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domingo, 15 de abril de 2012

INCRÍVEL!-China censura cenas de “Titanic”

Cortes na versão em 3D do filme de James Cameron causam protesto nas redes sociais


A versão 3D do Titanic, que obteve grande êxito nas telas do mundo inteiro, sofre censuras na China por conta do conteúdo, dado como “sexual”, informou a imprensa local.

Segundo o jornal português “Diário de Notícias”, “A indignação dos espectadores chineses já se fez sentir nas redes sociais e muitos se referem ao corte da cena em que Rose (Kate Winslet) posa nua enquanto Jack (Leonardo di Caprio) a desenha”.Vários dos que criticam a censura lembram que não foi feito nenhum corte no filme na sua versão original, em 1998, quando teve sua estreia nos cinemas.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

China fecha 200 microblogs por conteúdo vulgar e pornográfico

Mais da metade das contas estavam no Weibo, versão chinesa do Twitter.
Governo disse ser um desafio criar ambiente civilizado em redes sociais.

Da Reuters
 
O 'Twitter' chinês também tem a lista dos 10 tópicos mais comentados no serviço (Foto: Reprodução)Microblog Weibo é a versão chinesa do Twitter
(Foto: Reprodução)
Autoridades chinesas fecharam 206 microblogs por divulgarem conteúdo “vulgar” e pornográfico depois de receberem denúncias do público, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (9).
Mais da metade das contas estavam no site de microblogs Weibo, a versão chinesa do Twitter, disse a agência de notícias “Xinhua”. “Departamentos relevantes criticaram esses sites por sua falta de administração e fizeram advertências para que eles corrigissem o mau-comportamento”, disse o comunicado.Provedores de microblogs e de portais de internet devem cumprir as obrigações sociais e legais e “se recusar a serem usados como uma plataforma para disseminar material obsceno”, acrescentou o texto. “O Gabinete de Informação Estatal da Internet e outros departamentos vão reforçar a supervisão dos microblogs e de outros conteúdos baseados em tecnologia segundo leis e regulamentos”.
As autoridades admitiram estar sendo um desafio criar “um ambiente on-line civilizado” nas plataformas de mídia social. O governo chinês também criticou os microblogs por disseminarem de forma irresponsável o que chama de rumores infundados.Os microblogs permitem aos usuários dar opiniões – em um máximo de 140 caracteres chineses – que podem ser repassadas a seguidores. Os censores têm dificuldade em monitorar as milhares de mensagens enviadas por dia. A Sina Corp, dona do Weibo, está sob vigilância cerrada, com autoridades do governo pressionando a empresa a policiar melhor o microblog.

sábado, 12 de novembro de 2011

Mais de 2 mil chineses participam de parada gay em Hong Kong

Apoiadores da comunidade LGBT foram às ruas da cidade.
Faixas pediam criminalização da discriminação contra homossexuais.

Do G1, com AFP
 
Mais de 2 mil apoiadores da comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênero foram às ruas de Hong Kong neste sábado (12) para participar de uma parada do orgulho gay. (Foto: Dale de la Rey/AFP)
Mais de 2 mil apoiadores da comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênero foram às ruas de Hong Kong neste sábado (12) para participar de uma parada do orgulho gay. (Foto: Dale de la Rey/AFP)
A parada em uma das principais regiões administrativas da China contou com música, danças e faixas pedindo leis que criminalizem a descriminação sexual. (Foto: Dale de la Rey/AFP)
A parada em uma das principais regiões administrativas da China contou com música, danças e faixas pedindo leis que criminalizem a discriminação sexual. (Foto: Dale de la Rey/AFP)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

China: Escola de pilotos expulsa 2 alunos por suposta homossexualidade


Uma escola de pilotos de aviação civil chinesa expulsou dois alunos depois que eles publicaram na Internet uma foto deles se beijando e em atitude carinhosa. Esta ação causou fortes protestos de grupos chineses de defesa dos direitos dos homossexuais.
As fotos dos dois rapazes, vestindo o uniforme da instituição onde estão matriculados, se transformaram em um fenômeno na internet chinesa. Por causa disso, a escola de voo onde ambos estudavam anunciou a suspensão temporária dos dois jovens para submetê-los à "educação moral e crítica".
Os dois jovens asseguraram que as fotos eram apenas uma piada que ambos tinham decidido fazer após passar em um exame.
A homossexualidade foi durante décadas considerada uma doença mental no regime comunista.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Homem mata seis pessoas a machadadas na China

Ataque ocorreu na cidade de Gongyi, na província central de Henan.Fazendeiro matou 2 crianças de jardim de infância e 4 adultos.

