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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Provedores de web terão de garantir velocidade mínima de acesso seis vezes maior

Anatel exige das prestadoras do serviço melhoria gradual até 2013

Banda Larga
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, o regulamento que estabelece padrões mínimos de qualidade no provimento do serviço de banda larga fixa a partir de 2012. Os provedores de acesso terão de garantir ao menos 60% da velocidade contratada pelo usuário no ano que vem - atualmente, a cifra é de 10%. A taxa subirá gradativamente, passando a 70% em 2013 e 80% no ano seguinte.Todos os provedores de acesso com mais de 50.000 assinantes serão obrigados a seguir as regras, bem como manter a agência informada sobre seu desempenho. Mensalmente, o órgão divulgará em seu site os indicadores de conexão coletados pelas companhias. O próprio consumidor poderá medir a velocidade da sua conexão por meio de um software fornecido gratuitamente pela prestadora do serviço. A Anatel também analisará a rede das empresas para saber se as metas estão sendo cumpridas. As prestadoras serão obrigadas a comunicar a agência dificuldades no cumprimento das metas.
Atendimento ao consumidor - Segundo o regulamento, em 2012, o percentual de usuários descontentes com o serviço não pode superar 6% da base total de assinantes. A taxa cairá gradativamente para 4% em 2013 e 2% no ano seguinte.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SKY oferecerá internet 4G no Brasil

Contrato foi assinado nesta quarta-feira (21/09). Brasília será a primeira cidade atendida pelo serviço

O 4G no Brasil começa a caminhar. A Telebras assinou o primeiro contrato com uma operadora de TV por assinatura para fornecimento de banda larga. Já em outubro, a SKY pretende oferecer o serviço para clientes de Brasília, e a expansão para outras cidades deverá ocorrer a partir de 2012. A tecnologia de internet móvel 4G pode ser até dez vezes mais rápida que o 3G. Em anúncio oficial, Caio Bonilha, presidente da Telebras, afirmou que "o projeto da SKY vem ao encontro das metas da presidenta Dilma Rousseff e do ministro das Comunicações Paulo Bernardo de implantação da tecnologia 4G no Brasil".
O contrato com a Telebras prevê o fornecimento progressivo de até 5 gigabites de banda de Internet e não está inserido no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). A Telebras tem até 30 dias para entregar o sinal à SKY.

Brasil tem internet mais lenta que Haiti, em média, diz estudo

O Brasil é o 163º em um ranking da média da velocidade da internet publicado pela Pando Networks. A velocidade média da conexão no Brasil é de 105 KBps (quilobytes por segundo), o que o coloca atrás de países como Níger, Haiti, Etiópia, Angola, Paquistão e Papua-Nova Guiné.
Reprodução
Mapa da velocidade da internet no mundo divulgado pela Pando; quanto mais clara a cor, mais lenta a conexão
Mapa da velocidade da internet no mundo divulgado pela Pando; quanto mais clara a cor, mais lenta a conexão

A cidade de Itapema, em Santa Catarina, tem a segunda conexão média mais lenta entre todas as cidades do mundo avaliadas: 61 KBps. Algiers, na Argélia, é a cidade com conexão mais lenta no mundo (56 KBps). A Coreia do Sul é o país com conexão média mais rápida: 2,2 MBps. A Romênia ficou em segundo lugar, com 1,9 MBps. Três outros países do leste europeu vêm na sequência: Bulgária (1,6 MBps), Lituânia (1,5 MBps) e Letônia (1,4 MBps). A lista, no entanto, não é composta apenas por países. O 49º lugar, por exemplo, é denominado "Anonymous Proxy", e o 137º, "Satellite Provider" --referem-se, provavelmente, a conexões realizadas por meio de proxy e provedor via satélite cujo país de origem não pôde ser identificado.
A média mundial de velocidade de conexão à internet, de acordo com o estudo, é de 508 KBps. Nos Estados Unidos, a média é de 616 KBps. Na China, de 245 KBps.
O estudo se baseou em 27 milhões de downloads feitos a partir de 20 milhões de computadores no mundo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Teles querem taxar 'uso pesado' da internet

As operadoras estão se articulando para convencer a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a permitir que elas possam cobrar a mais de clientes que usam a internet de forma abusiva, informa reportagem de Julio Wiziack para a Folha.
As teles também querem cobrar uma "taxa" de empresas como Google, Microsoft, Apple e Facebook. Motivo: essas companhias lançaram produtos e serviços que estão fazendo o tráfego de dados atingir níveis que podem levar as redes à saturação.
Por isso, as operadoras querem fazer a "gestão desse tráfego" e compartilhar investimentos por meio do pagamento dessa "taxa". Para elas, não é justo que empresas cujo modelo de negócio se sustenta em acessos em suas redes faturem às suas custas sem colaborar com o desenvolvimento da infraestrutura do país.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Banda larga do governo por R$ 35 começa hoje, sem desconto no modem

Moradores de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, são os primeiros a contratar o acesso à Internet oferecido pelo PNBL; equipamento custa R$ 300.

