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Nesta terça-feira, dia 29, a gravação do 'Programa do Jô' começou com Caetano Veloso e Gal Costa cantando a música "Neguinho", do novo CD "Recanto", resultado da parceria dos músicos em que Gal interpreta canções compostas por Caetano. Ao longo de todo o programa, eles falaram do novo projeto, contaram histórias e cantaram trechos de diversas músicas. A entrevista está prevista para ir ao ar na próxima segunda-feira, dia 5 de dezembro.
Durante a conversa com Jô, Caetano contou que conheceu Gal por meio de uma vizinha e amiga chamada Dedé. "Tenho certeza que conheci Dedé para conhecer Gal", disse com humor. Bem à vontade no sofá do programa, o cantor e compositor falou do novo trabalho: "Sempre sonhei em fazer um CD apenas com a voz de Gal, com canções feitas especialmente para ela e uma batida eletrônica. Esse disco foi o caminho certo a ser trilhado".Já Gal lembrou como foi o convite de seu amigo para entrar no projeto. "Eu estava fazendo um show em Lisboa quando nos encontramos e ele me disse o que estava pesando em realizar. É claro que eu aceitei. É uma honra fazer parte de um projeto como esse", comentou.
Caetano confessou ainda já ter escrito muitas músicas que já esqueceu e Gal defendeu o amigo quando o apresentador brincou que ele é ranzinza. "Socialmente ele não é ranzinza. Não sei na intimidade, todos os dias. Mas ele sempre foi uma pessoa calma", disse Gal. Emocionado com a presença do músicos, Jô Soares abriu mais um bloco para eles finalizarem o programa com a canção "Pra Machucar Meu Coração". Durante a gravação, Caetano e Gal também interpretaram trechos das melodias: "Meu bem, Meu Mal"; "Baby"; "Recanto Escuro"; "Luz do Sol" e "Tudo Dói".
Jô Soares é tema de um capítulo de “O Livro do Boni”, chamado “Viva o Jô!”. O texto ocupa cinco das 464 páginas da recém-lançada autobiografia de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o executivo que por mais de 30 anos ajudou a determinar os rumos da Rede Globo.
Boni conta como conheceu Jô, em 1960, como o tirou da Record, no final de 1969, e descreve o sucesso dos programas que ajudou o humorista a fazer na Globo (“Faça Humor, Não Faça a Guerra”, “Satiricon”, “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo”).Na última página, Boni fala da saída de Jô em direção ao SBT, no final de 1987, para apresentar um talk-show e o seu programa de humor. “Fiquei magoadíssimo com o Jô e com o Max Nunes (redator dos programas do humorista) porque, além de não querer perdê-los, tinha com eles uma profunda relação de amizade e me senti traído. Gritei, fiz ameaças, mas prevaleceu o carinho que sempre tive pelos dois”, escreve Boni.
Ao receber o Troféu Imprensa das mãos de Silvio Santos, em 1988, Jô falou destas “ameaças” citadas por Boni no livro. Na ocasião, ele leu um texto que havia publicado dias antes no “Jornal do Brasil”, no qual acusava a Globo de ter feito uma “lista negra”, que incluía os seus principais colaboradores. É um texto forte e duro não apenas com a Globo como também com Boni, o seu principal executivo.
“Quem sair da emissora sem ter sido mandado embora corre o risco de não poder mais trabalhar em comerciais sob a ameaça que estes lá não serão veiculados”, disse Jô.
“Que as chamadas do ‘Gordo ao Vivo’ (espetáculo que apresentava então no Rio) não passariam na emissora eu já sabia desde outubro pelo próprio Boni, que me disse, em sua sala, quando fui me despedir: ‘Já mandei tirar todos os seus comerciais do ar. Chamadas do seu novo show no Scala 2 também esquece. Estou vendo como te proibir de usar a palavra ‘gordo’. Claro que esta última ameaça ficou meio difícil de cumprir. A megalomania ainda não é lei fora da Globo”, prosseguiu.E completou: “Finalmente eu gostaria de dizer que Silvio Santos foi tremendamente injusto quando chamou Boni, numa entrevista, de ‘office-boy de luxo’. Nenhum office-boy consegue guardar tanto rancor no coração”.
