, realizados no Passeio Público de Salvador, teve também aulas de teatro. Montavam operetas baseadas na obra de Monteiro Lobato e a primeira peça de Edy foi 'Narizinho', em que encarnou o Major Agarra-e-num-larga-mais, um sapo guardião do palácio das Águas Claras. Ganhou nessa época o apelido de 'sapo'. Carreira
Começou a atuar profissionalmente no teatro em 1963, em Salvador, depois de sair da companhia de teatro infantil Hora da Criança e trabalhar como ator amador durante alguns anos em circos na Bahia. Entrou para a Companhia Baiana de Comédias (CBC), percorrendo o interior baiano e alguns outros estados nordestinos.Foi indicado, em Recife, como um dos melhores atores itinerantes da região e acabou contratado em 1967 pela Prodarte para participar do musical Memórias de 2 Cantadores, atuando junto com Teca Calazans, Naná Vasconcellos e Geraldo Azevedo. A peça ganhou diversos prêmios no Festival de Teatro de Pernambuco (1968): Melhor Musical, Melhor Figurino e Melhor Conjunto.Nessa época se aventurou na recém criada indústria de televisão, trabalhando como produtor artístico na TV Jornal do Commercio (Recife) e na TV Itapuã (Salvador), entre 1968 e 1971.
Encontro com Raul e a sociedade kavernista
Paralelamente iniciou sua carreira como cantor nas rádios Sociedade da Bahia e Cultura da Bahia, onde conheceu Raul Seixas. No início, a relação de ambos não era das melhores. Raul era a atração principal da emissora (com seu grupo Os Panteras) e ficou enciumado ao ver o sucesso que Edy fez com sua versão histriônica de um sucesso da época, La Bamba. A presença de palco de Edy conquistou muitos fãs entre os ouvintes e público (os shows eram ao vivo no estúdio da rádio), mas entre eles não estava Raul. No entanto, aos poucos, os dois foram vendo que tinham mais afinidades do que diferenças e a amizade logo se firmou.
Quando Raul foi contratado, em 1970, como produtor musical pela gravadora Columbia (CBS Discos), no Rio de Janeiro, levou Edy com ele. O primeiro trabalho da recém formada parceria foi a gravação de um compacto de Edy (que ainda não havia adotado 'Star' como sobrenome): no lado A, 'Aqui é quente, bicho', composição de Raul especialmente feita para Edy. No lado B, 'Matilda', produzida por Raul.Em 1971, Raul, Edy, Sérgio Sampaio e Míriam Batucada se juntaram para gravar o disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10. O disco, inspirado no Sgt Pepper's dos Beatles e no compositor e instrumentistas americano Frank Zappa, foi lançado em setembro e completamente ignorado por público e crítica. Há muitas lendas em torno do disco e uma delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. “Isso é uma bobagem”, afirmou em entrevista para a revista Outra Coisa (edição de agosto de 2007). “O diretor-presidente entrou de férias e coincidiu. Ele não sabia mas o pessoal todo do estúdio de gravação estava lá, foi um trabalho profissional, não foi feito nas coxas. Infelizmente o disco não teve apoio, divulgação, nada. E também não vendeu, não chamou a atenção nem do público nem da crítica e encalhou nas lojas. Mas isso não foi privilégio nosso. O Araçá Azul, do Caetano, que é uma maravilha, também foi execrado quando foi lançado”, lembra. “E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, ele produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada. Saiu tempos depois, numa boa, com um bom contrato em outra gravadora (RCA Victor).”
