Mostrando postagens com marcador dengue. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dengue. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tipo 4 da dengue chega à região de Ribeirão Preto (SP)

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Após surgir em território paulista na região de São José do Rio Preto, norte do Estado, no primeiro semestre do ano passado, o tipo quatro da dengue chegou agora ao nordeste de São Paulo.
A cidade de Serrana, na região de Ribeirão Preto (313 km da capital), confirmou nesta semana o primeiro caso da doença com esse sorotipo. A paciente é uma mulher de 30 anos, que já está curada, segundo a Prefeitura de Serrana. A Secretaria da Saúde da cidade trata o caso como "importado", já que a mulher mora em Serrana, mas esteve no Piauí entre os dias 20 e 31 de dezembro. "A contaminação aconteceu lá [no Piauí]", disse o diretor da Saúde de Serrana, Geraldo César Rosário. Segundo ele, a paciente procurou assistência no dia 8 com os sintomas, foi tratada como dengue "clássica" e já está fora de risco. A prefeitura diz que a confirmação do sorotipo veio por meio da Diretoria Regional de Saúde de Ribeirão Preto. A Secretaria de Estado da Saúde, porém, afirma que, para o Estado, o caso ainda está sob investigação.
RISCOS
O tipo quatro da doença é considerado perigoso porque, como é novo no Brasil, mais pessoas estão suscetíveis à contaminação por ele --quem é contaminado pela dengue só fica imune ao sorotipo que teve.
Outra preocupação é que, apesar de ter sido "importado" do Piauí, o vírus pode se tornar circulante no nordeste do Estado se a paciente foi picada em território paulista por um Aedes aegypti após ter retornado com a doença. "A preocupação sempre existe. Mas acreditamos que não há risco nesse caso específico", disse Rosário. Essa mulher de 30 anos foi a terceira vítima da dengue tratada em Serrana neste ano.
Ribeirão Preto, que fica a 23 km de Serrana, tem registrado sucessivas epidemias da doença desde 2006. No ano passado, foram 19.254 casos e, em 2010, 29.637 confirmações --o maior número da história. Para 2012, a Secretaria da Saúde de Ribeirão estima cerca de 12,2 mil casos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Mosquito da dengue e febre amarela é atraído por dióxido de carbono e odores exalados pelos humanos

Para pesquisadores, a descoberta pode ajudar na elaboração de armadilhas mais eficazes contra os insetos

Dióxido de carbono e odor da pele: estudo identifica o que atrai mosquitos para encontrarem hospedeiros Dióxido de carbono e odor da pele: estudo identifica o que atrai mosquitos para encontrarem hospedeiros (James Gathany/PHILL, CDC)
É por meio do dióxido de carbono que exalamos e do odor da nossa pele que os mosquitos nos encontram, afirma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia. De acordo com o estudo, por meio desses cheiros as fêmeas dos insetos conseguem encontrar quem morder e, assim, espalhar doenças como dengue e febre amarela.O estudo, publicado no The Journal of Experimental Biology, constatou que as fêmeas do Aedes aegypti, responsáveis por transmitir febre amarela e dengue, são atraídas primeiramente pelo dióxido de carbono. Somente depois seguem os odores característicos da pele para, eventualmente, aterrissar em um hospedeiro humano.Os pesquisadores filmaram o voo das fêmeas do mosquito da febre amarela dentro de um túnel de vento. Foi observado que esses insetos voaram somente por pouco tempo contra sopros leves de dióxido de carbono, mas persistiram contra nuvens turbulentas da substância, situação esta que imitava a presença de um hospedeiro humano. Por outro lado, quando se tratava de odores humanos, a orientação dos mosquitos foi melhor quando o cheiro era vasto e invariável em sua intensidade, assim como poderia ocorrer na aproximação de um hospedeiro em potencial.
Ring Cardé, professor de entomologia da Universidade da Califórinia e principal autor do estudo, explica que o dióxido de carbono é percebido mais facilmente pelos mosquitos, enquanto a resposta aos odores da pele humana requer uma exposição mais longa para provocar o voo dos mosquitos. "A sensibilidade dos mosquitos ao dióxido de carbono permite que os insetos respondam quase instantaneamente até mesmo às menores quantidades de gases", explica o pesquisador.
O dióxido de carbono é capaz de atrair sozinho esses mosquitos, sem precisar da assistência de outros odores. Entretanto, os odores da pele só se tornam significativos quando o mosquito está perto do hospedeiro e pode escolher onde morder. O pesquisador explica que  a sensibilidade dos mosquitos a odores da pele aumentou de 5 a 25 vezes após receber um sopro de dióxido de carbono.
Para os autores do estudo, essa pesquisa pode ajudar os cientistas a desenvolver armadilhas efetivas para capturar esses mosquitos e combater as doenças que transmitem.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dengue avança em seis cidades do interior de São Paulo

