quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Supermercados de SP param de fornecer sacolas plásticas


Sabrina Bevilacqua /TERRA/Direto de São Paulo
A partir de hoje, supermercados do Estado de São Paulo deixam de distribuir gratuitamente sacolas plásticas para seus clientes. Agora, quem quiser continuar utilizando as sacolinhas, terá de pagar cerca de R$ 0,20 por uma "biodegradável". Entre as opções oferecidas pelos mercados para a substituição, estão as caixas de papelão e a venda de sacolas retornáveis.A mudança surgiu a partir de um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do Estado de São Paulo. A medida é voluntária e não tem força de lei. Por isso, não há multa para as empresas que não aderirem. "Em um primeiro momento, a expectativa é que 95% dos supermercados participe da iniciativa. Os outros 5% serão trabalhados a médio prazo", explica o presidente da Apas, João Galassi. Para o presidente da associação, a adaptação da cidade de São Paulo à medida será tranquila, pois a indústria já está preparada para atender à nova demanda. "Além disso, os supermercados já estão fazendo campanhas de conscientização com os consumidores", diz Galassi.Para marcar o início da substituição das sacolinhas plásticas, a cidade de Ribeirão Preto promove nesta quarta, a partir das 9 horas, a ação "vamos tirar o planeta do sufoco". As atividades vão ocorrer no calçadão próximo à Esplanada do Teatro Pedro 2.º e têm o objetivo de conscientizar a população sobre a questão, além de estimular os consumidores a incorporar os 4 Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Repensar. Haverá shows e entrega de ecobags. A população também poderá esclarecer dúvidas e aprender novas formas de reduzir o descarte indiscriminado de sacolas descartáveis. O fim sacos desagradou a indústria, que ameaça fazer demissões em massa. Os supermercados estimam economizar R$ 72 milhões mensais com o fim da distribuição das sacolinhas.A medida divide até mesmo ambientalistas, que discordam quanto sua eficácia. Quando não têm o destino correto e são jogadas no meio ambiente, as sacolinhas plásticas entopem bueiros, poluem mananciais e podem ser ingeridas por peixes. O mesmo ocorre com as biodegradáveis, produzidas com amido de milho. A diferença é que estas levam apenas dois anos para se degradarem, enquanto as outras demoram 100 anos.

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