Edy vira Star
Depois da experiência kavernista, Edy passou a cantar em cabarés e boates da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no período entre 1972 e 1973, adotando o sobrenome 'Star'. O local era ponto habitual de artistas, jornalistas e intelectuais da época, e o show de Edy chamou a atenção da turma d'O Pasquim, que o elevou a condição de pop-star. Passou então a atuar em boates da zona sul carioca (como a badalada Number One) e em teatros de revista, além de temporadas em São Paulo (boate Up's). Foi contratado pela gravadora Som Livre, onde gravou em 1974 o disco Sweet Edy, com composições feitas especialmente para ele por nomes consagrados da música popular brasileira, entre os quais Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Foi contratado também pela Rede Globo de Televisão e participou de programas musicais na extinta Rede Tupi (1973-1976).Como artista plástico, tem no currículo mais de 30 exposições nos Estados Unidos e Europa, 16 das quais individuais e quatro Bienais. Seu penúltimo catálogo de obras tem prefácio escrito pelo escritor Jorge Amado. Suas obras estão em museus e coleções particulares brasileiras. Como artista plástico, Edy é verbete no Dicionário de Artes Plásticas do Brasil, de Roberto Pontual.Como cantor de Rock Glam, é verbete da enciclopédia ABZ do Rock Brasileiro, de Marcelo Dolabela (1987). Frank-n-Furter de Rocky Horror Show
Em 1975, foi convidado pelo produtor Guilherme Araújo (falecido em março de 2007) para fazer o papel de Frank-n-Furter, o cientista transsexual de Rocky Horror Show, na primeira montagem brasileira da peça de Richard O'Brien - realizada no Teatro da Praia, em Ipanema. Jorge Mautner traduziu o texto e foram convidados a participar nomes do rock nacional da época, como Wanderléia, Raul Seixas, Zé Rodrix e outros. Apenas Zé Rodrix vingou no elenco. Edy inicialmente recusou o papel por discordar da tradução sem adaptação para o Brasil das referências a filmes B de terror americanos e também por não gostar da indicação de Rubens Corrêa para a direção da peça. O papel principal ficou com Eduardo Conde. Faziam parte do elenco: Vera Setta, Betina Viana, Wolf Maia, Nildo Parente e Lucélia Santos.Vinte dias depois da estreia, Conde ficou doente e Guilherme Araújo retomou o contato com Edy para que ele assumisse o papel, com a missão de fazer o público rir - o que não vinha acontecendo. Uma semana depois, Edy assume o personagem de Frank Father e promove muitas improvisações, o que provocou reações contrárias de parte do elenco. Mas o público gostou da mudança e todos aderiram ao clima de chanchada.
Tomou gosto pela produção teatral e na década de 1980 passou a escrever e dirigir peças, como a comédia A Gargalhada do Peru, atuando ao lado de Leda Lúcia e Jorge Lafond em teatros do Rio de Janeiro e norte do país (1986-1988). Uma releitura sua do clássico O Belo Indiferente, de Jean Cocteau o levou em 1992 ao Festival de Teatro en Primavera de Madri, Espanha. Lá foi convidado com seu grupo a participar das comemorações dos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992). Decidiu então fixar residência na Espanha, primeiramente na cidade catalã e, depois, em Madri. Em 1995, ganhou os prêmios de Melhor Ator de Teatro Alternativo e de Grupo Revelação, com a peça Un Payaso Perdido en Madrid.É contratado desde 1992 da 'casa de fiestas' (cabaré) Chelsea, em Madri, como diretor de shows.Foi convidado pela Secretaria de Cultura da Cidade de Sâo Paulo, para apresentar-se na Virada Cultural de Sâo Paulo, em maio de 2009, e por sua performance refazendo todo o disco "Sociedade da Grâ-Ordem Kavernista - Apresenta Sessâo das 10", foi considerado o Melhor Show do Palco 20 Anos sem Raul.
Em outubro esteve em Santos - SP, com o show `Carrossel de Baco convida Edy Star*´, e esse espetáculo foi indicado ao Premio Plínio Marcos como Melhor Show Musical do Ano. Curiosidades
O apelido de Bofélia foi dado por Raul Seixas durante o convívio de ambos nos programas de rádio em Salvador. Bofe é uma gíria do mundo gay que significa 'homem hetero'. Para Raul, Edy era a bicha mais macho que ele já conhecera.Em 1975, para ajudar a promover o Baile dos Artistas no Teatro Vila Velha (Salvador), se candidatou a Rainha do Carnaval. Ficou em segundo lugar, perdendo apenas para a modelo Marina Montini, então musa do pintor Di Cavalcanti.Edy já teve uma respeitável coleção de LPs e CDs - quase 5 mil - mas sem ter onde guardá-los, principalmente depois que foi morar em Madri, se desfez de boa parte deles, vendendo lotes de 50 a 100 discos por R$ 50 cada.