ANA SOUSA/FOLHA
DE RIBEIRÃO PRETO

Na contramão da redução neste ano de 80% dos casos de dengue no Estado de São Paulo, ao menos seis cidades do interior -Araraquara, Bauru, Franca, Ituverava, Lorena e Sertãozinho-- registraram aumento da doença. Representantes desses municípios ouvidos pela Folha atribuem a alta da dengue a questões climáticas, à falta de colaboração de moradores e à importação de casos.
Em Lorena (198 km de SP), foram registrados até ontem 2.661 casos de dengue. Em 2010, o município teve apenas seis. "Sabemos que 80% dos focos estão dentro das casas. Se não tiver a participação da população, não conseguiremos reduzir os casos", diz o secretário da Saúde, Adriano Aurélio dos Santos.
A Prefeitura de Lorena desenvolve um projeto de lei para multar moradores que não exterminarem criadouros --como o aprovado pela Câmara de Taubaté, cidade que já registrou neste ano três das 12 mortes ocorridas no Estado.

Silva Junior/Folhapress
Agente de controle de vetores faz nebolização em casa do bairro São João, em Sertãozinho, em SP
Agente de controle de vetores faz nebolização em casa do bairro São João, em Sertãozinho, em SP

Em Sertãozinho (333 km de SP), o número de pessoas infectadas pela dengue saltou de 497 em 2010 para 885 nos primeiros meses de 2011. Uma morte foi registrada, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
A cidade atribui o aumento à proximidade de Ribeirão Preto (313 km de SP), que tem mais de 10 mil registros neste ano. Em Araraquara (273 km de SP), as notificações positivas já superaram o total de todo o ano passado (1.375 até abril contra 1.308). Lá, uma morte também foi registrada. De acordo com o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Feiz Matta, as chuvas e a falta de cooperação dos munícipes contribuíram para o problema. Em Ituverava (413 km de SP), 1.057 pessoas foram infectadas pela dengue este ano --quase o triplo do total de vítimas do ano passado. "Fazemos mutirão e na semana seguinte os criadouros estão de volta", diz Sérgio Chicote, secretário da Saúde.
Em Franca (400 km de SP) e Bauru (329 km de SP), onde o número de casos deste ano já é praticamente quatro vezes superior ao total do ano passado, a Saúde pede o apoio dos moradores para combater a doença. O infectologista Gustavo Johanson, da Unifesp (Federal de São Paulo), afirma que a alta dos casos não pode ser atribuída simplesmente à participação dos moradores. Segundo ele, são vários os fatores determinantes para o crescimento --inclusive a melhoria do diagnóstico.
MORTES
Além de Taubaté e Sertãozinho, outras oito cidades registraram morte por dengue neste ano no Estado de São Paulo: Andradina, Cândido Mota, Caraguatatuba, Cosmópolis, Ribeirão Preto, Votuporanga, São José do Rio Preto e Sumaré. O balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde na última sexta-feira aponta que 32.494 casos autóctones foram registrados nestes quatro meses.
No primeiro bimestre do ano passado houve um total de 157.506 notificações.
 