Começa hoje (23/8) a oferta do acesso à Internet em “alta velocidade” de 1 megabit por segundo a R$ 35 por mês, dentro do Plano Nacional de Banda Larga do governo federal.
Segundo a Agência Brasil, os moradores de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás (cidade com cerca de 60 mil habitantes), serão os primeiros a poder contratar o serviço.
Mas o acesso “popular” à Internet banda larga tem outros custos. Para ter acesso ao serviço, também é  preciso adquiri o modem, que custa quase 300 reais. Vale lembrar que, na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que iria negociar a redução do custo do modem.Porém, segundo o gerente de marketing da Sadnet, Evandro Sá de Menezes, empresa responsável pela implementação do serviço, ainda não houve um contato do ministério para tratar do assunto. Segundo ele,  é possível reduzir o valor do aparelho para até R$ 199, se o governo oferecer redução na carga tributária.Outra opção em estudo é oferecer o equipamento em regime de comodato, quando o cliente só fica com o aparelho enquanto tiver contrato com a empresa.
Em setembro, a TIM também vai oferecer acesso à Internet  com velocidade de 1 Mbps a R$ 35 por mês, com os incentivos do PNBL.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Claro, GVT e Sky querem acordo comercial com Telebrás, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que a Claro, a GVT e a Sky já manifestaram interesse de firmar acordos comerciais com a Telebrás para troca de capacidade de rede e aumento da oferta de serviços de internet no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Segundo Bernardo, o acordo comercial com a Claro deve ser similar ao fechado com a TIM na semana passada. A TIM se comprometeu a utilizar a rede da Telebrás para expandir a oferta de internet popular - velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) ao custo mensal de R$ 35.No caso da GVT e Sky, o ministro disse que os contratos serão diferentes, já que não se trata de operadoras de telefonia móvel. Segundo ele, o perfil da GVT e Sky (prestadora TV paga e banda larga fixa) prevê ofertas diferenciadas, com velocidade de conexão mais elevada.

(Rafael Bitencourt | Valor)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Governo anuncia plano de internet por R$ 35 com velocidade de 1 Mbps

O plano começa a valer, nas grandes cidades, em 90 dias. Expectativa do governo é de que as empresas invistam em infraestrutura, em troca do aumento da base de clientes.

 

O governo promete do acesso a internet mais lenta - na maioria absoluta dos lares brasileiros. Em troca, seria oferecida internet com velocidade de um megabyte por segundo a um preço mais baixo do que o praticado hoje pelo mercado.
“As empresas passarão a oferecer internet um custo de R$ 35”, fala o ministro das comunicações, Paulo Bernardo.Mas nada é pra já. O plano começa, nas grandes cidades, em 90 dias e chegaria à 70% dos lares brasileiros em 2014.Hoje, nas principais cidades brasileiras, as operadoras cobram em média R$ 40 por mês. A novidade só fará diferença nas cidades distantes dos grande centros, onde a internet só chega por telefone ou satélite.
De acordo com a Abranet, Associação Brasileira de Provedores de Acesso, a maior dificuldade é oferecer um bom serviço no interior do Brasil.Na maioria das pequenas e médias cidades, quase não há competição entre empresas que poderiam oferecer a infraestrutura necessária para o aumento da velocidade da internet.O especialista Ricardo Putini diz que esse é o principal problema a ser resolvido. “É até uma questão de cidadania. Você tem uma pessoa que tem acesso à internet e outra que não tem você enfatiza as diferenças”.O plano apresentado hoje não prevê investimentos do governo em infraestrutura. A expectativa é de que as empresas façam isso, em troca do aumento da base de clientes.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Internautas fazem ‘twitaço’ por banda larga de qualidade

Está agora no topo dos trending topics: #minhainternetcaiu. A hashtag faz parte de um”twitaço” coletivo para reivindicar preços, metas de universalização e melhoria da qualidade da banda larga brasileira. O mote é: “Para tudo, minha internet caiu… nas mãos das teles!”

O protesto desta terça é organizado por diversas entidades e quer acionar diretamente o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre a intenção da sociedade discutir publicamente as questões do Plano Nacional de Banda Larga.

Estadão

terça-feira, 14 de junho de 2011

Serviço de banda larga da Telefônica apresenta falhas e sai do ar

Instabilidade em equipamentos teria cortado conexão de internet.Empresa diz que problema foi solucionado às 18h30.

Do G1, em São Paulo
O serviço de banda larga Speedy, da Telefônica, sofreu problemas e saiu do ar nesta segunda-feira (13), afetando milhares de consumidores no estado de São Paulo.
Em comunicado, a Telefônica afirma que, por volta de 17h45 desta segunda, "detectou instabilidade de dois equipamentos responsáveis pela saída internacional de internet, impedindo que alguns clientes do Speedy tivesse acesso a sites hospedados fora do Brasil". A companhia disse que o problema foi solucionado por volta das 18h30.A empresa disse que, mesmo com o restabelecimento, "alguns usuários podem encontrar dificuldades para acessar a internet devido ao grande volume de usuários que, ao mesmo tempo, desligaram e voltaram a acionar seus modems". A Telefônica disse que está à disposição dos clientes para resolver os problemas.Por meio do Twitter, diversos usuários reclamaram da falta do serviço no início da noite desta segunda-feira. O nome da empresa chegou a estar nos Trending Topics, os tópicos mais comentados do microblog.No final de 2010, a Telefônica afirmou que tinha mais de 3 milhões de clientes em seu serviço de banda larga.
Pane do Speedy foi em equipamento de conexão internacional
DE SÃO PAULO

A pane que afetou o serviço de internet Speedy nesta segunda-feira foi causada por problemas em dois equipamentos (roteadores) que fazem a conexão da rede brasileira com sites internacionais.

