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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Almodóvar acusa Berlusconi de homofobia e obsessão por mulheres

O diretor de cinema espanhol Pedro Almodóvar declarou que o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, "é um homófobo obsessivo por mulheres que se orgulha de não ser homossexual", em entrevista publicada nesta sexta-feira pela revista "L''Espresso". Almodóvar, que esteve em Roma na última quarta-feira, viajou a Itália com os atores Antonio Banderas e Elena Anaya para apresentar seu último filme, "A Pele Que Habito". Na ocasião, o cineasta ainda afirmou que Berlusconi é uma "figura muito interessante" do ponto de vista da imagem.
"Na Espanha, os retoques das maçãs do rosto para gerar uma imagem melhor na televisão não estão mais na moda. Lá, os parlamentares tratam de transmitir, embora seja de forma hipócrita, uma imagem de estar perto do povo", explicou.
Após a insistência do entrevistador para obter a opinião de Almodóvar sobre Berlusconi, o cineasta replicou: "sobre vosso presidente de Governo tenho muito mais perguntas que respostas".
Para o ganhador do Oscar por "Tudo sobre minha mãe" (1999), "classificar Berlusconi é complicado", já que "as notícias sobre ele se referem mais ao sexo que à política". Nesse sentido, Almodóvar disse que ele gostaria de perguntar aos italianos sua opinião sobre "o desconcerto e o escândalo que o nome de Berlusconi provoca em todas as partes". Sobre a atual fase de sua vida, Almodóvar declarou que passa a maior parte do tempo "fechado entre quatro paredes", já que deixou para trás os anos "do amanhecer da nova democracia espanhola".
Esse tempo era "muito mais estimulante que o atual, quando andava dando voltas com uma turma de 50 pessoas. Era maravilhoso ser jovem, viver a noite e exagerar", relembrou o cineasta.

domingo, 12 de junho de 2011

Parada gay em Roma critica Berlusconi e idolatra Lady Gaga

Centenas de milhares de pessoas marcharam neste sábado em Roma durante a parada gay, chamada EuroPride, na qual criticaram o premiê Silvio Berlusconi por não conceder direitos a casais do mesmo sexo. A cantora americana Lady Gaga encerrou o evento, e pediu a "revolução do amor".
"Quero dizer ao mundo, à Europa, e sobretudo à Itália, que é um pouco fechada, que temos o direito de sermos tratados como seres humanos", disse Nikita, 22 anos, vestido com um terno prateado, usando plumas e salto alto. Em um ambiente festivo, no qual abundavam bandeiras com arco-íris, podiam ser lidos slogans como "Pessoas diferentes, mesmos direitos" ou "Igualdade e direitos humanos para todos". Os participantes acompanhavam quarenta carros, entre eles o das "famílias arco-íris", com pais gays e suas crianças.