sábado, 7 de maio de 2011

Perigo-Paraná registra casos de dengue em 306 de 399 cidades

Agencia Estado

O Paraná registra casos de dengue em 306 de seus 399 municípios, segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado nesta semana. Em todo o Estado, foram registrados 48.297 casos suspeitos de dengue e 16.284 foram confirmados.
De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, 15.952 casos são autóctones, ou seja, as pessoas se infectaram no Paraná, e 332 casos são importados. Em 42 municípios a incidência de dengue é considerada de média a alta. As cidades com maior índice de casos de dengue são: Alvorada do Sul, Nova Fátima, Joaquim Távora, Leópolis, Carlópolis, Jaguapitã, Altônia, Santa Isabel do Ivaí, Cambe, Nova Santa Bárbara, Rancho Alegre,Astorga, Brasilândia do Sul, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Fênix e Bandeirantes.
O Paraná já registra 13 mortes por dengue. Em Jacarezinho, uma das cidades com maior incidência da doença, seis pessoas morreram. Londrina tem três mortes por dengue. Os municípios de Ibiporã, Cornélio Procópio e Cambara registram uma morte cada um. O Estado criou um Comitê Gestor Intersetorial para combater a dengue. O comitê será responsável por ações durante todo o ano. Segundo a Secretária de Saúde, a atuação do comitê é dividida em cinco áreas: assistência aos doentes; vigilância epidemiológica; controle do mosquito; comunicação e mobilização; responsabilização dos gestores.
A Secretaria de Saúde informou ainda que em 2011 houve uma redução de 39,6% no números de casos autóctones em relação ao mesmo período do ano passado. Até esta semana foram confirmados 15.952 casos autóctones; no mesmo período de 2010 foram 26.421 casos autóctones.
(Marília Lopes)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Deborah Secco é internada no Rio com suspeita de dengue

  • Divulgação/TV Globo
    A atriz Deborah Secco (12/2/2011) A atriz Deborah Secco (12/2/2011)
A atriz Deborah Secco passou a noite de sábado (23) internada no hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Segundo a assessoria de imprensa da atriz, os médicos suspeitavam de dengue, devido a epidemia da doença em alguns municípios do Rio de Janeiro.Deborah foi liberada no domingo após ser medicada com diagnóstico de infecção intestinal.
A intérprete de Natalie Lamour volta a gravar a novela "Insensato Coração" nesta terça (26).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Filha mais velha de Dudu Nobre e Adriana Bombom é internada com dengue no Rio

do UOL, no Rio
 Adriana Bombom leva as filhas Thalita e Olívia (de óculos) ao Circo Las Vegas (15/8/10)
Adriana Bombom leva as filhas Thalita e Olívia (de óculos) ao Circo Las Vegas (15/8/10)
A filha mais velha de Dudu Nobre e Adriana Bombom, Olívia, de nove anos, está internada com dengue no Centro Pediátrico da Lagoa, na zona sul do Rio. Segundo Adriana Bombom, o quadro da menina é estável e ela deve ter alta no próximo domingo (17). “Ela está internada desde a última terça (12). Estou dormindo no hospital com ela todos os dias”, contou a repórter da Rede TV!, por telefone, ao UOL.
Adriana disse que, no início da semana, Olívia começou a ter febre e apareceram manchas pelo corpo da menina. “Quando soube que ela estava com dengue pirei. Chorei e tudo. Mas agora está tudo bem. Ela está internada, tomando soro. Estou até levando uns gibis para ela se distrair no hospital”, contou Bombom, que também é mãe de Thalita, de sete anos.

Filha mais velha de Dudu Nobre e Adriana Bombom é internada com dengue no Rio

do UOL, no Rio
 Adriana Bombom leva as filhas Thalita e Olívia (de óculos) ao Circo Las Vegas (15/8/10)
Adriana Bombom leva as filhas Thalita e Olívia (de óculos) ao Circo Las Vegas (15/8/10)
A filha mais velha de Dudu Nobre e Adriana Bombom, Olívia, de nove anos, está internada com dengue no Centro Pediátrico da Lagoa, na zona sul do Rio. Segundo Adriana Bombom, o quadro da menina é estável e ela deve ter alta no próximo domingo (17). “Ela está internada desde a última terça (12). Estou dormindo no hospital com ela todos os dias”, contou a repórter da Rede TV!, por telefone, ao UOL.
Adriana disse que, no início da semana, Olívia começou a ter febre e apareceram manchas pelo corpo da menina. “Quando soube que ela estava com dengue pirei. Chorei e tudo. Mas agora está tudo bem. Ela está internada, tomando soro. Estou até levando uns gibis para ela se distrair no hospital”, contou Bombom, que também é mãe de Thalita, de sete anos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dengue tipo 4 chega ao Estado de São Paulo

MÔNICA BERGAMO/COLUNISTA DA FOLHA

O secretário da saúde, Giovanni Cerri, anunciará logo mais que o vírus da dengue tipo 4 está circulando no Estado de São Paulo.
Há alguns dias uma mulher de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) foi diagnosticada com esse tipo da doença. Ela foi tratada e já está curada.
O vírus da dengue tipo 4 nunca havia sido identificado em São Paulo. Este é o primeiro caso da história do Estado, segundo a secretaria da Saúde.
O Brasil passou 28 anos sem registrar nenhum caso do tipo 4, mas ele foi reintroduzido no país em 2010. De lá para cá, já foram notificados casos no Amazonas, Pará, Bahia, Piauí, Rio de Janeiro e Roraima.
O vírus não é mais agressivo do que os outros, mas aumenta o risco de epidemia porque menos pessoas estão imunizadas contra o vírus desse tipo.