O blog que Edy Star mantém desde 2006, é uma versão preliminar de sua biografia, com dados sobre sua vida pessoal, carreira artística e casos curiosos que viveu ao longo de cinco décadas. O título provisório da futura biografia é: "Me Atirei no Pau do Gato". (http://staredy.blogspot.com/) .
Um relatório divulgado no final da manhã desta segunda-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) revela que 260 homossexuais, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil no ano passado, um crescimento de 31,3% em relação ao mesmo período de 2009 (198 mortes violentas). Em relação aos últimos cinco anos, o aumento é ainda muito maior: 113%.
De acordo com o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, o número de assassinatos “certamente é maior”. “Os nossos dados estão baseados em notícias de jornal, internet e relatórios enviados para o nosso grupo por entidades que defendem os direitos dos homossexuais, já que não existem estatísticas oficiais sobre este tipo de crime no Brasil”.Professor aposentado da UFBa (Universidade Federal da Bahia), Mott acrescentou que, apesar de todos os problemas relacionados às estatísticas, os dados do GGB são o principal documento do Brasil na catalogação de crimes cometidos contra os homossexuais. “Desde 1980 nós divulgamos relatórios anuais e os nossos números são normalmente citados pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.”
Pelos números do GGB, dentre as vítimas, 140 eram gays; 110, travestis, e dez, lésbicas. “O pior de tudo é que há uma inércia do governo federal. Somente nos três primeiros meses deste ano já recebemos documentos comprovando o assassinato de 65 homossexuais”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. A Bahia, pelo segundo ano consecutivo, lidera a lista em números absolutos: 29 homicídios, seguida de Alagoas, com 24 mortes, e Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 cada. Segundo o GGB, o Nordeste confirma ser a região mais homofóbica: registrou 43% dos LGBT assassinados. “O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é, aproximadamente, 80% mais elevado do que no Sul e no Sudeste”, disse Mott.Por faixa etária, 46% das vítimas tinham menos de 30 anos. Pelos dados do GGB, a vítima mais nova tinha 14 anos (um travesti, morto com 14 tiros em Maceió), e a mais velha, 78 anos --um aposentado assassinado com golpes de facão, em União dos Palmares (AL). O relatório do GGB informa, ainda, que 43% dos homossexuais foram assassinados a tiros. Outros 27% morreram com golpes de faca, 18% foram espancados ou apedrejados e 12%, sufocados ou enforcados.
“Vários destes crimes revelam o ódio da homofobia, sendo praticados com requintes de crueldade, tortura e castração”, disse Marcelo Cerqueira. “Somente vamos reduzir estes tristes números quando a população a respeitar os direitos humanos dos homossexuais por meio de leis afirmativas da cidadania, a polícia e Justiça punirem com toda severidade a homofobia e, sobretudo, quando os próprios gays e travestis evitarem situações de risco, não levando desconhecidos para casa.”
Evento acontece neste domingo em comemoração a aniversário de boate.Prefeitura irá distribuir material informativo sobre a homofobia.
Do G1 SP
Jogadoras 'entraram em campo' em 2010 (Foto: Divulgação/Blue Space)
Dois times entrarão na tarde deste domingo (20) em uma quadra de futebol improvisada na Rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para disputar uma partida de futebol. Mas, no lugar de calções e chuteiras, os jogadores vestem saias rodadas e salto alto. O "Futebol de Drag Queens" está previsto para começar às 15h e deve reunir cerca de 2 mil torcedores, segundo a organização.
