WASHINGTON, 20 de setembro (Reuters) - A Europa e os Estados Unidos podem voltar à recessão no ano que vem a menos que os governos combatam rapidamente os problemas econômicos que podem contagiar o resto do mundo, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (20).
O FMI argumentou que a volatilidade financeira aumentou dramaticamente, seguindo a preocupação dos investidores sobre a escalada da crise de dívida da zona do euro e o enfraquecimento da recuperação dos Estados Unidos.Essas duas regiões apresentam os maiores riscos para a perspectiva econômica global, informou o FMI, advertindo que impasses políticos podem ser obstáculos às medidas anticrise. O Fundo também pediu um plano mais ambicioso para reduzir a dívida pública do Japão."A indecisão de políticas exacerbou as incertezas e ampliou a extenuação financeira, contagiando a economia real", disse o FMI no relatório Perspectivas Econômicas Mundiais.O FMI reduziu para 4% as previsões para o crescimento global neste ano e no próximo, cortando estimativas para quase todas as regiões do mundo. Além disso, os riscos continuam em tendência negativa. Há apenas três meses, o FMI estimava expansão global de 4,3% para 2011 e de 4,5% para 2012.
A mensagem do FMI para os líderes europeus é que as autoridades do continente precisam fazer o que for preciso para preservar a confiança nas políticas econômicas nacionais e no euro, pedindo que o Banco Central Europeu (BCE) reduza a taxa básica de juros da zona do euro se persistirem os riscos ao crescimento.O Fundo cortou em quase meio ponto percentual, para 1,6%, a projeção de crescimento para a zona do euro em 2011. Condições ainda mais fracas são esperadas no ano que vem, com estimativa de apenas 1,1% de expansão no período. Atualmente, o bloco monetário está crescendo a uma taxa anual de 0,25%.
O FMI alertou que os duros cortes no Orçamento dos Estados Unidos podem enfraquecer ainda mais o avanço econômico do país, e disse que o Federal Reserve (banco central norte-americano) precisa estar pronto para afrouxar ainda mais a política monetária so país. O Fed se reúne nesta terça e na quarta-feira para tratar.O FMI agora vê o crescimento dos Estados Unidos em 1,5% neste ano e em 1,8% em 2012, ante previsões de 2,5% e 2,7% em junho, respectivamente.
Porém, os sinais de superaquecimento ainda merecem atenção nesses países, advertiu o FMI, acrescentando que, sobre algumas economias, paira a sombra dos elevados preços de commodities e das incertezas sociais e políticas.O FMI também cortou as previsões de crescimento econômico para a China e outros países asiáticos em desenvolvimento, em parte devido à lentidão da economia global.
O "crescimento (da Ásia) continua forte, embora esteja moderando, com o surgimento de restrições de capacidade e a demanda externa mais fraca", disse o FMI.O FMI estima que a China crescerá 9,5% em 2011 e 9% em 2012. Em junho, a instituição previa uma expansão de 9,6% para 2011 e 9,5% para 2012.
O FMI argumentou que a volatilidade financeira aumentou dramaticamente, seguindo a preocupação dos investidores sobre a escalada da crise de dívida da zona do euro e o enfraquecimento da recuperação dos Estados Unidos.Essas duas regiões apresentam os maiores riscos para a perspectiva econômica global, informou o FMI, advertindo que impasses políticos podem ser obstáculos às medidas anticrise. O Fundo também pediu um plano mais ambicioso para reduzir a dívida pública do Japão."A indecisão de políticas exacerbou as incertezas e ampliou a extenuação financeira, contagiando a economia real", disse o FMI no relatório Perspectivas Econômicas Mundiais.O FMI reduziu para 4% as previsões para o crescimento global neste ano e no próximo, cortando estimativas para quase todas as regiões do mundo. Além disso, os riscos continuam em tendência negativa. Há apenas três meses, o FMI estimava expansão global de 4,3% para 2011 e de 4,5% para 2012.
A mensagem do FMI para os líderes europeus é que as autoridades do continente precisam fazer o que for preciso para preservar a confiança nas políticas econômicas nacionais e no euro, pedindo que o Banco Central Europeu (BCE) reduza a taxa básica de juros da zona do euro se persistirem os riscos ao crescimento.O Fundo cortou em quase meio ponto percentual, para 1,6%, a projeção de crescimento para a zona do euro em 2011. Condições ainda mais fracas são esperadas no ano que vem, com estimativa de apenas 1,1% de expansão no período. Atualmente, o bloco monetário está crescendo a uma taxa anual de 0,25%.
O FMI alertou que os duros cortes no Orçamento dos Estados Unidos podem enfraquecer ainda mais o avanço econômico do país, e disse que o Federal Reserve (banco central norte-americano) precisa estar pronto para afrouxar ainda mais a política monetária so país. O Fed se reúne nesta terça e na quarta-feira para tratar.O FMI agora vê o crescimento dos Estados Unidos em 1,5% neste ano e em 1,8% em 2012, ante previsões de 2,5% e 2,7% em junho, respectivamente.
RECUPERAÇÃO FRACA E INSTÁVEL
A economia do Japão deve encolher 0,5 por cento neste ano, em uma contração não tão severa quanto a estimada anteriormente (de 0,7%), mas deve crescer apenas 2,3% em 2012. Em junho, o FMI havia previsto crescimento de 2,9% para o ano que vem.Juntas, as economias avançadas --incluindo Estados Unidos, zona do euro e Japão-- devem crescer 1,6% neste ano e 1,9% no próximo, marcando uma forte redução nas previsões anteriores: 2,2% e 2,6%, respectivamente.A perspectiva, disse o FMI, é para uma "expansão fraca e instável."O FMI também disse que as perspectivas para as economias emergentes estão ficando mais incertezas, embora o crescimento deva permanecer forte, em cerca de 6,4% neste ano e 6,1%o em 2012.Porém, os sinais de superaquecimento ainda merecem atenção nesses países, advertiu o FMI, acrescentando que, sobre algumas economias, paira a sombra dos elevados preços de commodities e das incertezas sociais e políticas.O FMI também cortou as previsões de crescimento econômico para a China e outros países asiáticos em desenvolvimento, em parte devido à lentidão da economia global.
O "crescimento (da Ásia) continua forte, embora esteja moderando, com o surgimento de restrições de capacidade e a demanda externa mais fraca", disse o FMI.O FMI estima que a China crescerá 9,5% em 2011 e 9% em 2012. Em junho, a instituição previa uma expansão de 9,6% para 2011 e 9,5% para 2012.
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