Do G1, com agências internacionais

Um homem suspeito de sofrer problemas psicológicos matou nesta quarta-feira (14), com golpes de machado, duas crianças pequenas e quatro adultos na província central de Henan, informou a agência estatal Xinhua.O ataque aconteceu na cidade de Gongyi, no momento em que as famílias seguiam para o jardim de infância.O agressor, um agricultor de 30 anos identificado como Wang Hongbin, foi detido, segundo a agência. Ele aparenta ter problemas mentais.
Testemunhas afirmaram que ele atacou aparentemente a esmo.
Inicialmente, a imprensa havia informado quatro mortes. Mas uma criança e um adulto socorridos ao hospital não resistiram aos ferimentos e morreram.
Policiais e parentes de vítimas no local do ataque a machadadas em Gongyi nesta quarta-feira (14) (Foto: AFP)
Policiais e parentes de vítimas no local do ataque a machadadas em Gongyi nesta quarta-feira (14) (Foto: AFP)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Monge budista morre pondo fogo no próprio corpo em protesto na China

Monges protestam contra controle chinês sobre províncias de etnia tibetana.É o 2º suicídio de um monge budista no país pelo mesmo motivo neste ano.

Do G1, com agências internacionais
Um monge budista morreu nesta segunda-feira (15) ao imolar-se numa zona tibetana de Garze, na província chinesa de Sichuan, segundo testemunhas. O nome dele era Tsewang Norbu, e ele tinha 29 anos.
Exilada tibetana mostra uma foto de Tsewang Norbu, de 29 anos, durante vigília à luz de velas em memória ao monge suicida (Foto: Ashwini Bhatia/AP)
Exilada tibetana mostra uma foto de Tsewang Norbu, de 29 anos, durante vigília à luz de velas em memória ao monge suicida (Foto: Ashwini Bhatia/AP)
A agência oficial "Nova China" anunciou a imolação por fogo do monge sem especificar o desenlace do ato, mas testemunhas contatadas por telefone confirmaram a morte do indivíduo."Vi um monge no chão e seu corpo estava em chamas", afirmou à AFP uma das testemunhas, funcionário de um hotel vizinho, precisando que o monge havia distribuído panfletos antes de suicidar-se.Trata-se da segunda imolação realizada este ano na China por monges budistas, que protestam contra o controle exercido por Pequim sobre as províncias de etnia tibetana.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Circo da China estreia espetáculo de R$ 5 milhões em SP

MILENA EMILIÃO/FOLHA
DE SÃO PAULO

Chega a São Paulo nesta quarta-feira (20) o novo espetáculo do tradicional Circo da China, "Sky Mirage 2". A curta temporada no Credicard Hall (zona sul de São Paulo) vai até 7 de agosto e, depois, o grupo passa por Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Natal.
Divulgação
Cena de "Sky Mirage", novo espetáculo que o Circo da China apresenta no Credicard Hall

A montagem estreou na China, no ano passado, e narra uma história de amor por meio de 15 números de acrobacias, como os contorcionismos, o diabolô, o mergulho na argola e a roda-gigante. O investimento para a criação deste espetáculo foi de US$ 5 milhões.
Na história, Phoenix vive em constante busca pela luz do Sol, pois acredita que o encontro entre eles pode transformá-los em um só ser. Dos 50 artistas da trupe, 12 são crianças menores de 16 anos. Eles passam toda a vida em intenso treinamento para estrelar no Circo da China e, só após dez anos de esforço, é que podem concorrer a um lugar neste picadeiro --que em 2011 completa 60 anos de existência.
Sky Mirage - Circo da China
O espetáculo acrobático do Circo da China conta uma história de amor da Phoenix, que busca pela luminosidade do Sol. O encontro pode torná-los um único e harmonioso elemento. (Circo)
Direção: Zhang Shouhe
Duração: 100 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Músicas: Liu Junke
Credicard Hall
Av. das Nações Unidas, 17.955 - Vila Almeida - Sul. Telefone: 4003-6464.
Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Ingresso: R$ 50 a R$ 160.
Não aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Proibido fumar. 4.055 lugares. Estac. (R$ 30 - convênio).
Quando
terça a quinta: 21h30
sexta: 22h
sábado: 17h e 22h
domingo: 16h e 20h
Até 7/8.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Lésbicas vivem sob notável liberdade na China, destaca Folha de S.Paulo