Estudante de 19 anos morre de dengue hemorrágica no Rio

Morte foi confirmada por Hospital Barra D'or, onde jovem estava internada.Sobe para nove o número de vítimas fatais da doença na capital fluminense.

Carolina Lauriano Do G1 RJ
Uma estudante de 19 anos morreu de dengue hemorrágica no Rio, elevando para nove o número de vítimas da doença na capital fluminense. A informação do óbito foi confirmada nesta segunda-feira (4), pela assessoria de comunicação do Hospital Barra D'or, onde ela deu entrada no sábado (2), às 22h14, e morreu cerca de 30 minutos depois.No mesmo dia da morte da estudante, a Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio identificou 11.354 possíveis focos de dengue na cidade. Cerca de 7 mil pessoas, em mais de 300 grupos de caminhada, saíram das unidades municipais de saúde e percorreram cerca de 900 quilômetros vistoriando ruas, imóveis e estabelecimentos da cidade. A maioria dos focos encontrados estava em propriedades privadas.Na sexta-feira (1º), secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, afirmou ao G1 que o momento de pico da dengue no Rio ainda pode durar mais três semanas. O município já conta, até esta segunda-feira, com 14.720 casos de dengue notificados.
Epidemia
Dez municípios do Rio de Janeiro estão com epidemia de dengue. Na última quarta (30), a Secretaria estadual de Saúde anunciou que já foram registradas 23 mortes no estado. A Secretaria municipal de Saúde, entretanto, afirmou na quinta-feira (31) que mais uma pessoa havia morrido de dengue na capital.
De acordo com a secretaria, para avaliar um quadro de epidemia são levados em conta três fatores: número de casos notificados, série histórica de casos ocorridos e se a curva de incidência se sustenta ao longo do tempo.
25 mortes
As mortes pela doença no estado aconteceram nas seguintes cidades: Nova Iguaçu (3), Duque de Caxias (2), Magé (1), Cabo Frio (1), São Gonçalo (3), Maricá (1), Mesquita (1), Rio de Janeiro (9), São João do Meriti (3) e São José do Vale do Rio Preto (1).A Secretaria estadual de Saúde confirma apenas sete mortes no município do Rio, pois o balanço só é divulgado uma vez por semana, na quarta-feira. De 2 de janeiro a 26 de março foram notificados 31.412 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro.Na capital, nos três primeiros meses do ano, o número de casos já é maior do que o total dos anos de 2010 e 2009 somados. A prefeitura afirmou, por meio de nota, que há tendência de redução de notificações da doença e que, por isso, “não está mais configurada nenhuma região com característica de alertas para surto da doença”.
Dengue tipo 4
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio confirmou na quarta-feira (23) os dois primeiros casos de dengue tipo 4 no estado. Segundo o secretário Sérgio Côrtes, a confirmação foi dada pela Fiocruz. São os primeiros casos de dengue tipo 4 confirmados fora do Norte ou Nordeste do país.
As infectadas, conforme informações da secretaria, são as irmãs e estudantes universitárias Caroline, de 22 anos, e Bárbara, de 21, que estão em casa e passam bem. Uma delas precisou ser internada, com fortes dores abdominais.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Teste que detecta dengue em minutos tem restrições, diz secretaria do RJ

Na rede pública, exame só é feito se houver diagnóstico clínico da doença.Laboratório particular afirma que número de kit é insuficiente.