Segundo informou a Telefônica, as instabilidades aconteceram entre 17h15 e 18h30 nos aparelhos relacionados à saída internacional de tráfego. A empresa afirma que o sistema já voltou ao normal.
O problema, segundo a empresa, "impediu que alguns clientes do Speedy tivessem acesso a sites hospedados fora do Brasil. As equipes técnicas atuaram prontamente e às 18h30 o problema estava solucionado". A operadora informou ainda que, com o grande volume de usuários tentando religar seu equipamento de conexão (modem do Speedy) simultaneamente, houve sobrecarga na rede, o que dificultou o acesso após o serviço ser restabelecido. "Mesmo com o restabelecimento do serviço, alguns usuários podem ter encontrado dificuldades para acessar a internet devido ao grande volume de internautas que, ao mesmo tempo, desligaram e voltaram acionar os seus modems", informou a empresa, em nota. Segundo a Anatel, entretanto, o problema aconteceu porque algumas estações de rádio da Telefônica sofreram pane. Até o início da noite desta segunda-feira, problemas em outras regiões também estavam sendo investigados. A Telefônica não soube informar quantos dos cerca de 3,5 milhões de clientes foram afetados.
TWITTER
Durante a tarde, houve relatos de problemas em diversas cidades do Estado no microblog Twitter.
"A previsao inicial é que o serviço comece a ser normalizado às 22h. Não descobriram ainda a causa do problema que derrubou o Speedy às 17h45", afirma Gregori Pavan, no Twitter.
Em entrevista à reportagem, o estudante Pavan, 25, de Peruíbe (litoral paulista), disse que só conseguiu contato com a Telefônica às 18h10. "A atendente primeiro negou que houvesse falhas. Depois, disse que apareceu no sistema uma mensagem informando que havia 'notificação para reparo' nos DDDs 14 e 19. Em seguida, ela disse que outra mensagem informou que o problema era dos DDDs 11 a 19", disse.
HISTÓRICO
Problemas no Speedy ganharam destaque principalmente entre 2008 e 2009, quando diversas falhas comprometeram a conexão de usuários paulistas. Em 2008, uma pane em um equipamento no interior de São Paulo deixou clientes residenciais e corporativos sem conexão por mais de 24 horas.
No início de 2009, até mesmo um incêndio num data center prejudicou as conexões, enquanto em junho, uma pane generalizada deixou boa parte dos 2,7 milhões de usuários sem internet.
A companhia chegou a ser proibida pela Anatel de comercializar os serviços entre junho e agosto de 2009, até que as falhas fossem apuradas e corrigidas.

Acompanhe a cronologia de panes nos serviços prestados pela Telefônica
MARINA LANG/FOLHA
DE SÃO PAULO