Apesar de serem pressionadas a se casar com homens, mulheres homossexuais tem mais liberdade do que os gays.

A China tolera as lésbicas, mas as pressiona a se casarem com homens. Pouco depois de conhecer Charlene Lee, a sua namorada, Wu Zheng a chocou ao beijá-la em uma rua de Pequim. "Eu disse: "O quê, vocês fazem isso aqui?"", lembra-se Lee, 30. "Eu sou de Cingapura, e nós somos conservadores. Há esse medo constante." "Senti que não tinha problema", disse Wu, 30, natural de Pequim, sorrindo para Lee.
As lésbicas vivem sob notável liberdade hoje em dia na China como resultado de profundas mudanças sociais ao longo das últimas três décadas de acelerado crescimento econômico e de ser mulher numa sociedade que valoriza muito mais os homens do que as mulheres. A invisibilidade garante às lésbicas espaço para que vivam e amem em meio ao anonimato das megacidades chinesas, com seus milhões de habitantes.
"Acho que as pessoas são mais tolerantes com homossexuais mulheres do que com homossexuais homens", disse a socióloga Li Yinhe. "A China é uma sociedade muito patriarcal. As pessoas consideram realmente vergonhoso se um homem for gay." "A sociedade tradicional basicamente ignora as mulheres sob alguns aspectos, e há uma certa liberdade nisso", afirmou ela. "Mas esse espaço livre não é necessariamente de poder."

