Nove adolescentes são apreendidos depois de atirar pedras em colégio

Cinco meninos e 4 meninas quebraram vidros e telhas de colégio estadual.Foi na tarde de terça-feira (23), em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Ariane Ducati Do G1 PR

Cinco meninos e quatro meninas foram abordados
pela PM (Foto: Reprodução RPCTV)

Nove adolescentes, entre 12 e 17 anos, foram apreendidos por danos ao patrimônio público depois de atirar pedras no Colégio Estadual Interlagos por volta das 17h da terça-feira (23), em Cascavel, no Oeste do Paraná. "Eles estavam do lado de fora do colégio jogando pedras para dentro. Os vidros ficaram quebrados e as telhas também. Eles também xingavam os professores”, relatou ao G1 o capitão Jackson Aquiles Busnello, da Patrulha Escolar.De acordo com o capitão Busnello, o 6º Batalhão da Polícia Militar auxiliou a Patrulha Escolar no atendimento da ocorrência. Cinco meninos e quatro meninas foram abordados, revistados pelos policiais e depois encaminhados para a delegacia, acompanhados pelos responsáveis.
“Dos nove [adolescentes], oito deles estudam no colégio. Alguns alunos da noite e outros na parte da manhã. Um deles é ex-aluno”, contou o policial.Segundo o delegado Edward Figueira Ferraz, da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, essa foi a primeira ocorrência desta proporção atendida pela delegacia. “Em um primeiro momento ouvimos o diretor da escola e depois eles [os adolescentes] foram ouvidos. Registramos o boletim de ocorrência do auto infracional e agora eles serão apresentados ao Ministério Público e vão responder por danos ao patrimônio publico”, explicou Ferraz. “Eles foram liberados, pois não é um crime de violência”, completou.Pelo menos 30 professores estiveram na delegacia para prestar depoimento sobre o caso, contudo o delegado preferiu ouvir apenas o diretor do colégio. Para o capitão Busnello, da Patrulha Escolar, a situação ocorrida “não é exclusividade daquela escola”. “Os atendimentos acabam acontecendo. São ações sem objetivo nenhum. Vandalismo por vandalismo. Pela falta educação deles”, concluiu.