O evento acontece anualmente em comemoração ao aniversário de uma boate gay que fica na mesma rua. A partida envolve, além das drag queens e de transformistas, funcionários da casa noturna. Quem irá apitar o jogo será a transformista Silvetty Montilla. “É uma grande brincadeira. Futebol mesmo é um pouco raro”, afirmou.Além do futebol, funcionários da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual, da Prefeitura, irão distribuir material informativo sobre a campanha "Sampa na luta contra a homofobia" – ação realizada para informar sobre o preconceito contra gays na cidade de São Paulo e sobre a importância das denúncias de atos homofóbicos.
Jogadoras enfrentam equipe de boate (Foto: Divulgação/Blue Space)
Reza a lenda que no fim de todo arco-íris pode-se encontrar um pote cheio de ouro. E, dependendo de como cada um interpreta o seu arco-íris, isso pode até ser verdadeiro. O fenômeno meteorológico colorido acabou tornando-se o símbolo do movimento GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). E, metaforicamente, quem tem investido no arco-íris, ou melhor, nessa parcela importante da população que cada vez mais luta por seus direitos, tem alcançado o seu “pote de ouro”. “Não é que vem aumentando o número de gays, ao contrário do que muita gente pensa. Mas as pessoas estão conquistando sua independência financeira e sentindo-se mais à vontade para assumir-se sem o ranço e o preconceito de anos atrás. Ainda há muito para melhorar, mas a sociedade já aceita mais você ser o que quiser. É um mercado importante que cada vez cresce mais”, acredita a DJ Elenita Rodrigues, que ficou conhecida no país após participar do BBB em 2010.
Antes mesmo do reality-show, Elenita já frequentava e tocava em baladas GLS porque, segundo ela, o tipo de música que discoteca, o house mais tribal, é um estilo bem voltado para esse público. “É uma energia muito intensa. Os baladeiros não estão nem aí e ficam à vontade mesmo. Tanto é que, em várias festas gays, há héteros também, porque geralmente são baladas com música boa, duram até mais tarde e são muito animadas. Daqui a pouco, espero não ter mais esse rótulo de evento gay ou hétero”, comenta.
Participantes de Big Brother são algumas das celebridades que estão sempre presentes nas baladas GLS. Ricardo Lucas, um dos produtores da festa Let’s Club, que ocorre todas às sextas-feiras na boate Blue Space, diz que os organizadores desse tipo de evento estão sempre antenados com quem está na mídia e analisam se o artista tem ou não a ver com o público gay. “Não vou trazer qualquer artista que é bacana, mas que não se identifica com o nosso público. Não dá para arriscar. A Wanessa é uma das que tem levantado a bandeira do público gay, a Preta Gil também. Quando fazemos festas anos 1980, trazemos as divas daquela época, como a Rosanah e a Gretchen. Isso sem falar nos BBBs que sempre aparecem para fazer uma presença VIP, especialmente os da edição passada, que se identificaram muito com a questão gay, como a Elenita, o Serginho e o Dicésar”, comenta Ricardo, que se prepara para trazer, na próxima sexta, dia 11, na edição Top na Balada, da festa Let’s Club, a transexual Ariadna, primeira eliminada do BBB 11.
O encanto GLS
Uma das artistas que acabou se tornando um verdadeiro ícone dos gays é a cantora Wanessa. Ela atribui boa parte dessa identificação à atual fase pop e dance de sua carreira e acrescenta que o resultado tem sido extremamente satisfatório. “Foi algo que ocorreu naturalmente. Sempre tive muitos fãs gays. Eles são animados, adoram dançar, se divertir e identificam-se com minhas novas músicas. Eles vão para o show com a intenção de ver o artista, mas também se divertir muito. Percebi que adoram um show cheio de coreografias e performances. Eu acredito nesse mercado”, destaca.
Considerada uma das divas da década de 1980, a cantora Rosanah Fienngo, conhecida pelo hit O amor e o poder, acredita que o público gay é mais exigente e gosta do que é ousado, impactante e encantador. “As divas do mundo gay, geralmente, são artistas que fazem diferença no mercado. Esse público gosta de vozeirão feminino e de quem canta de verdade, acima de tudo”, expõe.A artista, que se prepara para um novo projeto, o CD e DVD Rosanah Rocks, conta que, atualmente, por estar envolvida com outros compromissos profissionais, como shows fora do país, tem feito poucos eventos em boate e casas GLS, mas, sempre que se encontra com esse público, é uma festa! “O mercado gay, no momento, está sendo das grandes divas. E isso no mundo inteiro. Lady Gaga é uma delas. Os gays sempre foram uma boa parte do meu público, tenho grandes amigos, gosto e me divirto muito com eles”, ressalta.