Como homossexuais masculinos, os casais de lésbicas não podem se casar ou constituir legalmente uma família. Os parentes muitas vezes também se opõem. "Os chineses conseguem aceitar que as pessoas sejam gays e lésbicas, mas não dentro da sua família", afirmou Wu, que planeja criar uma loja virtual de brinquedos sexuais. "Na China, é muito esquisito", disse Ming Ming, uma documentarista lésbica. "Se você não falar a respeito, não existe. Mas, na verdade, não é nada fácil. A pressão para se casar é enorme." Tradicionalmente, espera-se que os homens prossigam a linhagem familiar. Mas, na prática, "é uma enorme vergonha para uma família quando uma filha não se casa", disse Ming. Além disso, a política chinesa do filho único aumentou a pressão sobre filhas lésbicas para que gerem descendência. O lesbianismo foi oficialmente tabu até 1997. Hoje, a maioria das grandes cidades na China tem bares para lésbicas. Em Pequim e Xangai, há eventos do orgulho gay que são realizados reservadamente para evitar proibições. A mídia estatal discute o lesbianismo, e o estatal "Diário Jurídico" chegou a noticiar uma pesquisa mostrando que cerca de metade das lésbicas já sofreu violência por parte de parentes e parceiras.
"A mudança está chegando cada vez mais rápido", disse An Ke, organizadora do Salão Lala, um evento semanal de palestras e discussões em um bar de Pequim. "Há mulheres de 70 anos que já vieram", afirmou.
Ming e sua companheira, Shi Tou, estão fazendo um documentário sobre lésbicas chinesas, "Doce Deserto", a ser lançado em 2012. Funcionárias lésbicas do governo e do Partido Comunista recusaram-se a ser filmadas. Ser abertamente gay no governo é um suicídio para a carreira, segundo Shi. "Há pouquíssima coisa a respeito das "lalas" na China", disse ela, usando a gíria que designa as lésbicas chinesas. No entanto, o interesse por seus direitos vem crescendo. Uma pesquisa feita em março pela internet sugeriu que um em cada quatro chineses pode apoiar o casamento homossexual. Embora a pesquisa não tenha validade científica, Li disse que ela reflete as suas próprias conclusões. A lei é um empecilho, mas o mesmo se aplica às atitudes das famílias, que são mais conservadoras nas zonas rurais. Wu Zi, 34, pertence à etnia muçulmana hui, da região de Xinjiang (oeste), e trabalha como cozinheira em Pequim. Ela saiu de casa aos 17 anos. "Percebi que teria de casar se continuasse por lá", disse. Em Urumqi, capital regional, ela viveu com uma mulher por oito anos até que sua parceira sucumbisse à pressão familiar e se casasse com um homem. Wu disse que seus pais também a pressionavam a se casar. "Então, teve um ano em que eu fui para casa e disse à minha mãe: "OK, vou me casar -com uma mulher"." Sua mãe aceitou bem. "Talvez porque ela tenha outros sete filhos", disse Wu. Muitas lésbicas se casam, segundo ela. "Cerca de 80%. E então todas elas têm casos entre si. A cena lésbica é muito caótica." Xue Lian, 35, da província rural de Hubei, no sudoeste, vive com seu pai de 65 anos em uma pequena aldeia. "Eu realmente não conheço uma só outra lésbica em Lichuan", disse ela. "Aposto que todas elas suprimem isso e se casam. Eu não conseguiria. Para mim, seria como um estupro." Ela, certa vez, cogitou uma operação para mudar de sexo, pois assim "teria liberdade para ter uma namorada aqui em casa", mas mudou de ideia depois de navegar na internet em 2006. "Eu li sobre lésbicas em Nanjing, que costumavam se reunir perto de uma ponte", disse ela. "Senti que havia encontrado um nome para mim." Naquele verão, ela criou um blog, chamado "Pessoa Periférica". Ela não quer deixar seu pai, viúvo, mas disse: "Ou meu pai vai ser infeliz, ou eu vou ser infeliz". Em recente almoço na casa dela, o pai disse: "Ela é uma boa filha, mas desobediente; ela não se casa". Depois, em lágrimas, Xue afirmou: "Eu não me acho uma pessoa egoísta, mas o amor é egoísta". Ela contou que gostaria de se mudar para Pequim. Wu, de Pequim, quer voltar para Cingapura. Lá é ainda mais aberto, disse ela. "Quando eu morava lá, era totalmente assumida. Aqui, eu não sou."

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Google+ já é censurado na China

Projeto Google + ainda está em fase de teste, só usuários convidados têm acesso. Foto: Reprodução Dentro de 24 horas após o lançamento, rede social já ficou inacessível para chineses
Foto: Reprodução

A nova rede social do Google, Google+, já está bloqueada na China. O site ficou inacessível aparentemente um dia após ser lançado, segundo o jornal inglês The Guardian.
De acordo com o site Great Firewall of China, qualquer endereço que que tenha a extensão google.com está inacessível na China, incluindo o plus.google.com, que é a URL da nova rede social.
O bloqueio feito pelo governo chinês é alegado pelos mesmos motivos pelos quais outros sites são bloqueados. O conteúdo é considerado "desestabilizante", assim como sites pornôs, o Facebook e o Twitter, bem como muitos outros sites de outros países, especialmente do ocidente.
A China comemora os 90 anos do Partido Comunista na próxima sexta-feira e já derrubou diversos sites nesta semana.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Gays chineses denunciam tratamentos médicos para 'curar' homossexualidade

EFE /Marga Zambrana.