Em 2000, três anos depois da saída de Boni do comando da Globo, Jô voltou a trabalhar na emissora, então sob a direção de Marluce Dias da Silva, e levou para lá o seu programa de entrevistas, que apresenta até hoje.Como todos sabem, Boni e seu livro foram o tema de dois blocos do “Programa do Jô” nesta segunda-feira. O executivo contou muitas histórias, foi paparicado por Jô de todas as maneiras, e retribuiu com inúmeros elogios ao apresentador.Curiosamente, o assunto mais picante, a briga dos dois, citada por Boni em seu livro, não foi mencionado em nenhum dos 50 minutos da entrevista. Como tem ocorrido com frequência cada vez maior, a entrevista serviu a um propósito puramente promocional. Uma chatice só, que poderia ter sido ao menos atenuada se o entrevistador quisesse.
O discurso que o apresentador leu ao receber o Troféu Imprensa no SBT, em 1988, pode ser visto abaixo:
Em entrevista, ele comentou sobre o programa dirigido pelo filho, Boninho Foto: André Arruda/Divulgação
Prestes a lançar seu primeiro livro, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni, não desconversou, quando questionado pela revista Contigo! se gosta do reality show Big Brother Brasil, dirigido pelo filho Boninho. "Não. É meia hora de uma literatura de quinta categoria. Prefiro Dias Gomes, Walter George Durst ou Janete Clair".
E ainda complementou. "Prefiro isso do que ouvir os diálogos dos candidatos do BBB. Acho até que o Boninho consegue tirar leite de pedra, mas é muito difícil. Prefiro um dramaturgo me contando uma história do que uma pessoa de um nível intelectual duvidoso me contando a vida dela".
Apelidado de todo-poderoso, Boni fez questão de se desfazer da imagem. "Televisão é uma obra coletiva. Eu e Joe Wallach fizemos uma dupla importante na área administrativa. O Walter Clark nos arregimentou e nos uniu. O Borjalo foi importantíssimo. Meu maior parceiro artístico foi o Daniel Filho. Essa gente toda tinha vontade de fazer. Gostei de liderar esse processo, porque fiz a televisão que eu queria".
Prestes a lançar a obra "O Livro do Boni", que resgatará a sua memória fazendo uma homenagem à TV, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho conversou com o jornal "O Dia" no último final de semana e falou sobre a Record.
Questionado sobre o que ele faria para alavancar a audiência da emissora de Edir Macedo, Boni foi direto: "Venderia! Entregaria a Record para um grupo não religioso e contrataria profissionais de verdade para trabalhar".Logo depois, o ex todo poderoso da Globo opinou sobre a estratégia da Record em basear a sua grade de programação na Globo. "Não é correto. A Record nunca vai chegar à Globo. Ela não tem que ter a mesma grade que a Globo. Tem que ter horários diferentes", disse.
Ele ainda disse que não aceitaria um convite para trabalhar na Record, porém deixou uma ressalva: "só aceitaria se vendessem a estação para mim. Eu não tenho dinheiro para comprar, mas garanto que tenho quem compre".
Boni também falou da Globo, ao dizer que gostaria de retomar o formato do "Fantástico": "O ‘Fantástico’ era um mosaico. Tinha dramaturgia, comédia e música. Eu faria um ‘Fantástico’ mais rico", contou.
Por fim, o diretor comentou que de vez em quando assiste ao "Big Brother Brasil" e elogiou o diretor do reality, seu filho Boninho: "Acho que o Boninho faz o melhor ‘BBB’ do mundo, mas não gosto do texto dos participantes (risos). Eu prefiro um texto do Dias Gomes".
Caroline Celico, esposa do jogador de futebol Kaká, foi uma das entrevistadas desta sexta-feira, 4, do Programa do Jô. A moça foi entrevistada por Jô Soares e falou sobre o seu projeto na música, família e religião
Manuela Scarpa/Photo Rio News
Carol Celico participa do 'Programa do Jô'
Em passagem pelo Brasil, Caroline Celico (24), esposa do jogador de futebol Kaká (29), participou na noite desta sexta-feira, 4, do Programa do Jô. Entre os assuntos abordados pelo apresentador, temas como: família, música e religião.
“Quando estava na igreja, eu pensava que só eu estava certa, não acreditava em nenhuma outra religião, hoje me sinto uma pessoa mais respeitosa com os outros e sei que a igreja de Cristo está em qualquer um”, revelou Carol, que pretende afastar de si qualquer rótulo. “Não sou evangélica, eu sou cristã. Hoje minha igreja é minha casa”.
Durante a entrevista a jovem também falou do CD e DVD que acaba de lançar. Kaká participou da música Presente de Deus e Claudia Leitte (31) cantou Mesma Luz. O trabalho foi gravado entre a Europa, Estados Unidos e Brasil e traz doze faixas. Toda a renda será destinada a um projeto chamado Amor Horizontal. “Mas não quero fazer show e não quero cantar, eu cantei”, explicou.