Outra que passou a investir intensamente no mercado GLS é a cantora Preta Gil. Por ter nascido em um ambiente liberal e sem preconceitos, Preta afirma que isso facilitou bastante sua aproximação com eles. Sem falar no jeito espontâneo com que ela conduz sua vida e carreira. “Sou como eles, autêntica, tenho espontaneidade, uma personalidade extrovertida, alegre, pra cima. Sou livre de preconceitos, fui criada dessa maneira. Tenho uma liberdade muito grande em mim. Então, essa identificação vem de uma forma natural. Tenho muito orgulho de os gays identificarem-se comigo”, declara.
Mercado consumidor
30 milhões
Total de brasileiros gays (10% da população)
Eles gastam 30% a mais do que os héteros
R$ 150 bilhões
Valor que esse segmento movimenta no país (Fonte: Câmara de Comércio GLS do Brasil)
Por Ana clara Brant, do Correio Braziliense
A ex-BBB Ariadna vai ser a rainha do baile gay de uma cervejaria durante o Carnaval. A novidade foi divulgada pela morena em seu twitter: "Para quem ainda não sabe, sou a rainha do baile gay. Minha fantasia vai ser babado. É algo que vocês já viram, mas a ideia é superbacana".
A festa irá acontecer na terça-feira, dia 08, no Armazém 4, no Rio de Janeiro. Os ingressos variam de R$ 180 à R$ 450 e podem ser comprados pelo site da festa.
O público GLS escolheu um novo point no Brasil. No litoral sul de Florianópolis, gays do mundo inteiro encontram um ambiente criado especialmente para eles.
O público GLS escolheu um novo point no Brasil.Um refúgio no litoral sul de Florianópolis. Em uma pousada, gays do mundo inteiro encontram um ambiente criado especialmente para eles.
“Tem gente que vem fazer esportes, natureza, observação de baleias, de golfinhos, observação de plantas”, diz Talmir Duarte, presidente da Associação Brasileira de Turismo.O professor Américo Sampaio e Paul vieram de Londres. “Como gay em Florianópolis, eu me sinto muito relaxado, feliz, todo mundo tem uma mente aberta e respeitam uns aos outros. Nós nos sentimos muito bem integrados”, diz Américo Sampaio.
Badalação tem mesmo de sobra. Bares, boates e festas - tudo sob medida para o público GLS. “Nestes dois últimos anos começaram a vir selos de festas do exterior, Europa, todas as festas que rolam em Ibiza agora estão rolando aqui em Florianópolis”, conta o empresário Eduarco Albani.A "praia" é deles, mas tem hétero que faz questão de invadir as baladas gays. “São muito mais animadas, com certeza, muito mais animadas”, garante a atriz Simone Silva. “Todo mundo se dá bem, é interessante, é diferente”, elogia o gerente de marketing Vitor Favero.A Parada Gay de Florianópolis foi uma das que mais cresceu no Brasil. A ilha também entrou na rota de cruzeiros internacionais GLS. A agenda do público tem programação o ano inteiro. O ponto alto é o carnaval.Florianópolis é um dos destinos mais procurados da comunidade GLS, só perde para São Paulo e Rio de Janeiro. A ilha oferece um número de atrações cada vez maior. Um cantinho da Praia Mole, por exemplo, é muito frequentado por eles.
“É a primeira vez que eu venho e virei sempre. Estou me sentindo em casa”, comemora o agente de aeroporto Hélio Roque.