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou no "Diário Oficial da União", em 22 de junho de 2009, a medida em que proibia a Telefônica de comercializar o serviço de banda larga Speedy até que a empresa adotasse procedimentos para melhorar a qualidade do serviço, depois de panes recorrentes enfrentadas pelos usuários nos últimos meses. As vendas do serviço de banda larga foram retomadas em agosto daquele mesmo ano. Entenda o que levou a agência a tomar esta medida, a partir da cronologia das panes nos serviços prestados pela Telefônica:
2 de julho de 2008: A rede da Telefônica começa a apresentar problemas, que refletem diretamente na banda larga, conexões dedicadas (de alta velocidade, utilizadas principalmente por empresas) e outros tipos de acesso.
3 de julho de 2008: O problema se intensifica durante a madrugada. A pane atingiu de clientes corporativos aos estatais --registros da polícia de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), foram afetados, além de 12 mil pontos do Intragov, a rede de comunicação utilizada pelo governo do Estado de São Paulo. Serviços lotéricos, retirada de documentos, realização de boletins de ocorrência e atendimentos bancários são prejudicados. Especialistas afirmaram à reportagem da Folha classificaram o problema como "grave"; em nota, a Telefônica classifica o "evento técnico" --que ainda não tem explicação-- como "complexo e raro". O Procon orienta usuários a procurarem indenizações judiciais. Embora a Telefônica tenha alegado que a pane afetou apenas clientes corporativos, os clientes em domicílio também alegaram falhas na conexão. A Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) diz que pedirá indenização pelos danos causados a partir da pane. No final da noite, a Telefônica divulga nota na qual relata ter resolvido 80% dos seus circuitos que compõem a rede de transmissão de dados para serviços corporativos, mas ainda não divulga as causas da pane.
4 de julho de 2008: Mesmo após a Telefônica ter informado que a pane na rede da empresa foi solucionada, internautas afirmam que a dificuldade no acesso à internet continua. A Telefônica afirma que seus serviços de acesso à internet foram completamente normalizados por volta das 23h, em todo o Estado de São Paulo, mas não explicou as causas da falha. Mesmo assim, provedores que utilizam o sistema da empresa ainda reclamam da qualidade da conexão, principalmente fora da capital de São Paulo. As declarações da empresa irritam internautas. O ministro das Comunicações Hélio Costa admite que o sistema de transmissão de dados e banda larga da empresa é "vulnerável". Em seguida, a Telefônica divulga nota afirmando que a pane foi gerada pela empresa teve origem em equipamentos responsáveis pelo roteamento (distribuição de dados) de sua rede. Também há a promessa de ressarcimento da pane, rejeitado por entidades.
5 de julho de 2008: Ao menos 3.500 empresas tiveram seus serviços prejudicados devido à pane. Internautas ainda reclamavam de conexão à internet; a Telefônica disse que sistema foi normalizado.
14 de julho de 2008: Após pane, a Telefônica anunciou o desconto de 120 horas da conta do Speedy.
21 de julho de 2008: Telefônica divulga postos de atendimento para clientes vítimas da pane da internet.
24 de julho de 2008: A operadora perdeu ao menos R$ 24 milhões com apagão de internet, de acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
4 de fevereiro de 2009: Ministério Público move ação de R$ 1 bi contra Telefônica por danos a "milhões de consumidores nos últimos cinco anos".
25 de fevereiro de 2009: Data center da Telefônica localizado em Alphaville, na Grande São Paulo, foi atingido por um princípio de incêndio, fazendo com que sua operação fosse suspensa. De acordo com a empresa, o fogo foi controlado, mas foi necessário cortar a energia do prédio para a realização de uma vistoria. Sites de empresas ficam fora do ar.
6 de março de 2009: Speedy tem falha técnica e dificulta conexão em São Paulo.
13 de março de 2009: A Telefônica lidera, pelo terceiro ano consecutivo, o ranking de reclamações fundamentadas do Procon-SP em 2008 na cidade de São Paulo.
6 de abril de 2009: Usuários do serviço de banda larga Speedy começam a constatar problemas com a conexão, em uma pane que ocorreria por, ao menos, os seis dias seguintes. Durante os três primeiros dias, a empresa negou que a conexão estivesse com problemas. Os problemas prosseguiram.
8 de abril de 2009: Telefônica informa que houve problemas na conexão, e que "desde as 21h30 de ontem encontra-se funcionando dentro dos padrões de normalidade". O Procon informa que notificaria a Telefônica por falha no Speedy.
9 de abril de 2009: Após passar três dias evitando confirmar uma pane em sua rede --que deixou milhares de usuários sem acesso à internet em São Paulo--, a Telefônica admitiu e atribuiu os problemas a "ações externas e deliberadas", afirmando que o problema estava sanado. A pane prosseguiu durante a noite, quando a Anatel informou uma investigação a respeito.
10 de abril de 2009: Pane no Speedy persiste pelo quinto dia seguido. A Telefônica informou que sua rede não é vítima das supostas ações externas há três dias, que teriam prejudicado milhares de assinantes do Speedy. Apesar do término de tais invasões, ainda havia usuários reclamando de dificuldades no acesso ao serviço. À noite, a pane na conexão Speedy, serviço de internet banda larga fornecido pela Telefônica, continuava a irritar internautas em São Paulo. Embora a Telefônica diga que o problema tenha sido solucionado na quarta-feira (8), protestos, reclamações e até mesmo súplicas são enviados à central de atendimento da empresa.
11 de abril de 2009: Reclamações dos usuários do Speedy diminuem.
17 de abril de 2009: Após pane, Telefônica diz que abateria 12 horas no valor do Speedy.
18 de maio de 2009: Usuários relatam novos problemas no Speedy, que foram confirmados no mesmo dia pela empresa. Embora a empresa dissesse que resolveu o problema, ele se estende até o dia seguinte, segundo internautas e provedores.
20 de maio de 2009: Anatel anunciou que estava investigando nova pane nos serviços da Telefônica.
3 de junho de 2009: Telefônica divulgou um comunicado à imprensa, no qual informa que enviou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) um laudo elaborado pela fundação de tecnologia CPqD sobre as causas da pane na infraestrutura que dá acesso ao serviço de internet Speedy, registrada no começo do mês de abril. Segundo a nota, o laudo do CPqD aponta que "o problema na instabilidade do serviço foi causado por ações deliberadas e de origem externa", conforme já havia sido anunciado.
9 de junho de 2009: Assinantes da Telefônica enfrentam novos problemas em SP. Dessa vez, o problema tem enfoque na telefonia fixa. No mesmo dia, em nota, a empresa informou que "às 11h30 de hoje, já haviam sido restabelecidos 95% dos serviços de voz em chamadas locais, de longa distância nacional e internacional, serviços 0800 e de call centers, além de chamadas para redes de outros serviços, como celulares, no Estado de São Paulo". Em nota, a Anatel disse que acompanhava o problema com "extrema preocupação".
10 de junho de 2009: A Associação Pro Teste informou que moveria uma ação civil pública, a fim de pleitear que a operadora Telefônica desconte o valor da assinatura básica na próxima conta, devido à interrupção dos serviços de telefonia em São Paulo. Sobraram críticas da Pro Teste à atuação da Anatel: "A Pro Teste repudia a atuação débil da Anatel, que não fiscaliza as concessionárias com o rigor adequado à importância dos serviços prestados. Considera que, também por causa desta omissão, tem havido reiteradas interrupções na prestação dos serviços, sem a devida reparação dos consumidores e penalização da empresa". Em seguida, a Telefônica informou, por meio de comunicado, que vai descontar um dia de mensalidade dos assinantes. Segundo a companhia, o desconto acontece a partir da próxima fatura.
19 de junho de 2009: Segundo a Folha apurou, a Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy.
22 de junho de 2009: A medida valeria a partir desta segunda-feira (22), mas o serviço ainda estava à venda, de acordo com atendentes.