No programa, Carol contou que a família está sempre muito reunida, mesmo com a rotina de muitos treinos do marido. “Durante o tempo de recuperação do Kaká tivemos mais tempo para curtir a família, normalmente são muitos treinos e jogos, ele só tem trinta dias de férias, que acontece em julho”.
Claudia Raia, 44, e Jô Soares, 73, não guardam mágoas um do outro após o fim do relacionamento de ambos, nos anos 80.
A atriz foi entrevistada por ele para o "Programa do Jô" (Globo) que vai ao ar nesta quinta-feira (3) e foi recebida com um selinho pelo ex-namorado. Claudia estreou na televisão ao lado do apresentador e humorista, no "Viva o Gordo".
Ela e Jô namoraram durante dois anos, período após o qual ela se casou com o ator Alexandre Frota, 46. A atriz também foi casada com Edson Celulari, 53, com quem tem dois filhos. A visita ao programa foi para falar sobre o musical "Cabaret", que ela estrela em São Paulo. "Fiz uma dieta especial com nutricionista e me preparei fisicamente com um personal trainer", contou.
Durante a entrevista, ela contou que há 20 anos tentava montar a peça, que tem direção de José Possi Neto e teve as canções originais traduzidas por Miguel Falabella. Veja fotos da passagem de Claudia Raia pelo "Programa do Jô":
Zezé beija Luciano durante entrevista para o "Programa do Jô". Programa vai ao ar nesta terça-feira (01/11/2011)Manuela Scarpa/Photo Rio News
Nestes tempos em que a imagem é tudo, um deslize como o protagonizado pelo cantor sertanejo Luciano se mede em cifrões, tantos são os negócios envolvidos, e rapidamente coloca em ação os “administradores de crise”. Como “minimizar” o impacto do anúncio que a dupla de 20 anos com o irmão Zezé está por um fio? Como convencer os investidores, os patrocinadores e o público que tudo não passou de um “acidente”?
Haveria duas maneiras de fazer isso. Uma, convocando uma entrevista coletiva. Outra, dando um depoimento para alguém confiável, que não fizesse perguntas difíceis. A opção acabou sendo esta última: uma exclusiva da dupla ao “Programa do Jô”.
Bem ensaiados, Zezé Di Camargo e Luciano se sentaram no sofá de Jô Soares e contaram a história que a esta altura todos já conhecem. Tiveram um desentendimento corriqueiro momentos antes do show. O caçula não entrou em cena. O mais velho começou o show sozinho. Aí Luciano apareceu depois da quinta música e anunciou o fim da dupla.Na sequência, contou, encheu a cara de uísque, tomou calmante e, tudo somado ao diurético que havia ingerido, foi parar na UTI do hospital.Para alegria geral da nação, a dupla negou que vá se separar.E onde entra Jô Soares nisso tudo? Não entra. O entrevistador não entrevistou a dupla. Não perguntou nada capaz de atrapalhar o roteiro escrito pelos administradores da crise de Zezé e Luciano. Nem mesmo a razão da briga que tiveram Jô quis saber.O apresentador preferiu uma conversa desinteressante sobre leilão de gados, que evoluiu para pura escatologia, depois avançou para um debate sexista sobre o tamanho do pênis dos músicos, tudo regado a muito palavrão.É evidente que uma entrevista no “Programa do Jô” implicava em muito menos riscos que uma entrevista de verdade. Mas a contrapartida é que, tirando os fãs mais entusiasmados, pouca gente acreditou no que viu nesta madrugada na tela.
Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL
Zezé Di Camargo e Luciano confirmaram gravação hoje para o "Programa do Jô", da TV Globo.
De acordo com a assessoria da dupla, eles devem dizer que continuam juntos, ao contrário do que afirmou Luciano em um show na semana passada.
A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha.
Rodolfo Buhrer/Fotoarena
O Cantor Luciano, da dupla com o irmão Zezé di Camargo
CRISE
O cantor Luciano foi internado na última sexta-feira (28) por uso de diuréticos em um hospital em Curitiba, onde ficou por dois dias. A internação do cantor, segundo o médico que cuidou dele, foi causada principalmente pelo alto número de shows, associado a uma alimentação de baixa qualidade, aumento do uso de laxantes e estresse. Mas na véspera da internação, Zezé deu início ao show na capital paranaense sozinho, pedindo desculpas ao público pela ausência do irmão e informando que ele tivera um problema nos bastidores.