Em um tom mais provocativo, um homem disfarçado de bispo carregava palavras como "pedofilia" e "abusos sexuais" grudadas em sua vestimenta. Segundo os organizadores, 400.000 pessoas participaram do desfile. A polícia tinha feito uma previsão de 300.000 a 500.000 antes do evento. "A Itália é o único país que não reconhece o direito das lésbicas, dos gays, bissexuais e transexuais", disse Franco Grillini, membro do partido opositor Itália dos Valores e conhecido ativista. "A Itália deveria adaptar-se ao resto do mundo ocidental", completou. A estrela pop Lady Gaga convidou os participantes a fazer "a revolução do amor" e defendeu a causa dos homossexuais no fechamento da parada, diante de centenas de milhares de pessoas. "Devemos fazer a revolução do amor", "devemos ir adiante na defesa do amor", repetiu a artista americana em um discurso improvisado de quase meia hora no palco instalado no Circo Máximo, junto ao Coliseu e perto do Vaticano. Vestida de forma comedida com um elegante terno preto e branco, da última coleção do estilista Gianni Versace, segundo indicou ela mesma, e com uma peruca verde, Lady Gaga não fez nenhum comentário provocador em relação ao governo de Silvio Berlusconi nem à Igreja, como temiam alguns políticos italianos. "Sou cidadã do mundo e peço aos governos que facilitem nosso sonho de igualdade", completou a jovem de 25 anos, que lembrou suas origens italianas e seu verdadeiro nome, Stefani Germanotta.
A Itália é um dos poucos Estados europeus que não tem uma legislação específica contra a violência homofóbica, e que não contempla uniões civis, nem para os homossexuais nem para os heterossexuais.
Vladimir Luxuria, transexual e ex-deputado que criou em 1994 o primeiro festival gay da Itália, lidera a marcha, adornada com plumas. Segundo ela, "o Parlamento é homofóbico, dos pés à cabeça, e temos um primeiro-ministro hostil aos gays". No ano passado, ao ser questionado sobre seus escândalos sexuais, surpreendeu a todos com sua resposta: "melhor amar as menininhas do que ser homossexual". O que deu lugar a outro slogan, rapidamente impresso em cartazes e camisetas: "melhor ser gay do que ser Berlusconi". O prefeito de Roma, Gianni Alemanno (direita), dirigiu uma mensagem de vídeo aos participantes, na qual diz: "nossa cidade é hospitaleira e aberta a todo o mundo".
Para a ocasião, foi mobilizado um importante dispositivo de segurança em Roma.
Um grupo religioso, "a milícia de Cristo", previa protestar contra o desfile, e diversas personalidades políticas católicas convidaram a cantora americana pop Lady Gaga a não provocar o Papa.
"O mundo gay não se sente representado por alguém que faz vídeos que ofendem Jesus", disse Rocco Buttiglione, vice-presidente da Câmara Baixa do Parlamento.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Suposta ex-acompanhante de Berlusconi protagoniza filme "Bunga Bunga 3D"

Cartaz de divulgação do filme Bunga Bunga 3D, inspirado nas supostas festas de Berlusconi
Cartaz de divulgação do filme "Bunga Bunga 3D", inspirado nas supostas festas de Berlusconi
Nadia Macri, uma das mulheres envolvidas na rede de escândalos sexuais do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou que em junho será lançado um filme “erótico hard” inspirado nas “festas” promovidas pelo premiê em suas mansões.
“Bunga Bunga 3D”, segundo antecipou a ex-acompanhante, terá ela própria como estrela, ao lado do ator Fernando Vittale, famoso na Itália pelo programa “Uomini e Donne”.
“O filme é inspirado em mim. O ‘Bunga Bunga’ fui eu quem revelou. Depois, obviamente, tem outras atrizes participando”, acrescentou.A atriz também adiantou que não se trata de pornografia: “Eu não faço pornô, faço apenas erótico hard”.A equipe de produção acrescenta que se trata da “primeira obra-prima erótica 3D completamente italiana” e com um orçamento “sem precedentes”.
“Com este filme, a Itália entra no jogo do fantástico mundo tridimensional, enfrentando os Estados Unidos, sem nada a temer e levando bem alto a bandeira italiana”, exalta o comunicado à imprensa.
Sobre a participação de algum personagem inspirado em Berlusconi, Nadia não soube informar. “Não sei se tem, porque não conheço o filme todo, só a minha parte”.Já o produtor, Gianfranco Romagnoli, esclarece que o premiê não participa. “Vamos falar apenas da vida de acompanhante de Nadia”.O primeiro-ministro italiano é acusado de pagar por companhia feminina durante as festas (“Bunga Bunga”) que ele oferecia para outros políticos em suas mansões.
De acordo com a investigação da Justiça italiana, Berlusconi teria contratado a marroquina “Ruby” para um evento enquanto ela ainda era menor de idade. O premiê também é investigado por abuso de poder por supostamente ter ordenado à polícia que Ruby fosse liberada em uma acusação de furto, algum tempo depois da “festa” da qual ela participou.
*Com informações da ANSA

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mulheres beijavam estátua nua em festas de Berlusconi, diz testemunha

Jornais italianos divulgam trechos de depoimento sobre festas 'bunga-bunga' do premiê.