Segunda-feira de Carnaval é dia de Pop Gay em Florianópolis
A 18ª edição da festa tem expectativa de público de 40 mil pessoas na Praça Tancredo Neves
A segunda-feira de Carnaval é dia do tradicional Pop Gay em Florianópolis. A festa do público LGBT na Capital chega a sua 18ª edição com expectativa de atrair 40 mil pessoas para a Praça Tancredo Neves, em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no centro da cidade. A partir das 22h, candidatos de todo o Brasil vão disputar os títulos de Beauty Queen, que premia o mais elegante, e Drag Queen, que elege o concorrente mais produzido. A premiação para cada categoria é de R$ 2 mil. As inscrições serão aceitas também no local do evento, a partir das 18h. Saiba mais sobre o evento
O primeiro palco do concurso de drag queens foi o Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis, em 1993. O evento, então chamado Gala Gay, era organizado pelo bloco carnavalesco Liberdade.Em 1995, Marcos Caneta, um dos fundadores, sugeriu a mudança da festa para a avenida Hercílio Luz. Com o aumento do público, o evento foi transferido em 2009 para a Praça Tancredo Neves.O jornalista Roberto Kessler, vestido de mulher, e Luiza Gutierrez, com roupas de homem, foram os primeiros apresentadores do concurso com o atual nome. Com a morte de Kessler em 1999, outros nomes foram convidados para apresentar o Pop Gay.Em 2000, o cabeleireiro Ciro Brilhante esteve no comando do palco. No ano seguinte, foi a vez de Ricardo Saugo, conhecido como Vogue, e que apresentou a festa também em 2002. Desde 2003, o performista Sílvio Cássio Bernardo, mais conhecido como Silvetty Montilla, é quem apresenta o show.
Sampa na Luta Contra Homofobia é a campanha que chega nesta segunda-feira às ruas de São Paulo
Selo da campanha da Prefeitura pelo fim da homofobia na cidade
A cidade de São Paulo ganhará uma campanha contra homofobia chamada de “Sampa na Luta Contra a Homofobia”. A iniciativa é da Prefeitura da cidade, por meio do CADS, a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual do município.
O lançamento da campanha acontecerá neste domingo, 27, no centro da capital paulistana. A rainha do carnaval paulistano, Luana Campos, será embaixatriz da campanha. A campanha pretende elevar as denúncias de atos homofóbicos na cidade, que para a Prefeitura são subnotificados. Eduardo Cardoso, do CADS, pretende “mobilizar a sociedade contra todo tipo de violência”, através desta campanha.
Panfletos, cartazes e vídeos serão divulgados em redes sociais. Todo o material terá um telefone para denunciar qualquer ato homofóbico acontecido na cidade de São Paulo, desde um xingamento na rua até as atos discriminatórios que ocorram em estabelecimentos comerciais e públicos.
“Nós vamos divulgar os telefones para denúncia e dar dicas de segurança para evitar ataques como os que ocorreram na Avenida Paulista”, revela Eduardo Cardoso. Os cartazes, panfletos e flyes começam a ser distribuídos nos blocos de carnaval que começam nesta segunda-feira, 21, com o Bloco do Redondo. Depois os clubes gays da cidade e bares passam a receber o material. A campanha segue até a Parada Gay, marcada para 26 de junho.
Casal gay expulso de cinema abre queixa na Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual O casal João Batista Júnior e Thiago Soliva, após serem expulsos do cinema Roxy, em Copacabana, no Rio de Janeiro, por terem dado um beijo durante uma sessão, deram queixa à Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual.
Segundo o casal, assim que entraram de mãos dadas no cinema, um segurança passou a segui-los. Quando aconteceu o beijo, o funcionário pediu para que os dois se retirassem da sala.
"Nos comportamos como qualquer casal. Entramos na sala, nos abraçamos e nos beijamos. Quando o segurança viu, ele disse que não podíamos continuar ali daquela maneira. Aí eu perguntei: 'Como?' E ele disse: 'Se beijando'. O indaguei que se ele estivesse com a mulher dele, se ele gostaria de ser retirado da sala por beijá-la, e ele argumentou que homem e mulher é normal se beijarem, e com a gente não", contou João Batista ao "G1".