No decorrer da apresentação, Luciano veio ao palco dizendo que em 2012 encerraria sua parceria com Zezé. "Eu vou abandonar os palcos porque está impossível", disse. "Há muito tempo eu venho brigando com isso e eu não consigo mais lidar com isso. É uma culpa totalmente minha e da minha saúde. Vou dar o máximo de mim aqui hoje. Até o final do ano eu vou cumprir todos os meus compromissos, mas no ano que vem meu irmão vai continuar sozinho."
Mais tarde, a dupla negou a separação.
A atriz Suzana Alves é entrevistada por Jô Soares no "Programa do Jô"
A atriz Suzana Alves é a entrevistada do "Programa do Jô" desta terça-feira (20).A ex-Tiazinha, que é casada com o tenista Flávio Saretta, contou que está tendo aulas com o marido. "Estou apaixonada pelo esporte. Mas faz mais de um mês que não tenho aulas. Estou pensando até em contratar um professor, porque estamos sempre cansados e acabamos não treinando”, brincou.Suzana está em cartaz com a peça "O Casamento Suspeitoso", montagem de texto de Ariano Suassuna que mistura comedia dell'arte e música ao vivo, e apresentou durante a entrevista uma canção que canta no espetáculo.
A atriz também falou da personagem que a levou ao estrelato, a "Tiazinha". "Eu queria viver outras histórias. Investir mais no estudo da profissão de atriz. E tenho certeza que a fase da personagem me ajudou muito no meu amadurecimento profissional e pessoal", contou.
A cantora Wanderléa, nos bastidores de show (7/6/2011)
A cantora Wanderléa, 65 anos, disse que "assina embaixo” da declaração que Roberto Carlos deu em entrevista a Jô Soares sobre ser a favor do casamento gay. Ela lembra que é preciso parar com esse tipo de preconceito.
“Também acho que as pessoas devem procurar a felicidade sendo verdadeiras em suas relações afetivas”, concorda Wanderléa. A cantora tornou-se famosa na época da Jovem Guarda, cantando com Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
“Todo ser humano tem direito a felicidade. Porque ser contra o que é felicidade é loucura. São pessoas como nós”, respondeu o cantor à pergunta feita pelo Jô.
Em entrevista ao "Programa do Jô", gravada nesta quarta-feira na Globo, o cantor Roberto Carlos falou sobre manias e transtornos obsessivos que o afligem. Entre outras curiosidades, o "rei" revelou sua paixão por lagartixas e alguns insetos, como formigas.
O cantor disse que "cria" uma grande lagartixa em seu apartamento. "Essa lagartixa está lá há um tempão. Ela tem uma área ali perto do meu closet, e essa área é só dela", contou. Lagartixa é um pequeno lagarto de hábitos noturnos, da família dos geconídeos (Hemidactylus mabouia).
"Essa lagartixa é quem manda naquele pedaço. Eu gosto dela, nunca pensei em expulsá-la", disse. "Só...", continuou o cantor, "que às vezes entra uma outra lagartixinha, tipo bebê, pela janela do meu quarto. Aí eu fico desesperado, bicho, e começo a vigiar a parede pra ver se a lagartixona não entra e ataca a pequena. Eu não paro de vigiar (enquanto não vir a lagartixinha a salvo)", declarou a Jô Soares.
Zé Paulo Cardeal/TV Globo
Roberto Carlos disse no "Programa do Jô" que gosta de lagartixas
O cantor também disse que toda vez que vê alguma formiga em casa, ele precisa saber se ela está viva ou morta. "Não sossego. Eu até agacho no chão e assopro a formiga. Se ela se mexer, eu ponho a salvo", contou, para diversão da plateia.
Em outro caso envolvendo bichos, Roberto disse que chegou a ser parado por um policial perto de um pântano na Flórida, porque matou um sapo na estrada, se sentiu culpado e voltou ao local para tirar o batráquio morto da estrada. "Foi difícil explicar ao guarda o que eu estava fazendo lá."
Roberto, 70, disse que sempre se achou "cheio de manias", até que um dia seu filho Dudu lhe mandou um artigo de jornal, sobre pessoas que sofrem de T.O.C. (transtorno obsessivo compulsivo). Só então, afirma, ele começou a encarar as manias como um sintoma de T.O.C., e que deveria procurar ajuda médica.
O cantor e ator Gilbert participava de uma gravação do Programa do Jô na tarde de quinta-feira (7), nos estúdios da Globo, em São Paulo, quando levou um tombo no palco e caiu de costas no chão.
