Anindito Mukherjee-2.jul.2011/Efe |
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Membros da comunidade gay indiana durante participação no desfile do Orgulho Gay em Nova Déli, capital do país |
Mas duas ONGs, a Divya Jagruthi Pratishthan e a Hindu Janajagruti Samiti, fizeram uma denúncia na delegacia de polícia da subdivisão de Panaji, o que acabou motivando a decisão do cancelamento, segundo o site do jornal Telegraph India. Na capital Déli, o ministério não quis falar sobre o assunto. "É um assunto delicado e não posso falar a respeito", disse um oficial sênior do órgão. Os grupos que criticavam o assunto argumentavam que o foco em turistas com base em suas preferências sexuais seria reduzir Goa a turismo sexual. Mas Arjun Sharma, vice-presidente sênior da operadora de turismo Le Passage, na Índia, diz que "esse tipo de tratamento é injusto, os homossexuais são como qualquer um de nós e se comportariam de maneira semelhante a um heterosexual em férias; o que precisam é de mais tolerância e sensibilidade de nós". Ele sugere que se organizem passeios para locais onde gays se encontrem, além de revistas sobre o mundo LGBT, basicamente cuidar de suas necessidades.
Fontes na indústria do turismo, como Sharma, dizem que o turismo LGBT seria uma boa fonte de rendimentos e que o governo estaria ignorando isso a seu próprio risco. Mas Sanjay Malhotra, proprietário do que é considerado o primeiro roteiro de turismo gay na Índia, o Indjapink, não é tão otimista. "O fato é que nós somos ainda uma sociedade muito ortodoxa", diz ele. "Em média, tive apenas cerca de 60 reservas para o roteiro anualmente."
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Imagens de apresentação do site do roteiro gay na Índia Indjapink |
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