Carolina Lauriano Do G1 RJ
Dengue (Foto: Reprodução / TV Globo)Dez municípios do Rio têm epidemia de dengue
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Com a epidemia de dengue detectada em alguns municípios do Rio, cresce o receio da população e, com isso, a vontade de um diagnóstico rápido, já que o exame padrão demora até cinco dias para ficar pronto. O teste rápido da dengue, que detecta a doença em minutos, é feito com restrições na rede pública e alguns laboratórios particulares.A Secretaria estadual de Saúde afirma que o motivo da cautela é a possibilidade de o exame, eficaz apenas nos primeiros cinco dias da doença, dar um resultado falso negativo. Já a rede D'or, que começou a oferecer o serviço na semana passada, diz que o problema é o número insuficiente de kits para a população.Segundo o diretor da rede D'or, Arnaldo Prata, o teste rápido é realizado com restrição para cinco grupos de pacientes: idosos, gestantes, crianças com doenças crônicas, pacientes com deficiências imunológicas (como câncer) e pacientes que chegam ao hospital com quadro clínico grave de dengue."Neste momento estamos priorizando esse grupo porque não temos um número de kit suficiente pra fazer em toda a população que nos procura", disse ele.
Já o superintendente de vigilância ambiental e epidemiológica da secretaria, Alexandre Chieppe, fez um alerta para que o exame só seja feito por gestantes, crianças abaixo de 5 anos, casos graves e pacientes que já tenham o diagnóstico clínico da dengue.“Não é qualquer pessoa que faz o teste rápido. O diagnóstico continua sendo o clínico. Esse resultado pode dar falso negativo. É importante dizer que não pode ser feito aleatoriamente. Se ele for usado de forma irrestrita, ele vai atrapalhar mais do que ajudar”, explicou o superintendente.
A secretaria informou que foram comprados 20,5 mil kits para o teste, ao custo de R$ 41 cada unidade. Desse total, 13,7 mil já foram distribuídos aos municípios. De acordo com Chieppe, a secretaria deverá solicitar mais kits.
Laboratório não restringe teste
Um dos laboratórios particulares que fazem o teste rápido na capital do Rio é o Richet, que cobra R$ 116 pelo serviço e solicita um exame médico para que o exame seja feito."Já fizemos 500 testes desde o começo do ano, sendo a maioria deles o exame combinado, que junta o teste de antígeno (NS1, indicado para os primeiros dias da doença) com o de anticorpo (que acusa a dengue em pacientes com pelo menos 5 dias da doença). O número aumentou muito em fevereiro e, principalmente, em março", disse o diretor do laboratório, Hélio Magarinos.
Fiocruz estuda produzir kit no Rio
A Bio-Manguinhos, órgão da Fiocruz, estuda a possibilidade de produzir o kit no Rio de Janeiro, com base em pesquisa realizada na Coreia do Sul.A instituição informou, entretanto, que o contrato de transferência de tecnologia para produzir o teste para dengue é sigiloso e depende do aval do Ministério da Saúde. Em nota, a assessoria de comunicação da Bio-Manguinhos disse que ainda não está realizando testes.
10 municípios têm epidemiaDez municípios do Rio de Janeiros estão com epidemia de dengue. A informação foi confirmada pela Secretaria estadual de Saúde. Na quarta-feira (30), o órgão anunciou que já foram registradas 23 mortes no estado.Ainda segundo o estado, os municípios com as maiores taxas de incidência da doença são: Bom Jesus de Itabapoana (3.343,3 casos/ 100 mil habitantes), Santo Antonio de Pádua (1.422,3 casos/100 mil habitantes), Cantagalo (1.351,8 casos/100 mil habitantes), Mangaratiba (740,8 casos/100 mil habitantes), Cordeiro (686,2 casos/100 mil habitantes), Guapimirim (670,1 casos/100 mil habitantes), Seropédica (666,4 casos/100 mil habitantes), Magé (615,8 casos/100 mil habitantes), Silva Jardim (603,9) e Cabo Frio (602,5 casos/100 mil habitantes).
23 mortes
As mortes pela doença no estado aconteceram nas seguintes cidades: Nova Iguaçu (3), Duque de Caxias (2), Magé (1), Cabo Frio (1), São Gonçalo (3), Maricá (1), Mesquita (1), Rio de Janeiro (7), São João do Meriti (3) e São José do Vale do Rio Preto (1). De 2 de janeiro a 26 de março foram notificados 31.412 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro.Na capital, nos três primeiros meses do ano, o número de casos já é maior do que o total dos anos de 2010 e 2009 somados. A prefeitura afirmou, através de nota, que há tendência de redução de notificações da doença e que, por isso, “não está mais configurada nenhuma região com característica de alertas para surto da doença”. 