De acordo com uma fonte de O Fuxico que assistia à entrevista, Gilbert se levantou para cantar acompanhado de sua banda, quando tropeçou no fio do microfone e foi ao chão. Gilbert cairia de frente, mas conseguiu se equilibrar e acabou batendo as costas no chão.Imediatamente a equipe médica do programa veio socorrê-lo e perguntar se ele precisaria ir ao hospital. Ao final da entrevista, Gilbert se dirigiu a um hospital. A fonte informa ainda que ele foi medicado e passa bem.
O Programa do Jô com a participação do cantor vai ao ar nos próximos dias pela Rede Globo, após o Jornal Nacional.
O cartunista Laerte, 60, participou nesta quinta-feira de um debate sobre cross-dressing e homofobia na Casa Folha, espaço do jornal Folha de S.Paulo na Flip, em Paraty (RJ).
A plateia lotada e as pessoas que se aglomeravam do lado de fora da Casa, na rua da Matriz, ouviram por mais de uma hora o depoimento de um dos maiores quadrinistas da atualidade sobre o impulso de se vestir de mulher, a reação da família e de amigos, orientação sexual, humor e preconceito. "Eu mesmo, quando jovem, pratiquei bullying contra gays. Costumava hostilizar um primo meu que dizia 'Ave!' no lugar de 'porra!'", revelou, explicando como reprimia sua bissexualidade. Para combater a homofobia, Laerte defendeu que os crimes contra homossexuais sejam classificados da mesma maneira que o crime de racismo e que o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) lute contra a guetificação. "Você tem que sair das trincheiras e lamber o pescoço. Tipo: 'Senta aqui, Bolsonaro!'", brincou, arrancando gargalhadas do público.
Leticia Moreira/Folhapress
Laerte participa da conversa sobre cross-dressing e homofobia na Casa Folha, em Paraty
FOFURA
"O medo das pessoas de perder o emprego, de perder o amor da família e o respeito dos amigos as torna muito conservadoras e tímidas em relação a sua sexualidade. Eu não vou apenas a lugares GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes). Eu vou a qualquer lugar, a qualquer bar e a qualquer restaurante e sou sempre bem recebido." Laerte admitiu, no entanto, que sua experiência como bissexual assumido e cross-dresser (prática em que homens se vestem de mulheres e vice-versa independentemente de sua orientação sexual) é muito "fofa". "Tudo aconteceu de forma muito fofa comigo em relação ao fato de eu me vestir de mulher. Mas sei que existem crimes de ódio ocorrendo contra homossexuais no Brasil todo." FAMÍLIA
O cartunista relatou a reação de seus filhos e pais à revelação de suas "montagens" femininas, com direito a brincos, maquiagem, unhas vermelhas e salto alto. "Meus filhos já haviam se chocado quando disse que era bissexual, e reagiram bem quando disse que estava me vestindo de mulher. Meus pais se acostumara porque são pessoas do caralho", disse. "Minha mãe nunca foi muito de usar maquiagem e acessórios. Gosta de futebol, é torcedora fervorosa. Minha irmã é campeã brasileira de supino [levantamento de peso] e usou o esporte como forma de superar sua condição bipolar. Minha namorada me apoia. Então, a dondoca de casa sou eu!", riu, referindo-se a si próprio ora no masculino ora no feminino. ESPELHO
Laerte falou também sobre sua passagem pelo Partido Comunista ("Homossexualidade não era uma questão ali. Estávamos mais preocupados com o proletariado") e sobre a HQ "Muchacha" (Companhia das Letras), que tem como personagem principal um ator que se traveste de cantora cubana: "Não ter que fazer piadas trouxe meu trabalho para uma relação mais íntima comigo mesmo, como se fosse um espelho. O humor muitas vezes funciona como escape e escamoteamento de questões mais profundas". PIADA EM DEBATE
Questionado sobre o atual debate sobre os limites do humor e do politicamente correto, o cartunista disse que o humor deve ser livre, mas que nem por isso deve estar acima da crítica. "Quando o Rafinha Bastos tuíta que mulher feia tem de agradecer se for estuprada, não tem como ele não ser criticado. Ele falou merda sob qualquer ponto de vista", criticou. "Dizer uma coisa dessas num país que ainda trata mal suas mulheres, muitas vezes com violência, especialmente aquelas que não estão no padrão das capas de revista, é de uma crueldade sem tamanho. O humor trabalha com o preconceito, mas ele extrapolou todos os limites com isso e é natural que haja reação."