2 de julho de 2009: MPF (Ministério Público Federal em São Paulo) recomendou que a Telefônica deixe de cobrar de seus clientes a multa pelo cancelamento do Speedy. Segundo a instituição, a recomendação foi feita em razão de a empresa não ter conseguido manter a qualidade do serviço. Empresa aceita a recomendação. Na tarde do mesmo dia, usuários enfrentam problemas com a falta de conexão em São Paulo. A reportagem da Folha esperou durante 10 minutos e 28 segundos até, finalmente, ser atendida pela central de atendimento ao cliente da Telefônica. Empresa confirma pane.
7 de julho de 2009: Câmara dos Deputados sabatina o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente. Ele justifica as panes pelo aumento do tráfego e piratas virtuais, que agravaram os problemas do Speedy.
17 de julho de 2009: A Telefônica informa ter concluído 1ª parte de reestruturação e pede para voltar a vender o Speedy. O diretor executivo de rede da companhia, Fabio Michelli, diz que ampliação da rede deixou Telefônica vulnerável a ataques. O presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, admite que a adequação à lei do call center foi difícil.
21 de julho de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) defendeu a liberação da venda do Speedy, da Telefônica, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Para ele, a empresa já havia aprendido com a suspensão imposta pela agência --e mostrou que faria investimentos no serviço. Posteriormente, o ministro reavaliou a posição.
22 de julho de 2009: O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) multou a Telefônica em R$ 1,96 milhão por descumprir determinação do órgão em relação à oferta de provedores aos clientes Speedy.
28 de julho de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mantém a proibição da venda do Speedy até que a Telefônica tome novas providências para melhorar a prestação do serviço.
29 de julho de 2009: Usuários do Speedy relatam oscilação na banda larga em São Paulo.
30 de julho de 2009: As sucessivas panes no Speedy derrubaram as vendas do serviço de banda larga da Telefônica no segundo trimestre de 2009, segundo reportagem do jornal "Valor Econômico". O período (abril a junho) reflete sobretudo o impacto das falhas, já que a suspensão de vendas feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pegou apenas oito dias do trimestre em questão.
4 de agosto de 2009: Ministro Hélio Costa (Comunicações) disse que a liberação da venda do Speedy pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda deve demorar "alguns dias".
13 de agosto de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) afirma que a Telefônica já cumpriu todas as exigências da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para a liberação da venda do Speedy, e que isso deverá ocorrer na próxima semana. Costa disse que conversou com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, e que ele está "razoavelmente satisfeito com os resultados que foram apresentados pela empresa".
20 de agosto de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adiou a decisão sobre a retomada da venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica. O conselheiro Plínio Aguiar pediu vistas do processo, que deverá voltar à pauta da agência apenas na próxima quarta-feira.
26 de agosto de 2009: Anatel liberou a venda do Speedy. A Folha apurou que a operadora já havia sido notificada e que poderia voltar a comercializar os pacotes imediatamente. Se a Anatel entender que a prestação do serviço apresenta problemas, poderá suspender novamente a venda dos pacotes.
28 de agosto de 2009: O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) se reuniu com a Telefônica para debater os problemas enfrentados pelos consumidores devido às falhas nos serviços prestados pela companhia.
31 de agosto de 2009: O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, anunciou que a venda de pacotes do serviço de banda larga Speedy chegaria a 20 mil até o final do dia --cinco dias após a liberação das vendas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No mesmo dia, em entrevista coletiva, o diretor-executivo de clientes residenciais da empresa, Fabio Bruggioni, classificou o Speedy como um serviço ""querido" pelos clientes da companhia.
8 de setembro de 2009: As linhas de telefone fixo da Telefônica na cidade de São Paulo passam por problemas, sem receber chamadas. A Telefônica confirmou uma pane. A empresa confirmou o abatimento automático de um dia nas mensalidades dos clientes.
9 de setembro de 2009: O governador do Estado de São Paulo, José Serra, declara que "é possível propor uma ação civil pública para compelir a empresa a cumprir o contrato e respeitar o direito dos consumidores". À noite, uma empresa terceirizada da Telefônica, a Trópico Telecomunicações, informou que a chuva com "excessivas descargas elétricas" da manhã da terça-feira afetou seriamente três de seus equipamentos de sinalização, o que seria o motivo da pane na telefonia fixa de São Paulo.
11 de setembro de 2009: A Telefônica descartou que a falta de investimento em infraestrutura seja o motivo das panes ocorridas neste ano em São Paulo. A declaração foi dada pelo diretor-executivo da empresa, Fábio Bruggioni, à Rádio Bandeirantes.
15 de setembro de 2009: Procon-SP abre cinco processos contra Telefônica devido a panes de telefonia fixa (duas, ocorridas na última terça-feira e em junho) e do Speedy (três, nos meses de fevereiro, abril e maio), cada qual relativo a uma interrupção nos serviços. Somadas, as multas podem chegar até R$ 16 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
23 de setembro de 2009: A Telefônica informou que concluiu parte da segunda etapa do seu plano de reestruturação da rede de banda larga. A etapa, cuja previsão de cumprimento era de 90 dias no plano de trabalho apresentado em 26 de junho à Anatel, permitiu, entre outras medidas, a ampliação para 140 Gbits da capacidade do toll-gate (cabos submarinos).
29 de setembro de 2009: Em entrevista à coluna Mercado Aberto da Folha e, posteriormente, em nota divulgada à imprensa, a Telefônica anunciou medidas de ampliação na rede de telefonia da empresa, em resposta às duas panes ocorridas nos meses de junho e setembro deste ano.
18 de novembro de 2009: Termo de ajustamento de conduta --selado entre Telefônica, Procon-SP e Promotorias de Justiça do Consumidor e de Infância e Juventude-- determina que Telefônica realize projeto social com enfoque no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, a fim de compensar a pane ocorrida entre os dias 2 e 3 de julho de 2008.
12 de março de 2010: Telefônica lidera, pelo quarto ano consecutivo, as reclamações dos consumidores em 2009, segundo ranking divulgado pela Fundação Procon-SP.
16 de março de 2010: Reportagem da Folha apura que sanções à Telefônica por mau atendimento podem chegar a R$ 25 milhões em multas. Ao longo de 2009, a Telefônica registrou 15.337 demandas não solucionadas que acabaram virando processos no órgão de defesa do consumidor. A maior parte delas foi registrada no primeiro semestre, quando os problemas com o provedor Speedy fizeram a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibir a venda do produto.
30 de abril de 2010: A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara da Fazenda de São Paulo, condenou a Telefônica a pagar uma indenização de R$ 60 milhões por falhas nos serviços de telefonia, banda larga, TV a cabo e também pelo atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos consumidores.
20 de julho de 2010: Mesmo com a punição da Anatel, a unidade brasileira do grupo espanhol Telefónica anunciou que superou a marca de 3 milhões de clientes para seu serviço de banda larga Speedy. Segundo a empresa, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o crescimento da base de assinantes foi de 363 mil, o que indica uma alta de 14% sobre o fim de 2009.
13 de junho de 2011: Serviço de banda larga Speedy, da Telefônica, sai do ar por volta das 17h15, de acordo com relatos de consumidores. No Twitter, usuários disseram que o problema acontecera em todo o Estado de São Paulo, e que o restabelecimento do serviço levaria, pelo menos, quatro horas. Mais tarde, a companhia confirma o problema, alegando que a pane foi causada por problemas em equipamentos que fazem a conexão da rede brasileira com sites internacionais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Telefônica investe R$ 200 mi e amplia rede de fibra óptica