ALERTA!Secretaria confirma epidemia de dengue em Campinas

Até a última terça-feira, 429 casos da doença foram registrados na cidade


Lívia Mota Grupo RAC

Agente faz nebulização no bairro Icaraí, em Campinas
(Foto: Rogério Capela/AAN)Tags
A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na quarta-feira (30/03) que a cidade vive uma epidemia de dengue. Até a última terça-feira (29/03), 429 casos da doença haviam sido registrados. Entre estes, quatro foram de dengue com complicações e três da forma hemorrágica. Não houve mortes. Essa é a primeira epidemia do ano em Campinas. Segundo a Vigilância em Saúde, a situação é bem mais tranquila do que no ano passado, quando foram registrados cerca de 3 mil casos de dengue no município. na quarta-feira (30), a Prefeitura realizou bloqueio químico no Parque Shalon 1, na região Norte. Neste sábado (02/04), a ação deve continuar para atingir as residências que estavam fechadas. O bairro é uma das áreas da região com quatro casos confirmados de dengue. No Bosque de Barão Geraldo, onde há transmissão da doença, a nebulização também será feita nas casas no sábado. Segundo o médico sanitarista André Ricardo Ribas Freitas, coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, esta é a maior incidência da doença na cidade dos últimos cinco anos. “Trata-se da maior infestação nos últimos cinco anos no município. Essa condição, aliada à probabilidade da circulação de vários sorotipos da dengue, impõe o risco de aumento no número de casos e de aumento na proporção de ocorrências graves e óbitos”, diz Freitas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

'Larvas estão mais resistentes' dizem agentes de combate à dengue no PR

As larvas já não se intimidam mais com a água suja.
Eles estão encontrando focos em locais onde antes não havia risco.

Do G1 PR

 Agentes de combate à dengue do Paraná têm encontrado focos do mosquito em lugares onde antes não havia risco disso acontecer. Já não é só em água limpa que o mosquito se reproduz. “Água parada pode ser suja ou limpa, ele tá ali” diz a agente Silvana dos Santos.
As larvas estão mais resistentes e não se intimidam mais com a água suja. Qualquer local com água parada virou potencial para o desenvolvimento dos mosquitos. “Nas caixas de gordura estão aparecendo bastante, nas calhas também. Pneus nem se fala, nas calotas e nas lonas” diz a agente Eliane Buratto.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Diagnóstico inicial de irmãs com dengue tipo 4 no RJ foi errado, diz pai

Segundo ele, hospital particular disse que uma delas tinha infecção urinária.'Sorte é que tem médico em casa', disse ele, que tratou filhas com uma prima.