Reynaldo Gianecchini fala sobre sua atuação como vilão na peça "Cruel"
O "Programa do Jô" desta segunda-feira (4) tem entrevista com Reynaldo Gianecchini que conta detalhes sobre sua atuação na peça "Cruel", adaptação da obra de August Strindberg . O ator, que interpreta um vilão, tem Erik Marmo e Maria Manoella como companheiros de elenco.Na gravação do programa, Gianecchini disse a Jô Soares que adora interpretar vilões: “ Agora que comecei a fazer vilão, não quero parar. Esse é um vilão ainda mais cruel que o da novela”.A peça conta a história de uma uma mulher que trai o marido e se apaixona por um novo homem, com quem se casa. As dores, frustrações, inseguranças e falhas deste relacionamento são retratadas na interpretação dos atores.O “Programa do Jô” vai ao ar após o “Jornal da Globo”.
A peça "Cruel" estreia para o público na próxima segunda-feira (26), no Teatro Faap (Rua Alagoas, 903 - Higienópolis) e conta a história de Tekla (Maria Manoella), uma mulher que trai o marido Gustavo (Reynaldo Gianecchini) e casa com um novo homem Adolfo (Erik Marmo). Em cartaz de 27 de junho a 2 de outubro
Famosa drag queen do Rio de Janeiro, Suzy Brasil foi ao “Programa do Jô”, na terça-feira 24. Suzy, na verdade, é um personagem “escrachado” criado por Marcelo Souza, formado em Biologia e professor de Ciências.
Souza, que dá aulas em um colégio particular e em uma unidade prisional, esclarece que está se afastando do presídio em Bangu por conta da fama de Suzy que já chegou ao local, o que fez os detentos se desinteressarem pelas aulas.
Ele explica como foi o processo de aceitação de sua homossexualidade pela família e que realizou o sonho de ser pai fazendo sexo com uma amiga, após muitos drinks hi-fi.
No final, o programa mostra uma performance de Marcelo como Suzy, gravada antes da entrevista.
Edy Star (nascido Edivaldo Souza em Juazeiro, Bahia, em 1938) é um cantor, ator, dançarino, produtor teatral e artista plástico brasileiro.
Começou sua carreira artística em Salvador no início da década de 1960 e ganhou notoriedade por suas apresentações em boates no Rio de Janeiro e São Paulo, pela participação no disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (CBS-1971), juntamente com Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Míriam Batucada, e por estrelar em 1975 a primeira montagem brasileira da peça Rocky Horror Show, produzida por Guilherme Araújo. Gravou um disco - Sweet Edy (Som Livre-1974) - só com músicas compostas especialmente para ele por nomes da MPB como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros.
É tido como o primeiro artista glitter (ou glam) do Brasil. Foi também o primeiro a assumir sua homossexualidade em público no meio artístico.Vive há 15 anos em Madri, na Espanha, onde trabalha como mestre-de-cerimônias de um cabaré.
Biografia
Nascido às margens do Rio São Francisco, em Juazeiro (BA), Edy Star vem de uma família de classe média de Salvador. O pai era escriturário, fotógrafo amador e atuava como juiz de futebol nas horas vagas. Sua mãe, dona-de-casa. Os dois se conheceram quando o pai de Edy foi apitar num jogo em Juazeiro. O relacionamento dos dois não era muito bem visto pela família do pai, mas ele acabou se casando e fixando residência em Juazeiro. Edy nasceu em 1938 e um ano depois a família se mudou para Salvador.Com seu irmão e irmã, Edy teve uma infância agradável na capital baiana, vivendo numa ampla casa com quintal repleto de bananeiras, coqueiros e mangueiras. Sempre leu muito desde pequeno, de gibis a revistas como O Tico Tico, Edição Maravilhosa, Vida Infantil, etc, a publicações como Revista da Semana, O Cruzeiro e Revista Globo.
Aos 17 anos, já tinha lido quase toda a literatura clássica juvenil, de Alexandre Dumas a Érico Veríssimo, de Monteiro Lobato a Charles Dickens, de Edgar Alan Poe a Jorge Amado. Sempre gostou muito de desenhar e assim aprimorou seu traço que anos mais tarde foram a base para sua carreira paralela como pintor.Outra paixão de Edy é a música. Em sua casa, ouvia principalmente as rádios Nacional (do Rio de Janeiro) e Mayrink Veiga, além dos programas locais da Rádio Sociedade da Bahia - principalmente a Hora da Criança, que ia ao ar todos os domingos às 9 horas da manhã. Seu pai costumava levá-lo aos estúdios do programa, que era comandado pelo professor e jornalista Adroaldo Ribeiro Costa. Quando chegava em casa, improvisava microfone e palco no quintal, e cantava com seus dois irmãos.