A Telefônica anunciou nesta segunda-feira o investimento de R$ 200 milhões neste ano para implantação e ampliação de redes de fibra óptica na região metropolitana de São Paulo e no interior do Estado de São Paulo. Em 2011, o investimento é 186% superior aos R$ 70 milhões aplicados no ano passado.
No primeiro semestre haverá ampliação em 26 bairros da capital paulista: Butantã, Vila Madalena, Pinheiros, Consolação, Santa Cecília, Centro, Brás, Barra Funda, Jardim América, Jardins, Vila Mariana, Paraíso, Saúde, Planalto Paulista, Santana, Santo Amaro e Interlagos, Água Branca, Itaim e Alto de Pinheiros. Três regiões farão parte da implantação do segundo semestre: Lapa, Tatuapé e Vila Formosa. A fibra óptica da Telefônica aumenta também sua presença no ABC, Campinas, Alphaville (Barueri), Granja Viana (Cotia), Santos e Ribeirão Preto, além de chegar pela primeira vez em Jundiaí, Piracicaba e São José dos Campos. No segundo semestre, será a vez de São Vicente.
A fibra banda larga já possui cerca de 20 mil clientes e sua rede está à disposição de mais de 400 mil domicílios no Estado de São Paulo. A intenção da Telefônica é atingir 50 mil clientes e instalar a fibra em um milhão de domicílios até o final deste ano.
O serviço da Telefônica é oferecido nas velocidades de 30Mb e 100Mb, e ainda é o único a levar fibra até dentro da casa do cliente. Isso possibilita mais velocidade, mais estabilidade e melhor qualidade da conexão. A tecnologia utilizada para isso é o Fiber to the Home (FTTH). Para uploads, a FTTH consegue velocidade média mínima de 20 mbps (no serviço de 100 mbps para downloads) ou de 5 mbps (no serviço de 30 mbps para downloads). Os valores dos planos são de R$ 119,11 para a velocidade de 30 MB e R$ 229,90 para 100 Mb. A rede de FTTH está preparada para ofertar não apenas ultra-banda larga, mas também o serviço de IPTV, segundo a empresa. Em parceria com a TVA, a Telefônica também oferece o serviço Fibra TV. Além de TV por assinatura com 23 canais HD, o usuário tem à sua disposição uma locadora virtual (VOD) com mais de 2 mil títulos de filmes, séries e infantis, com renovação mensal de 10% destes títulos. Para o mercado corporativo, a Telefônica dispõem de velocidades de até 100MB de download e os maiores uploads do mercado, reparos diferenciados, ofertas, serviços agregados, modem wi-fi, entre outros benefícios. Essas ações servem para alcançar maior velocidade nas novas aplicações, como Cloud Computing, PC Virtual, Monitoramento Remoto e e-learning.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Banda larga a R$ 35 pode chegar em julho, diz Paulo Bernardo