Pequim, 30 jun (EFE).- Os gays chineses, considerados doentes mentais até 10 anos atrás, são hoje vítimas de processos que supostamente "curam" sua orientação sexual, em forma de tratamentos e remédios considerados uma fraude tanto pelo "pacientes" como pelos sexólogos.
"Não se pode dizer que curamos 100% das pessoas. Em teoria é assim, mas ninguém acreditaria se disséssemos assim", assinala uma destas clínicas por telefone no documentário "Tratamentos que curam", dirigido pelo cineasta e ator gay Xiaogang Wei e disponível no site "Queercomrades.com".
"Alguns destes tratamentos usam a psicoterapia e remédios, como alguns antidepressivos. No passado, inclusive, se usavam descargas elétricas para controlar as fantasias sexuais com pessoas do mesmo sexo do paciente", assinala à Efe Wei, nascido na região autônoma de Xinjiang há 35 anos e que hoje mora em Pequim.Em um país no qual ainda se discrimina os homossexuais apesar de sua acelerada abertura, estes continuam escondendo sua condição a suas famílias até o ponto de se casarem para evitar os rumores, por isso que são suas esposas as primeiras a recorrer ao tratamento."Os tratamentos por uma hora podem custar a partir de 300 iuanes (equivalente a US$ 46) só para conversar", explica Wei, que lembra que um hospital da cidade oriental de Nanjing anunciava falsamente ter "curado mais de 300 gays".Um dos casos mais dramáticos divulgados pelo documentário é o do fotógrafo A Wen: "Estava muito apaixonado por um rapaz da minha cidade, em Chongqing. Sofria muito. Um dia tomei meio litro de licor, porque não aguentava mais a depressão. Chorava muito"."Deixei de ir às aulas e o professor falou com meus pais. Essa foi a primeira vez que me mandaram a uma instituição mental. Chorava e dizia que estava tudo bem, mas os doutores não me escutavam. Não disse que bebia porque gostava de homens", assinala A.Na China, a homossexualidade foi considerada uma doença mental até 2001, quando começaram a surgir clínicas privadas para tratar aqueles que expressavam seu desejo de mudar de orientação.
Apesar que o Ocidente sempre qualificou de discriminatório o fato de que a homossexualidade estivesse incluída na lista de doenças na China, o certo é que foi uma forma de proteger um grupo que até então era considerado um delito.Os gays, que sofreram violentas perseguições na Revolução Cultural (1966-76) junto com "minorias", como intelectuais, artistas, professores, comerciantes e religiosos, podiam assim evitar a prisão e submeter-se ao tratamento.Desde os anos 1950, esses "tratamentos" usavam descargas elétricas para frear as fantasias sexuais, e injetavam hormônios e, outro tipo de torturas, mas "nada funcionou", assegura Wei.
"Durante um período determinado se considerou uma doença para proteger os gays do castigo penal, mas este período já terminou. Isso foi durante os anos 1960 e 1970 na China, influenciado pelo psicólogo alemão Richard Freiherr von Krafft-Ebing (1840-1902)", explicou à Agência Efe o sexólogo chinês Zhang Beichuan.Cerca de 80% dos mais de 30 milhões de gays chineses sofrem de depressão e pânico devido a sua condição, por isso que o mercado potencial para estas curas fraudulentas é alto, como mostrou uma primeira e infrutífera tentativa de desembarque em 2007 por parte do movimento americano "ex-gay", muito vinculado à cura mediante a iluminação religiosa.
Dois anos depois foram lançadas cápsulas médicas para curar o homossexualismo, explica Wei, cujos benefícios se desconhecem embora prometem modificar 100% a orientação sexual.
O principal motivo, explica o cineasta, é o dinheiro, mas também um mal-entendido: "o crer que se pode deixar de ser gay"."Eles são normais, embora sejam uma minoria", assinala Zhang. "Os tratamentos que oferecem só podem causar amargura, depressão e inclusive desejos de suicídio, já que os acusam de ser anormais".Tanto este autor como a sexóloga Li Yinhe, famosa por ter pedido diversas vezes a legalidade dos casamentos gays na China, coincidem que apesar desta situação, nos últimos cinco anos, a China experimentou uma enorme abertura."Acho que nestes 10 últimos anos se progrediu muito. Antes era um problema moral, como a prostituição e a droga, depois foi uma doença, o que já representou um avanço, e agora têm até seus próprios sites", explica Li.
O que falta é mais informação e educação entre a sociedade e na imprensa para frear a discriminação que ainda existe, concluem os dois sexólogos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Alunos são flagrados tirando soneca em sala de aula na China

Cena ocorreu em escola primária em Hefei.Alunos transformaram a carteira em um 'beliche'.