Carolina Lauriano Do G1 RJ

O pai das irmãs que tiveram a dengue tipo 4 em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Luiz Carlos Graça, afirmou, nesta quinta-feira (24), que o primeiro diagnóstico de uma das jovens, realizado em um hospital particular da cidade, foi errado.
“A médica falou que uma delas estava com infecção urinária”, disse ele, contando que só foi saber que era dengue tipo 4 na última quarta-feira (23), quando ficou pronto o exame de sorologia.
As estudantes universitárias Caroline, de 22 anos, e Bárbara, de 21, já estão em casa e passam bem. Uma delas precisou ser internada, com fortes dores abdominais. Elas foram os dois primeiros casos de dengue tipo 4 no estado.
“Eu senti dor de cabeça, febre alta e no restante da semana muito cansaço e dor nos olhos, além de dores abdominais um pouco mais fracas do que a minha irmã”, explicou Bárbara.
Luiz Carlos, que é dentista, contou que as duas começaram a ter febre alta e fortes dores de cabeça no domingo de carnaval (6). No dia seguinte, como não havia laboratórios abertos, ele as levou em um hospital particular. Segundo Luiz Carlos, uma prima dele, que é médica do programa Médico de Família, foi quem tratou das duas jovens.
“A sorte é que tem médico em casa, porque se eu deixasse com o hospital, não ia curar”, disse ele.
A família mora no bairro Cafubá, em Piratininga, na Região Oceânica da cidade. Luiz Carlos contou que as meninas não viajaram em nenhum momento. Nesta quinta-feira, agentes de saúde fizeram uma varredura na região, mas não encontraram nenhum indício de foco do mosquito.Em entrevista coletiva na manhã desta quinta, o secretario estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, afirmou que a chegada do vírus tipo 4 ao Rio era questão de tempo.
Chegada do vírus no RJ
A confirmação da chegada da dengue tipo 4 foi dada na quarta-feira, pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio. Segundo o secretário Sérgio Côrtes, a confirmação foi dada pela Fiocruz. São os primeiros casos de dengue tipo 4 confirmados fora do Norte ou Nordeste do país.
Na terça-feira (22), foi confirmado o primeiro caso de dengue tipo 4 no Piauí. A paciente, uma jovem de 17 anos, vive em Teresina. No mesmo dia, a Secretaria de Saúde da Bahia confirmou dois casos de pacientes infectados com o vírus da dengue (DEN-4), em Salvador.
Até então, os registros de casos desse tipo de dengue se restringiam ao Norte do país, em estados como Pará, Roraima e Amazonas.
Casos no Rio
A Secretaria estadual de Saúde confirmou na tarde desta quarta a morte de 18 pessoas por dengue no estado do RJ.De 2 de janeiro a 19 de março, foram notificados 26.258 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro.A secretaria informou ainda que os municípios de Seropédica, Guapimirim, ambos na Baixada Fluminense, e Mangaratiba, na Costa Verde, enfrentam uma epidemia de dengue, mas dos tipos 1, 2 e 3.
Dengue tipo 4
A dengue tipo 4 apresenta risco mesmo a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica. O sorotipo 4 foi identificado pela primeira vez no Brasil há 28 anos.É possível desenvolver um quadro grave de dengue com qualquer sorotipo, mas a dengue tipo 4 é preocupante porque grande parte da população está desprotegida em relação a esse sorotipo. E a probabilidade de quadro grave de dengue aumenta se a pessoa for infectada pela segunda ou terceira vez.

Entenda por que o tipo 4 do vírus da dengue preocupa os médicos

Variação não é mais nem menos perigosa que as demais.
Entrada de um novo tipo de vírus aumenta o risco de contágio.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, de acordo com médicos ouvidos pelo G1.
“Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, esclarece o médico.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
“Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção”, resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”, afirma Litvoc.Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.
  •  
dengue (Foto: Arte/G1)

terça-feira, 22 de março de 2011

Em três meses, Rio tem mais casos de dengue do que 2010 e 2009 juntos

Segundo secretaria de saúde, capital já teve 8.315 casos da doença este ano.Cosme Velho, na Zona Sul, é o 14º bairro com o surto da doença na cidade.

Carolina Lauriano Do G1 RJ
Em menos de três meses, o número de notificações de casos de dengue no Rio é maior do que o total dos anos de 2010 e 2009 somado na capital. Desde janeiro já foram notificados 8.315 casos da doença na cidade. Nos dois anos anteriores, somados, foram 5.843 notificações.
O surto da dengue chegou à Zona Sul do Rio, no bairro Cosme Velho, onde 23 pessoas tiveram a doença, somente este ano. A informação é da Secretaria municipal de Saúde. Agora já são 14 bairros da cidade com o surto da dengue.O surto se dá quando há mais de 300 casos por cada cem mil habitantes. Em Pedra de Guaratiba, já são 1.119,3 casos/ 100 mil habitantes. Os bairros de Saúde, Barra de Guaratiba, Catumbi, Bonsucesso, Anil, Centro, Cocotá, Acari, Santa Teresa, Santo Cristo, Paquetá e Rio Comprido também estão com surto, segundo dados da Secretaria municipal de Saúde.
Menina morreu de dengue hemorrágica no sábado (19) (Foto: Reprodução/ TV Globo)Menina morreu de dengue hemorrágica no Rio
(19) (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Bebê morre de dengue hemorrágicaNo último sábado (19), um bebê de quatro meses morreu de dengue hemorrágica, no Rio de Janeiro, contabilizando 15 mortes pela doença no estado, somente este ano. A menina estava internada no Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade.A Subsecretaria de Vigilância em Saúde informou que já são 20.150 casos suspeitos de dengue em todo o estado, desde o dia 2 de janeiro até o dia 12 de março. Procurada pelo G1, a Secretaria estadual de Saúde não confirmou a morte da menina, alegando que o balanço do estado só é divulgado às quartas-feiras.A Secretaria municipal de Saúde estendeu os dias e horário de funcionamento em 11 postos de saúde localizados em áreas com maior incidência de dengue. Os postos passam a abrir todos os dias da semana (inclusive sábados e domingos), das 8h às 20h. Somente a Policlínica Augusto Amaral Peixoto, em Guadalupe, não funcionará aos domingos.
Municípios com epidemia
Quatro municípios do estado do Rio de Janeiro já apresentam casos localizados de epidemia de dengue, de acordo com informações confirmadas pela Secretaria estadual de Saúde na última quarta-feira (16).
O município com maior taxa de incidência é Bom Jesus de Itabapoana, no Noroeste Fluminense, com 2.447,4 casos por 100 mil habitantes. Outros municípios em alerta são: Cantagalo (1.321,5 casos/100 mil habitantes), no Norte Fluminense, Santo Antonio de Pádua (1.158,5 casos/100 mil habitantes), no Noroeste do estado, e Magé (599,6 casos/100 mil habitantes), na Baixada Fluminense.
Número de óbitos dobrou
Os municípios que registraram os casos de morte foram: Nova Iguaçu (1), Magé (1), Cabo Frio (1), São Gonçalo (2), Maricá (1), Rio de Janeiro (6), São João do Meriti (2) e São José do Vale do Rio Preto (1).
Nos dois primeiros meses de 2011, a subsecretaria havia informado que sete pessoas já haviam morrido por causa da dengue. De acordo com os novos números divulgados, o número de óbitos dobrou em apenas 15 dias.