Ministro afirmou que primeiras cidades contarão com web rápida em julho.Em pelo menos sete estados haverá isenção de ICMS, disse Bernardo.

Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Brasil
 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participa da comissão de Ciência e Tecnologia no Senado (Foto: José Cruz/AB)Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo
(Foto: José Cruz/AB)
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou na quarta-feira (1) que a partir de julho algumas localidades já contarão com internet rápida de 1 Mbps por R$ 35, dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).Em entrevista à Agência Brasil, o ministro disse que em pelo menos sete estados haverá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que poderá baixar o preço da banda larga para R$ 29,90.A Telebrás confirmou as primeiras localidades conectadas por meio do PNBL: Samambaia (DF), Recanto das Emas (DF), Santo Antônio do Descoberto (GO), Anápolis (GO), Senador Canedo (GO) e Aparecida de Goiânia (GO).Paulo Bernardo também disse à Agência Brasil que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai votar nesta quinta-feira (2) o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) da telefonia fixa, que prevê a possibilidade de licitação da faixa de frequência 450 megahertz (MHz) para a ampliação do acesso à telefonia rural.
Novo presidente
Na quarta-feira (1), o Conselho de Administração da Telebrás confirmou a nomeação de Caio Bonilha para a presidência da estatal. Bonilha, que ocupava o cargo de diretor comercial da Telebrás desde novembro do ano passado, foi indicado por Paulo Bernardo para substituir Rogério Santanna.
Bonilha afirmou que não devem ocorrer mudanças na implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). “A orientação que eu tenho é um esforço para que nós atuemos muito fortemente no Plano Nacional de Banda Larga da maneira que vinha sendo tocada”, disse nesta terça, após assumir a presidência da Telebrás.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Em coluna, Dilma diz que "Internet é cara e lenta no Brasil"

A presidente Dilma Rousseff defendeu na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira a expansão do uso da internet como forma de combater as desigualdades sociais e estimular a inclusão de pessoas de mais baixa renda, mas, ao comentar o projeto de massificação da web por meio de banda larga, resumiu: "os serviços de Internet ainda estão caros e lentos no Brasil".
Na coluna Conversa com a Presidenta, distribuída a jornais de todo o País, Dilma tratou do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e afirmou em resposta à pergunta de um cidadão que até 2014 a meta é oferecer acesso à internet banda larga com velocidade mínima de 1 Mbps. O custo dos serviços deve girar na casa dos R$ 30 e não inclui a opção de gratuidade. Os serviços privados de internet banda larga oferecem velocidade que vão de 1 até 100 mega para clientes residenciais."Queremos internet de alta velocidade para todos os brasileiros, sejam eles do campo ou das cidades, morem em bairros ricos ou nas periferias, cidades grandes ou pequenas", declarou à coluna em que responde a questões de leitores dos jornais em que o texto é publicado.O Ministério das Comunicações pretende remunerar estatais, empresas privadas e governos locais detentores de rede de fibra óptica para garantir a meta de universalização de banda larga a todo o País. Atualmente a malha de fibras ópticas apenas pertencente ao sistema Eletrobras é de 16 mil km. A estimativa do governo é que existam 30 mil km de fibras óticas para o programa.A estatal Telebras, gestora do Plano Nacional de Banda Larga, poderá ainda ter de recorrer ao Tesouro Nacional em busca de recursos que permitam a ela colocar em prática a universalização do acesso à web. O reforço de caixa se justifica pelo fato de a ela ter tido seu orçamento reduzido de R$ 1 bilhão para R$ 589 milhões para o biênio 2010-2011.

terça-feira, 29 de março de 2011

Banda larga no Brasil é mais cara e pior, aponta estudo

ELVIRA LOBATO/FOLHA
DO RIO

Estudo divulgado ontem pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) constata que as empresas brasileiras ainda pagam um serviço de banda larga mais caro e de pior qualidade que suas concorrentes dos países desenvolvidos. Esse quadro permanece, apesar da queda de preços registrada nos últimos dois anos, diz o estudo. A conexão à internet em banda larga, por cabo, com velocidade de 1 Mbps custa, no Brasil, R$ 70,85 mensais, em média (US$ 42,73). O mesmo serviço custa US$ 9,30 mensais (R$ 15,41) na Alemanha, US$ 12,40 (R$ 20,55) em Taiwan, US$ 28,60 (R$ 47,40) no Canadá, US$ 36 (R$ 59,66) na Suíça e US$ 40 (R$ 66,29) nos Estados Unidos, diz o estudo.
MINISTRO
O levantamento foi entregue ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na presença dos presidentes da Oi, Luiz Eduardo Falco, e da Telefônica, Antônio Carlos Valente. O ministro concordou que os preços são altos e disse que o governo está prestes a concluir um acordo com as teles que vai reduzir os preços e melhorar a velocidade de conexão. "Não sou só eu. As torcidas do Flamengo e do Vasco também acham que os preços são altos", brincou o ministro Paulo Bernardo. Para ele, as empresas podem oferecer serviço melhor e mais barato com a infraestrutura existente, e sem sofrer perdas.
O Ministério das Comunicações incluiu a expansão da banda larga na negociação do novo PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) da telefonia fixa, a ser anunciado em maio. O estudo da Firjan constata que o custo médio mensal do acesso sem fio à internet, com velocidade de 1 Mbps, está em R$ 109,82 e é relativamente uniforme no Brasil. Já o custo médio mensal de acesso fixo, por cabo, varia de R$ 57,40 por mês (em Alagoas e Espírito Santo) a R$ 429,90, no Amapá. Para o presidente da Oi, os números da pesquisa já estariam defasados. Chama a atenção no levantamento realizado pela Firjan o preço relativamente baixo da conexão com velocidade de 10 Mbps no Brasil (US$ 63,57 mensais, em média, ou R$ 105,40). A mesma conexão de 10 Mbps custa mais em países desenvolvidos, como Estados Unidos (US$ 100, ou R$ 165,73), Canadá (US$ 88,9, R$ 147,33) e Reino Unido (US$ 82,9, R$ 137,39).
QUALIDADE BAIXA
Responsáveis pelas áreas de informática da Petrobras, Michelin, L'Oreal e Ipiranga criticaram a qualidade do serviço de banda larga das operadoras, durante o debate da Firjan. A Petrobras disse que investiu na construção de redes de fibras ópticas próprias por falta de opção.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TVA apresenta novo portfólio da banda larga Ajato com ultravelocidades de até 100 Mega