Do G1, em São Paulo
 
Dois meninos foram flagrados nesta quarta-feira (1) tirando uma soneca na sala de aula de uma escola primária em Hefei, província de Anhui, na China.  (Foto: Reuters)
 
Dois estudantes foram fotografados nesta quarta-feira (1) tirando uma soneca em uma sala de aula de uma escola primária em Hefei, província de Anhui, na China. (Foto: Reuters)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Publicada na China primeira versão autorizada de 'Cem anos de solidão'

Edição do livro de Gabriel García Márquez foi lançada nesta segunda (30).
'Desde 1992 tínhamos interesse', disse presidente da editora chinesa.

Da EFE
 
A primeira tradução autorizada para o chinês de "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez, foi apresentada nesta segunda-feira (30) na Universidade de Pequim, da qual o tradutor da obra, Fan Yan, é professor de espanhol.
"As negociações foram difíceis, e desde 1992 tínhamos interesse em adquirir os direitos para traduzir o romance para o chinês. O importante não é o preço, mas demonstrar que a mudança na China também respeita os direitos autorais", disse à Agência Efe o presidente da editora, Chen Ming Jun.
Em 1990, o Nobel da Literatura colombiano chamou de "piratas" os chineses ao descobrir que suas obras eram traduzidas sem autorização, e chegou a afirmar que "nem 150 anos após sua morte" a permitiria no país asiático.Com o protocolo de 1991 do Convênio de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas, editoriais chinesas estatais e privadas trataram de adquirir os direitos da obra-prima do realismo mágico latino-americano, mas consideraram alto demais o preço cobrado por Carmen Balcells, agente do escritor.
A tradução publicada agora (após dezenas de versões piratas) tem tiragem de 300 mil exemplares, "e embora não seja difícil ganhar dinheiro com a venda, o econômico não é o principal objetivo. Estamos muito satisfeitos", afirmou Chen.O professor Fan, durante dois anos co-diretor do Instituto Confúcio da Universidade de Granada (Espanha), disse nessa segunda-feira ter se surpreendido com incumbência pois seus "favoritos são a poesia mística do Século XVI e os contos do argentino Julio Cortázar", que traduziu.
Segundo o professor da Universidade de Pequim, que já traduziu poetas como Luis Cernuda e Vicente Huidobro, todas as traduções são uma missão impossível "pois nunca se chega à perfeição". "Viver em Granada me ajudou a encontrar o tom da narração. Utilizei a metáfora de percorrer o labirinto de Alhambra e me perder, como no labirinto do tempo da obra de García Márquez. Experimentei dor e alegria à medida que avançava na tradução", acrescentou Fan.Personalidades hispânicas estiveram na Universidade nesta segunda-feira para assistir ao colóquio posterior sobre o pagamento de direitos autorais e as traduções para o chinês, entre eles o famoso escritor chinês Mo Yann.Chen Zhong Yi, pesquisador de Filologia Hispânica da Academia de Ciências Sociais da China e que traduziu García Marquez nos anos 1980, destacou a dificuldade de expressar em chinês - de forma permitida - muitas das expressões e sentimentos do escritor colombiano.Além da mensagem de Carmen Balcells agradecendo o acordo com a editora, a diretora do Instituto Cervantes de Pequim, Inma González, qualificou a tradução legal de "feito extraordinário e esperado desde muito tempo".Já o primeiro-secretário da embaixada da Colômbia na China, Luis Roa, encarregado de Assuntos Culturais, destacou o trabalho de edição e tradução por aproximar as duas culturas, "já que não é nada fácil transferir do espanhol para o chinês o pensamento imaginário do Prêmio Nobel".

segunda-feira, 25 de abril de 2011

China prepara versão de James Bond com artes marciais e sem cenas de sexo

Um produtor americano com uma longa carreira na China prepara uma versão asiática do famoso agente 007 britânico, James Bond, mas sem cenas de sexo e com muitas artes marciais, informou nesta segunda-feira o jornal oficial "China Daily".