A primeira experiência de Edy com o palco aconteceu quando ele tinha 13 anos (1951). Seu pai o observava nas sessões improvisadas de cantoria e o inscreveu no programa A Hora da Criança. Durante os ensaios, realizados no Passeio Público de Salvador, teve também aulas de teatro. Montavam operetas baseadas na obra de Monteiro Lobato e a primeira peça de Edy foi 'Narizinho', em que encarnou o Major Agarra-e-num-larga-mais, um sapo guardião do palácio das Águas Claras. Ganhou nessa época o apelido de 'sapo'. Carreira
Começou a atuar profissionalmente no teatro em 1963, em Salvador, depois de sair da companhia de teatro infantil Hora da Criança e trabalhar como ator amador durante alguns anos em circos na Bahia. Entrou para a Companhia Baiana de Comédias (CBC), percorrendo o interior baiano e alguns outros estados nordestinos.Foi indicado, em Recife, como um dos melhores atores itinerantes da região e acabou contratado em 1967 pela Prodarte para participar do musical Memórias de 2 Cantadores, atuando junto com Teca Calazans, Naná Vasconcellos e Geraldo Azevedo. A peça ganhou diversos prêmios no Festival de Teatro de Pernambuco (1968): Melhor Musical, Melhor Figurino e Melhor Conjunto.Nessa época se aventurou na recém criada indústria de televisão, trabalhando como produtor artístico na TV Jornal do Commercio (Recife) e na TV Itapuã (Salvador), entre 1968 e 1971.
Encontro com Raul e a sociedade kavernista
Paralelamente iniciou sua carreira como cantor nas rádios Sociedade da Bahia e Cultura da Bahia, onde conheceu Raul Seixas. No início, a relação de ambos não era das melhores. Raul era a atração principal da emissora (com seu grupo Os Panteras) e ficou enciumado ao ver o sucesso que Edy fez com sua versão histriônica de um sucesso da época, La Bamba. A presença de palco de Edy conquistou muitos fãs entre os ouvintes e público (os shows eram ao vivo no estúdio da rádio), mas entre eles não estava Raul. No entanto, aos poucos, os dois foram vendo que tinham mais afinidades do que diferenças e a amizade logo se firmou.
Quando Raul foi contratado, em 1970, como produtor musical pela gravadora Columbia (CBS Discos), no Rio de Janeiro, levou Edy com ele. O primeiro trabalho da recém formada parceria foi a gravação de um compacto de Edy (que ainda não havia adotado 'Star' como sobrenome): no lado A, 'Aqui é quente, bicho', composição de Raul especialmente feita para Edy. No lado B, 'Matilda', produzida por Raul.Em 1971, Raul, Edy, Sérgio Sampaio e Míriam Batucada se juntaram para gravar o disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10. O disco, inspirado no Sgt Pepper's dos Beatles e no compositor e instrumentistas americano Frank Zappa, foi lançado em setembro e completamente ignorado por público e crítica. Há muitas lendas em torno do disco e uma delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. “Isso é uma bobagem”, afirmou em entrevista para a revista Outra Coisa (edição de agosto de 2007). “O diretor-presidente entrou de férias e coincidiu. Ele não sabia mas o pessoal todo do estúdio de gravação estava lá, foi um trabalho profissional, não foi feito nas coxas. Infelizmente o disco não teve apoio, divulgação, nada. E também não vendeu, não chamou a atenção nem do público nem da crítica e encalhou nas lojas. Mas isso não foi privilégio nosso. O Araçá Azul, do Caetano, que é uma maravilha, também foi execrado quando foi lançado”, lembra. “E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, ele produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada. Saiu tempos depois, numa boa, com um bom contrato em outra gravadora (RCA Victor).”