A TVA apresenta o novo portfólio da banda larga Ajato com destaque para o incremento das velocidades de 10Mb, 20Mb, 40Mb e 100 Mb, que farão parte do novo portfólio de combos da parceria comercial TVA/Telefonica, alinhada com a crescente demanda por altas velocidades, principalmente pelo segmento corporativo de pequenas e médias empresas, além dos clientes residenciais que cada vez mais procurem maior velocidade em seus acessos.
Os assinantes que demandam por mais velocidade e liberdade de navegação poderão adquirir as novas velocidades combinadas com os outros serviços, como, por exemplo, pacotes de TV por assinatura em Alta Definição (HD) com gravador digital, obtendo descontos de até 50%. Inicialmente, as novas velocidades estão disponíveis para uma parcela da base de assinantes, devendo ser expandida para outras regiões até maio deste ano, quando ocorrerá o fim da biderecionalização da rede. Na velocidade de 100 Mb, a comercialização está condicionada à disponibilidade da tecnologia/velocidade no endereço do solicitante.
"A nova oferta de banda larga oferece muito mais velocidade por um preço muito menor. Este novo portfólio se adequa ao modelo comercial competitivo da TVA, e a partir de agora as ultravelocidades estão mais acessíveis aos diversos usuários", afirma Ricardo Perez, Diretor de Marketing da empresa.A banda larga Ajato, garante maior estabilidade de navegação e modem gratuito em regime de comodato. Os usuários que optarem por adquirir essas velocidades poderão utilizar diversos aplicativos simultaneamente, possibilitando download de filmes em curtos períodos de tempo e visualização de vídeos em alta definição. Por exemplo, na velocidade de 100 Mega leva apenas meio segundo para baixar uma música de 6 MB , 1 minuto e meio para baixar um filme de 1GB. Além da possibilidade de compartilhar arquivos e vídeos rapidamente, manter a navegação constante e mais flexibilidade para download e upload.
Preços de Banda Larga Ajato no pacote Trio:
10 Mega- R$58,00
20 Mega- R$58,00
40 Mega- R$98,00
100 Mega- R$199,00

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Governo quer baratear internet no atacado

JULIO WIZIACK/FOLHA
DE SÃO PAULO

O governo quer que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) crie formas de derrubar o preço cobrado de provedores interessados em alugar infraestrutura (rede) das concessionárias para levar internet aonde as teles não têm interesse comercial. Atualmente, 74% do país está coberto por empresas de pequeno e médio porte. Alugando uma "porta de entrada" à central das concessionárias (link), elas passam a fazer a conexão entre seus clientes até essa central -negócio conhecido como "última milha". No ano passado, a Casa Civil impôs à Anatel que fixasse em R$ 250 o preço máximo cobrado mensalmente por links de 1 Mbps (megabit por segundo), os mais básicos no mercado atacadista, em contratos de um ano.
Hoje, o preço de referência definido pela agência para essa velocidade de transmissão de dados é de R$ 688. Estima-se que esse custo represente até 80% do preço final dos pacotes de internet a consumidores finais. A "ordem" do governo para baixar esse preço fazia parte de um pacote de medidas para que o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) tivesse êxito, segundo documento a que a Folha teve acesso.
Editoria de Arte/Folhapress
As concessionárias consideraram o preço inaceitável porque não levaria em conta os custos envolvidos.
A meta de R$ 250 caiu com a posse da presidente Dilma Rousseff, mas o governo vai baixar o preço. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já solicitou às concessionárias que abram seus custos -- uma forma de pressioná-las antes que a Anatel defina as novas regras desse mercado e também os novos valores de referência (mais baixos). A Folha apurou que Bernardo também quer saber qual o poder de mercado de cada concessionária nas diversas regiões do país para avaliar as chances de haver abusos de preços.
BARREIRAS
A TelComp, associação que reúne operadoras competitivas, fez um levantamento para mostrar que onde as concessionárias têm poder de mercado os preços são sempre mais elevados. Para a associação, essa seria a principal barreira à massificação da banda larga. Poder de mercado é um termo empregado para designar as operadoras que possuem o domínio da infraestrutura (rede) instalada no local. Nessas localidades, elas alugariam a capacidade ociosa da rede para terceiros. Em geral, concessionárias têm poder de mercado em sua área de concessão. Caso uma concessionária queira oferecer internet na área de concessão de sua concorrente, passa a ser competidora. Inicialmente, ela não teria participação significativa e passaria a tê-la à medida que construísse rede no local. Segundo a TelComp, justamente para levar as concessionárias competidoras a construírem rede própria, o preço cobrado do aluguel seria elevado, extrapolando os custos. Em casos assim, o preço seria até 189% acima do valor de referência definido pela Anatel.
"Essa distorção de preço ocorre para impedir a concorrência", afirma João Moura, presidente da TelComp. "Desse jeito não dá para massificar a internet."

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