Ao menos quatro pessoas ficaram feridas em um ataque promovido por supostos skinheads durante um ato contra a homofobia e o racismo no centro de São Paulo, na tarde deste sábado. De acordo com a Polícia Militar, cinco suspeitos foram detidos com cinco facas, um soco inglês, uma carabina de chumbinho e uma machadinha.
Ainda segundo a polícia, o número de feridos pode ser maior, já que algumas pessoas foram socorridas também por moradores da região. Três manifestantes foram medicados e liberados e um está em observação no Pronto Socorro Vergueiro, informou a corporação.
A PM informou ainda que os suspeitos seriam ouvidos no 1° DP (Liberdade). Segundo a corporação, eles negaram ser skinheads, mas um deles usava uma camiseta com referências ao grupo e uma das facas apreendidas tinha inscrições nazistas. Testemunhas disseram que mais de cinco homens promoveram o ataque, mas alguns teriam conseguido fugir.
Ainda segundo a polícia, o número de feridos pode ser maior, já que algumas pessoas foram socorridas também por moradores da região. Três manifestantes foram medicados e liberados e um está em observação no Pronto Socorro Vergueiro, informou a corporação.
A PM informou ainda que os suspeitos seriam ouvidos no 1° DP (Liberdade). Segundo a corporação, eles negaram ser skinheads, mas um deles usava uma camiseta com referências ao grupo e uma das facas apreendidas tinha inscrições nazistas. Testemunhas disseram que mais de cinco homens promoveram o ataque, mas alguns teriam conseguido fugir.
Skinheads invadem festa e ferem cinco em São Paulo-Entre as vítimas está um catador de papelão, que tem deficiência física; outros foram internados
Cinco homens foram presos no sábado (26/02) depois de invadir uma festa e agredir com facas, tacos de beisebol e soco inglês ao menos quatro jovens que fazem parte do movimento que se denomina Anarco-Punk de São Paulo e um catador de papelão. Os agressores, segundo a polícia, são skinheads. Os anarcopunks repetiam pelo 11.º ano um evento em memória do adestrador Edson Neri, assassinado por skinheads na Praça da República em fevereiro de 2000. No encontro, em um prédio onde movimentos comunitários se encontram, na Rua das Carmelitas, na Sé, cerca de 25 pessoas assistiam às apresentações de bandas punks. O catador de papelão Marcio da Silva de Oliveira, de 25 anos, chegava à festa por volta das 17h30 quando foi agredido por um taco de beisebol na nuca. Caído, levou chutes e socos do grupo de skinheads - havia oito ou dez, segundo testemunhas. Oliveira fugiu e pediu socorro no batalhão do Corpo de Bombeiros. Depois de agredir Oliveira, que é deficiente físico, o grupo entrou no prédio da festa, onde mostrou o que levava dentro de uma capa de violão: facões, punhal, soco inglês, cadeado e espingarda calibre 22. Um dos agredidos, o autônomo Silvio Rodrigues Moreira, de 34 anos, levou um golpe de faca na barriga. Ele não corre risco de vida. Outro, identificado como Isaías Lázaro Lopes, foi esfaqueado na testa e continuava internado no Hospital Vergueiro na noite de ontem.
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