Na futura co-produção o agente britânico dá espaço para um casal de gêmeos descendentes de uma linhagem da guarda imperial dedicada à luta contra o tráfico de ópio e educados pelos monges do mosteiro de Shaolin, berço do kung-fu, as artes marciais chinesas.Justiça (ele) e Coragem (ela), como são chamados os irmãos, não só são professores de kung-fu, mas também sabem utilizar todo tipo de armas, explosivos e equipamentos de telecomunicações de alta tecnologia; além de serem são escaladores, sobreviventes natos e treinados para matar.Como o famoso agente britânico, os gêmeos serão capazes de conduzir sofisticados veículos por terra, mar e ar, mas "têm mais preparação que 007 e a força adicional da filosofia e a sabedoria chinesas", segundo assinala Quick, que está buscando investidores para o projeto no atual Festival de Cinema de Pequim.Quick, atual vice-presidente de Heshan Media, calcula que o longa-metragem custará US$ 20 milhões (13,7 milhões de euros), e espera que seu filme concorra com a franquia britânica.
"Buscamos investidores chineses para 30%, incentivos financeiros do Canadá, EUA e México para 40%, e o restante 30% viria de investidores não chineses", assinalou Quick ao jornal.O empresário assinalou que espera distribuir o longa-metragem no mercado asiático, da Malásia até Coreia do Sul, e que em breve terá escolhido o diretor e o elenco de atores.
Craig Quick foi o artífice da introdução de programas bilíngues na rádio estatal chinesa no final da década de 1990 e também foi um dos quatro fundadores do canal "Star TV", que foi posteriormente adquirido pelo magnata midiático Rupert Murdoch, e foi responsável de Cultura e Arte em Hong Kong.A saga de James Bond foi assistido pela primeira vez na China em 2007, com 45 anos de atraso, com "007 - Cassino Royale", interpretado pelo britânico Daniel Craig, já que a censura chinesa considerava os filmes do agente britânico uma herança da Guerra Fria e, portanto, mantinha vetado o acesso a seu território.

EFE

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval brasileiro é 'made in China', diz 'Financial Times'

Uma reportagem do jornal britânico "Financial Times" afirma nesta segunda-feira que o Carnaval no Brasil é "made in China".
A reportagem mostra a importância que os produtos chineses ganharam na cadeia produtiva carnavalesca brasileira. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), 80% das fantasias vendidas para o Carnaval são importadas do país asiático.
"Importações baratas da China inundaram o país latino-americano nos últimos anos, em parte como resultado da rápida apreciação da moeda, causando interrupções em diversas partes da economia e colocando um dos maiores dilemas políticos para a nova presidente, Dilma Rousseff", afirma a reportagem."Agora até mesmo o famoso Carnaval, a festa de quatro dias que termina na terça-feira, é made in China", diz.O presidente da Abit, Jonatan Schmidt, disse à repórter do "FT" que "há quinze anos, tudo era diferente - tudo era brasileiro".Uma lojista ouvida pela reportagem do diário financeiro conta que importa mercadorias da China a preços 40% abaixo dos praticados por companhias brasileiras. Com o real mais forte, a loja, que em 2005 importava 30% do seu estoque, hoje importa 60%.
"Não é só a taxa de câmbio", diz a comerciante. "Há carência de novos equipamentos e investimentos no setor têxtil. A demanda é tão forte agora que a indústria não consegue suprir."Citando economistas, o jornal diz que os esforços do país para combater a apreciação do real são ineficientes e que "a única solução real, não apenas para a indústria têxtil mas para a indústria em geral, é melhorar a qualificação, investir em maquinário e desenvolver a infraestrutura".A reportagem sugere que o Carnaval, se continua em espírito sendo uma festa brasileira, é em termos econômicos uma festa dos importados.
"Apesar dos esforços da estatal petroleira Petrobras para expandir a sua própria produção de poliéster no Nordeste, é improvável que o Carnaval seja made in Brazil no futuro próximo."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rede social LinkedIn é bloqueada na China

Serviço on-line pode servir de meio para a organização de protestos.Site de redes profissionais ultrapassou 1 milhão de usuários no país.