sábado, 19 de março de 2011

Piauí confirma caso de dengue tipo 4 e pede ajuda ao Exército

YALA SENA/COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA (PI)

A cidade de Teresina (PI) registrou o primeiro caso de dengue tipo 4. A paciente, uma estudante de 17 anos, foi internada, mas passa bem. O Laboratório Central de Fortaleza (CE), único de referência regional para este tipo de exame, confirmou o caso nesta sexta-feira.
O vírus pode agravar os casos da doença, devido à falta de contato da população com ele.
No país, já houve registros de dengue tipo 4 nos Estados de Roraima, Amazonas e Pará. O Piauí é um dos 16 Estados brasileiros com risco de epidemia da dengue, e a capital é recordista de notificações. Em três meses, os casos aumentaram 600%, passando de 136 para 824. A secretária estadual de Saúde, Lílian Martins, informou que o resultado do exame será comunicado ao Ministério da Saúde. 'O maior problema é que no Estado ainda não havia circulado esse tipo de dengue, o que faz com que toda a população esteja mais susceptível', afirmou. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, informou que a jovem contraiu o vírus dentro do Estado. 'Ela já teve alta e seu quadro não é de risco. Fizemos o isolamento da área onde foi registrado o caso e realizamos mutirões de limpeza', afirmou.
O caso foi registrado no bairro Auto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina. Trata-se de uma área carente, com mais de 20 mil habitantes.
EXÉRCITO
Após o registro de um caso de dengue tipo 4, o presidente da Fundação Municipal de Saúde anunciou que vai pedir ajuda ao Exército para atuar nas áreas de maior resistência da população. No levantamento da prefeitura, a região norte da cidade concentra o maior número de casos. No Estado, são cerca de 2.200 casos da dengue, com uma morte registrada em Parnaíba, no litoral.
A dengue tipo 4 não é mais potente que os outros três vírus, segundo Pedro Leopoldino, e causa os mesmos sintomas: dores no corpo, na cabeça, nas articulações e na região dos olhos, além de febre, vômito e diarreia.

sábado, 12 de março de 2011

Ribeirão Preto,SP, tem mais de 3 mil casos de dengue

Foram 916 em janeiro, 2.280 em fevereiro e 27 neste mês. Apenas uma morte causada pela doença foi confirmada na cidade, em janeiro
A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto (SP) divulgou nesta sexta-feira (11/03) que a cidade já tem 3.223 casos confirmados de dengue neste ano. Foram 916 em janeiro, 2.280 em fevereiro e 27 neste mês. Apenas uma morte causada pela doença foi confirmada na cidade, em janeiro.
No ano passado, Ribeirão Preto teve sua pior epidemia de dengue, com cerca de 30 mil casos. Nove pessoas morreram, cinco delas com o quadro hemorrágico.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...