O grupo Severiano Ribeiro, que administra o cinema Roxy, afirmou em nota que "lamenta profundamente este episódio". O funcionário foi desligado da empresa que prestava serviços ao cinema. A Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual vai enviar um ofício aos responsáveis pelo cinema para apurar e advertir sobre o ocorrido.
A polícia reprimiu nesta terça-feira (15) homossexuais que se beijavam em ato público na Plaza de Armas, localizada em Lima, no Peru.
Mary Vargas, ativista do Movimento Homossexual de Lima (MHOL), disse à agência "Efe" que tudo começou quando cerca de 15 homossexuais se beijavam e se abraçavam, sentados nas escadarias da Catedral de Lima, em um ato batizado de "Beijos contra a homofobia".A polícia cercou o grupo e "sem pedir explicações" começou a empurrar os participantes, ameaçando-os com cassetetes e escudos e perseguindo-os em lojas, cafeterias e uma galeria de arte.
No vídeo que você assiste a seguir, gravado por ativistas do MHOL, os participantes gritam frases como "Não sou delinquente, sou apenas homossexual". Uma ativista, Alicia Parra, ficou ferida no protesto e precisou levar dez pontos na cabeça.
O menino Malcolm, de 7 anos, doou US$ 140 (um pouco mais de R$ 230) para duas entidades LGBT nos Estados Unidos.
Ele disse que ouviu num programa de rádio sobre o tratamento discriminatório contra gays e lésbicas e selecionou as ONGs Centro Gay e Lésbico de Los Angeles e a Fundação Human Rights Campaign para doar a quantia.Com o dinheiro, o garoto Malcolm escreveu uma carta dizendo que as escolheu porque ele não acha "justo" que homossexuais "não sejam tratados com igualdade".A mãe do garoto também se envolveu na doação, desafiando as ONGs a levantar US$ 27 mil em uma campanha com o nome de Malcolm. Os ativistas aceitaram a ideia e prometem enviar um comunicado agradecendo a doação.
O site do Centro Gay e Lésbico de Los Angeles destaca que "Malcolm nos dá esperança em nosso futuro. Uma esperança de que quando sua geração alcance a maioridade, toda a homofobia, a discriminação e abuso que nós da comunidade LGBT enfrentamos não existam mais."
A cidade de São Francisco vai ganhar uma versão LGBT da famosa Calçada da Fama, que existe em Los Angeles.
A “Rainbow Honor Walk”, como está sendo chamada, deve ser financiada pela iniciativa privada.
O local que a receberá será na Rua Castro, ponto de maior concentração de lojas, bares, clubes e restaurantes voltados à comunidade LGBT e lar de momentos históricos em prol dos direitos Gays nos Estados Unidos.Uma comissão formada por pessoas da comunidade irá escolher quais personalidades serão homenageadas. Inicialmente serão 20 placas, que conterão um breve resumo sobre a pessoa ou sobre o evento
Segundo a polícia, 21 menores estavam no local, na Zona Oeste da cidade.
Eles foram entregues aos pais; responsáveis pelo espaço serão indiciados.
Do G1 RJ
Policiais da 35ª DP (Campo Grande) fecharam, na madrugada deste domingo (23), uma boate GLS que era frequentada por menores. No local, que fica em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, havia 21 menores, que foram levados à delegacia e entregues aos responsáveis.O homem e a mulher responsáveis pelo evento foram detidos, levados à delegacia, ouvidos e liberados em seguida. Segundo a polícia, os dois passaram a investigados depois que uma jovem foi encontrada morta, afogada, numa piscina numa casa onde eles realizavam uma festa.Segundo o delegado adjunto Davi Rodrigues, os dois vão responder por fornecimento de bebidas a menores de idade, entre outros crimes. No local, a polícia também encontrou vários frascos de cheirinho da loló.
“Eles já estavam sendo investigados pela morte de uma menina num outro evento. Quando chegamos lá (na boate) tinha 21 menores nessa festa rave GLS, cuja idade mínima é 18 anos. Eles foram conduzidos à delegacia e entregues aos pais, mas não responderão por nada. Só os responsáveis pelo local é que vão responder”, explicou o delegado.