BBC

Em depoimento a magistrados italianos, duas novas testemunhas descreveram, com detalhes inéditos, as festas eróticas chamadas de 'bunga-bunga', que seriam promovidas pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
Segundo elas, as convidadas beijavam a estátua nua de um deus grego da virilidade na casa do premiê em Milão.Trechos dos depoimentos de Chiara Danese e Ambra Battilana, ambas de 19 anos, foram publicados nesta quarta-feira pelos jornais italianos Corriere della Sera e La Repubblica.
Os advogados de Berlusconi dizem que as declarações publicadas pelos jornais não têm fundamento, em contraste com 'numerosas indicações em sentido totalmente oposto'.Os depoimentos foram feitos por escrito e entregues no dia 4 de abril aos promotores que cuidam do caso conhecido como 'Rubygate', no qual Berlusconi é acusado de abuso de poder e por pagar por sexo com a dançarina marroquina Karima El Mahroug, conhecida como 'Ruby', quando ela era menor de idade.
'Rituais eróticos'Conforme as declarações de Chiara e Ambra, as festas na mansão de Arcore, em Milão, não eram jantares elegantes, e sim 'rituais eróticos'.Elas disseram ter ficado surpresas com o que viram e afirmaram não ter participado das brincadeiras eróticas propostas pelo premiê a suas convidadas.As jovens afirmaram ter ido a uma das festas em 22 de agosto de 2010, onde teriam sido levadas por um colaborador de Berlusconi, o jornalista Emilio Fede, com quem teriam feito testes para um programa de televisão.A noite, segundo elas, teria começado com um jantar do qual participaram cerca de 15 pessoas. Elas teriam sido informadas por uma das moças presentes que, se Berlusconi as tivesse notado, poderiam fazer 'uma bela carreira'.
'O presidente não comeu quase nada e contou muitas piadas vulgares. Tão vulgares que fiquei sem vontade de comer', afirmou Ambra, em um dos trechos do depoimento publicados pelos jornais.
'Ainda estávamos à mesa quando algumas moças descobriram os seios e os ofereciam a Berlusconi'.
Segundo o texto entregue pelas duas jovens aos promotores de Milão, após contar as piadas, Silvio Berlusconi teria mandado entrar uma estátua de Príapo, personagem da mitologia grega, símbolo da virilidade e da fertilidade.
De acordo com os depoimentos, Berlusconi fez a estátua circular entre as moças e pediu que elas beijassem o órgão sexual da escultura. 'As moças se aproximavam então do premiê e todos se tocavam numa espécie de ciranda, até que ele perguntou se estavam prontas para o 'bunga-bunga'. Todas respondem que sim', afirmou Chiara.
Dança do posteCom base nas declarações das duas jovens, na casa de Berlusconi havia uma pequena discoteca onde, naquela noite, a conselheira da região da Lombardia, Nicole Minetti, teria feito uma 'dança do poste' e, depois, um strip tease.
'Nicole Minetti ficou totalmente nua e dançou na barra, depois aproximou-se de Berlusconi, dançando de forma provocante diante dele'.Minetti, Fede e o empresário Lele Mora estão sendo acusados de indução à prostituição em um processo paralelo ao 'Rubygate'.As jovens afirmaram que Berlusconi e Fede pediram que elas também ficassem nuas.'Berlusconi e Fede queriam que as outras nos envolvessem nas brincadeiras e que tirássemos a roupa. E quando dissemos que queríamos ir embora, Fede concordou, mas disse que, se fôssemos embora, não iríamos trabalhar na televisão, nem participar da Miss Itália'.As duas novas testemunhas do 'Rubygate' justificaram os depoimentos como sendo necessários para defender a própria imagem.'Eu não queria falar, mas fui obrigada, pois em minha cidade sou injustamente considerada uma garota de programa', disse.'Silvio Berlusconi defendeu publicamente quem teve atitudes inadequadas em sua casa e não disse nada em nosso favor, quando nos comportamos de forma totalmente diferente'.As jovens disseram que decidiram falar após consultar a advogada Patrizia Bugnano. Elas afirmaram, no entanto, não ter conhecimento de que a advogada é parlamentar, membro do partido de oposição Itália dos Valores, do ex-magistrado Antonio Di Pietro, um dos símbolos da Operação Mãos Limpas, que investigou vários chefes da máfia.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tribunal adia julgamento de Berlusconi no caso Rubygate