Da Reuters
LinkedIn, rede social profissional (Foto: Reprodução)LinkedIn, rede social profissional (Foto: Reprodução)
O acesso ao site de redes profissionais LinkedIn foi interrompido na China na quinta-feira (24). Casos semelhantes já haviam ocorrido em outros sites por servirem de meio para a organização de protestos contra regimes autoritários no Oriente Médio. Não ficou imediatamente claro se o bloqueio doméstico ao LinkedIn na China se deve à censura.
Se for permanente, a interrupção dos serviços do LinkedIn na China pode prejudicar os prospectos da oferta inicial de ações da empresa (IPO), pois ela ficaria sem acesso ao maior mercado de internet do mundo – de cerca de 250 milhões de usuários. A rede acabou de ultrapassar a marca de 1 milhão de usuários na China.O Partido Comunista Chinês quer impedir que a internet se torne uma forma de veicular imagens e ideias que desafiem o governo do país. A China já bloqueia o acesso a outros sites populares, como Facebook e Twitter.
Censura
A notícia da interrupção coincide com uma onda de detenções e a aplicação de maior rigidez na censura chinesa. Tentativas de protestos em Pequim e outros locais, no domingo, foram de pequeno porte e se dispersaram rapidamente com a presença da polícia. "A ideia de que a China irá sucumbir às revoltas que estão derrubando governos autoritários no Oriente Médio é absurda", afirmou um oficial chinês.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Haja armário!-Maioria dos gays chineses casa com mulheres

"Na China há 25 milhões de mulheres que casaram com gays", escreve hoje a revista "Sábado", que apresenta uma reportagem sobre as relações de conveniência na China.
De acordo com a "Sábado", a maioria das chinesas, ao descobrir que casou com um gay, não se divorcia por vergonha, apesar de a homossexualidade ter deixado de ser crime em 1997 e ter saído da lista de doenças mentais em 2001.
A revista escreve que a sociedade chinesa ainda não aceita bem a homossexualidade e que os gays que assumem a sua orientação sexual "continuam a ser pressionados a casar". Vão, para isso, a encontros para organizar casamentos por conveniência, onde "há gays que procuram lésbicas para casar e ter filhos".

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pioneiro dos sex shops na China comemora 18 anos de seu projeto

DA EFE

Wen Jingfeng, de 53 anos, foi pioneiro ao abrir, há 18 anos, um "sex shop" na China. Mas, apesar dos grandes obstáculos que precisou superar para completar seu sonho, o emrpesário vê com modéstia seu trabalho, garantindo em entrevista que não se considera um herói.
Ao lembrar e relembrar os dias anteriores à abertura do estabelecimento, motivo de grande polêmica em 1993, Wen garantiu que a mentalidade chinesa da época não tinha nada a ver com a atual. "Naquela época a mentalidade era muito mais conservadora. Se olharmos as notícias que foram publicadas, podemos ver a realidade de um país muito fechado. Quando abrimos recebemos muitos meios de comunicação e curiosos por vários dias", apontou Wen.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aids termina 2010 como a doença infecciosa mais letal na China

A aids matou 7.743 pessoas em 2010 na China, tornando-se a doença infecciosa mais letal no gigante asiático, informaram fontes do Ministério da Saúde chinês citadas nesta quinta-feira pelo diário oficial China Daily.
É o terceiro ano consecutivo em que a doença é a que mais mata entre as infecciosas, segundo o subdiretor do departamento de controle e prevenção do citado Ministério, Hao Yao. De acordo com Hao, o aumento no número de mortes não representa uma piora da situação atual da doença, já que muitas das vítimas fatais no ano passado contraíram a doença na década de 90, momento do auge dos contágios devido aos negócios incontrolados de venda de sangue. Além disso, em anos anteriores, muitos dos casos não eram registrados por uma insuficiente rede de controle em zonas remotas ou como herança de anos de secretismo diante da doença na China, considerada nos anos 90 um "mal estrangeiro" que não afetaria o gigante asiático. Pelos números oficiais, que segundo a Organização Mundial da Saúde ainda são incompletos, há atualmente na China 740 mil contaminados pelo vírus HIV e pela aids, número que as previsões indicam que aumentará para 1,2 milhão em 2015.
Nos primeiros anos, o modo de transmissão majoritário eram as transfusões de sangue, mas atualmente dominam os contágios por via sexual.

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