Edy vira Star
Depois da experiência kavernista, Edy passou a cantar em cabarés e boates da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no período entre 1972 e 1973, adotando o sobrenome 'Star'. O local era ponto habitual de artistas, jornalistas e intelectuais da época, e o show de Edy chamou a atenção da turma d'O Pasquim, que o elevou a condição de pop-star. Passou então a atuar em boates da zona sul carioca (como a badalada Number One) e em teatros de revista, além de temporadas em São Paulo (boate Up's). Foi contratado pela gravadora Som Livre, onde gravou em 1974 o disco Sweet Edy, com composições feitas especialmente para ele por nomes consagrados da música popular brasileira, entre os quais Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Foi contratado também pela Rede Globo de Televisão e participou de programas musicais na extinta Rede Tupi (1973-1976).Como artista plástico, tem no currículo mais de 30 exposições nos Estados Unidos e Europa, 16 das quais individuais e quatro Bienais. Seu penúltimo catálogo de obras tem prefácio escrito pelo escritor Jorge Amado. Suas obras estão em museus e coleções particulares brasileiras. Como artista plástico, Edy é verbete no Dicionário de Artes Plásticas do Brasil, de Roberto Pontual.Como cantor de Rock Glam, é verbete da enciclopédia ABZ do Rock Brasileiro, de Marcelo Dolabela (1987). Frank-n-Furter de Rocky Horror Show
Em 1975, foi convidado pelo produtor Guilherme Araújo (falecido em março de 2007) para fazer o papel de Frank-n-Furter, o cientista transsexual de Rocky Horror Show, na primeira montagem brasileira da peça de Richard O'Brien - realizada no Teatro da Praia, em Ipanema. Jorge Mautner traduziu o texto e foram convidados a participar nomes do rock nacional da época, como Wanderléia, Raul Seixas, Zé Rodrix e outros. Apenas Zé Rodrix vingou no elenco. Edy inicialmente recusou o papel por discordar da tradução sem adaptação para o Brasil das referências a filmes B de terror americanos e também por não gostar da indicação de Rubens Corrêa para a direção da peça. O papel principal ficou com Eduardo Conde. Faziam parte do elenco: Vera Setta, Betina Viana, Wolf Maia, Nildo Parente e Lucélia Santos.Vinte dias depois da estreia, Conde ficou doente e Guilherme Araújo retomou o contato com Edy para que ele assumisse o papel, com a missão de fazer o público rir - o que não vinha acontecendo. Uma semana depois, Edy assume o personagem de Frank Father e promove muitas improvisações, o que provocou reações contrárias de parte do elenco. Mas o público gostou da mudança e todos aderiram ao clima de chanchada.
Tomou gosto pela produção teatral e na década de 1980 passou a escrever e dirigir peças, como a comédia A Gargalhada do Peru, atuando ao lado de Leda Lúcia e Jorge Lafond em teatros do Rio de Janeiro e norte do país (1986-1988). Uma releitura sua do clássico O Belo Indiferente, de Jean Cocteau o levou em 1992 ao Festival de Teatro en Primavera de Madri, Espanha. Lá foi convidado com seu grupo a participar das comemorações dos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992). Decidiu então fixar residência na Espanha, primeiramente na cidade catalã e, depois, em Madri. Em 1995, ganhou os prêmios de Melhor Ator de Teatro Alternativo e de Grupo Revelação, com a peça Un Payaso Perdido en Madrid.É contratado desde 1992 da 'casa de fiestas' (cabaré) Chelsea, em Madri, como diretor de shows.Foi convidado pela Secretaria de Cultura da Cidade de Sâo Paulo, para apresentar-se na Virada Cultural de Sâo Paulo, em maio de 2009, e por sua performance refazendo todo o disco "Sociedade da Grâ-Ordem Kavernista - Apresenta Sessâo das 10", foi considerado o Melhor Show do Palco 20 Anos sem Raul.
Em outubro esteve em Santos - SP, com o show `Carrossel de Baco convida Edy Star*´, e esse espetáculo foi indicado ao Premio Plínio Marcos como Melhor Show Musical do Ano. Curiosidades
O apelido de Bofélia foi dado por Raul Seixas durante o convívio de ambos nos programas de rádio em Salvador. Bofe é uma gíria do mundo gay que significa 'homem hetero'. Para Raul, Edy era a bicha mais macho que ele já conhecera.Em 1975, para ajudar a promover o Baile dos Artistas no Teatro Vila Velha (Salvador), se candidatou a Rainha do Carnaval. Ficou em segundo lugar, perdendo apenas para a modelo Marina Montini, então musa do pintor Di Cavalcanti.Edy já teve uma respeitável coleção de LPs e CDs - quase 5 mil - mas sem ter onde guardá-los, principalmente depois que foi morar em Madri, se desfez de boa parte deles, vendendo lotes de 50 a 100 discos por R$ 50 cada.
O blog que Edy Star mantém desde 2006, é uma versão preliminar de sua biografia, com dados sobre sua vida pessoal, carreira artística e casos curiosos que viveu ao longo de cinco décadas. O título provisório da futura biografia é: "Me Atirei no Pau do Gato". (http://staredy.blogspot.com/) .