O Tribunal de Milão decidiu nesta quarta-feira adiar para o próximo dia 31 de maio a audiência do julgamento contra o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pelo caso conhecido como Rubygate, no qual é acusado de incitação à prostituição de menores e abuso de poder.
Berlusconi, de 74 anos, é acusado de ter pago para manter relações sexuais com uma dançarina de boate, a adolescente Karima El Mahroug (conhecida como Ruby), quando ela ainda não havia completado 18 anos, e de ter atuado junto à polícia de Milão para obter a libertação da menor quando ela foi detida por roubo no dia 27 de maio de 2010.Nem o chefe de governo nem a jovem marroquina compareceram à audiência.
O premiê, em uma carta entregue por seus advogados aos juízes, afirmou que gostaria de participar na audiência, mas que não foi possível em consequência dos "compromissos institucionais".
Os advogados da jovem marroquina afirmaram que Ruby não se constituirá parte civil no julgamento.
Tanto o premiê quanto Ruby negam que tenham mantido relações sexuais, mas a jovem admitiu que Berlusconi lhe pagou 7.000 euros após um primeiro encontro.
O primeiro-ministro é julgado de acordo com um procedimento particularmente rápido previsto pelo Código Penal italiano que se baseia em "provas evidentes".
Ettore Ferrari/Efe/AP
Berlusconi ao lado da dançarina Ruby; premiê ganha apoio do Parlamento um dia antes de julgamento
Berlusconi ao lado da dançarina Ruby
MANOBRA POLÍTICA
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, ganhou um "teste de força" no Parlamento nesta terça-feira durante uma votação na Câmara Baixa do Parlamento como objetivo transferir a audiência para um tribunal ministerial especial.Contando com a presença de todos os deputados de centro-direita que puderam ser reunidos, o governo obteve 314 votos a favor contra 302. Os juízes encarregados de abrir nesta quarta-feira as audiências do caso não eram obrigados a se guiarem por esse resultado, mas acabaram decidindo adiar o julgamento à espera de uma resposta definitiva da Corte Constitucional.
BERLUSCONI NEGA
O caso também contribuiu para enfraquecer Berlusconi nas pesquisas de opinião, que já vinham apontando queda de sua popularidade havia meses, como resultado da fraca economia e de crises como a do lixo, na cidade de Nápoles, no sul do país.Berlusconi nega ter pago por sexo e também rejeita uma acusação relacionada ao caso, a de abusar de seus poderes quando pressionou autoridades policiais para libertar a moça de uma delegacia em Milão, onde estava presa por uma alegação de furto, não vinculada a ele.Foi esta última acusação que levou à votação de terça-feira no Parlamento. Berlusconi não nega ter telefonado para a polícia, mas diz ter feito isso por acreditar que Karima fosse sobrinha do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, razão pela qual, diz ele, quis evitar um incidente diplomático.
A oposição ridicularizou essa justificativa, mas os partidários do governo argumentam que como a alegação de Berlusconi se refere a um ato decorrente de sua função de primeiro-ministro, ele teria de ser ouvido em audiência por um tribunal ministerial especial, e não em uma corte comum.

Com France Presse e Reuters

sábado, 12 de março de 2011

"Enquanto eu governar a Itália, nunca teremos casamento gay", diz Silvio Berlusconi

O primeiro-ministro Silvio Berlusconi declarou que enquanto governar a Itália nunca o seu governo irá reconhecer o direito ao matrimônio e a adoção para casais gays.
A declaração de Berlusconi foi feita durante um congresso chamado "Roma dos Cristãos Reformistas". "Enquanto a Itália estiver sob meu governo não haverá equiparação entre casais gays com a família tradicional, assim como nunca tornaremos possível a adoção para homossexuais", declarou o primeiro-ministro.
Ao fim do congresso, Berlusconi convidou todos os presentes para uma festa em sua casa. Vale lembrar que o primeiro-ministro italiano enfrenta acusação por corrupção de menores e enriquecimento ilegal.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Revista italiana flagra Pato com filha de Berlusconi

O atacante brasileiro Alexandre Pato foi flagrado em um jantar com Barbara Berlusconi, filha do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi.
A foto publicada pela revista italiana "Novella 2000" aumenta a suspeita sobre o suposto romance do jogador do Milan, time de propriedade de Berlusconi, e de Bárbara, que atualmente trabalha no clube.
Pato, 21, separou-se em 2010 da atriz Sthefany Brito, com quem ficou casado por menos de um ano. Barbara, 26, terminou recentemente um relacionamento de dez anos com Giorgio Valaguzza, que é pai de seus dois filhos.
Reprodução/Novella 2000
Pato conquista la Berluschina
Reprodução da revista italiana de fofocas "Novella 2000"

Segundo a mídia italiana, no último domingo, Barbara estava na tribuna do estádio de Verona na vitória do Milan contra o Chievo. Pato entrou no segundo tempo e marcou um gol. Os rumores já saíram em jornais italianos como "Corriere della Sera", "La Stampa" e "Il Salvagente".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ruby descreve como eram as "festas bunga-bunga" de Berlusconi

DA FRANCE PRESSE, EM ROMA

Dezenas de mulheres nuas dançando e se acariciando em torno do premiê italiano, Silvio Berlusconi, disputando sua atenção. De acordo com "Ruby Rouba Corações", pivô do escândalo envolvendo "Il Cavaliere", era assim que aconteciam as chamadas "festas bunga-bunga" do chefe de governo italiano.
"Depois do jantar, íamos para um salão no subsolo, onde acontecia a bunga-bunga", relata Karima El Mahroug, dançarina marroquina que ficou conhecida pelo apelido "Ruby Rouba Corações" e cujo depoimento para os investigadores que apuram o caso teve trechos vazados e publicados no jornal "La Repubblica". "Todas as garotas ficavam nuas durante a 'bunga-bunga', e eu tinha a sensação de que elas estavam competindo umas com as outras para fazer com que Berlusconi as notasse, com performances sexuais cada vez mais ousadas", lembra Ruby, citada no diário italiano.
Massimo Percossi/Daniel Dal Zennaro/Efe
O premiê Silvio Berlusconi e a dançarina Ruby; ela descreve como eram "festas bunga-bunga"
O premiê Silvio Berlusconi e a dançarina Ruby; ela descreve como eram "festas bunga-bunga"

Ela é peça-chave do processo que corre na Justiça italiana contra Berlusconi, acusado de contratar seus favores sexuais quando Ruby ainda era menor de idade - embora tanto ela quanto ele neguem.
Berlusconi também é acusado de abuso de poder, por um episódio em que obrigou a polícia a libertar Ruby, detida por roubo. O julgamento do primeiro-ministro, que declarou não estar "nem um pouco preocupado" com o processo, que começará no dia 6 de abril.
PROPOSTA
Em outro trecho do depoimento, Ruby descreve como foi seu primeiro encontro com o premiê italiano.
"Naquela noite, Berlusconi me disse que a bunga-bunga era um harém, o que ele copiou de seu amigo (o ditador líbio Muammar) Gadaffi, e que consistia de garotas tirando a roupa e concedendo-lhe 'prazeres sexuais'". "O premiê me levou até seu escritório, e me fez entender que minha vida mudaria completamente se eu participasse na bunga-bunga", acrescenta a jovem. Ela conta ter se recusado em uma primeira ocasião, mas acabou se unindo ao "harém" de Berlusconi da segunda vez em que o visitou, em março - mas garantiu que sua condição era manter-se vestida. "Eu não tirava a roupa e não tinha relações sexuais", afirma. "Eu era a única garota vestida, e apenas para ter algo para fazer eu levava para o primeiro-ministro um Sanbitters de vez em quando", contiua, referindo-se a um popular drink não-alcoólico vendido na Itália. Não há menção no relatório sobre o que Berlusconi usava nessas ocasiões. Não houve acusações judiciais relacionadas com as festas "bunga bunga", que, no entanto, se tornaram motivo de inúmeras piadas na Itália nos recentes meses. Berlusconi admitiu que é "um pecador, como todo mundo", mas acusou os juízes moralistas e adversários puritanos de orquestrarem uma campanha contra ele.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Promotoria de Milão pedirá abertura de processo contra premiê da Itália

Silvio Berlusconi é investigado por conta do 'caso Ruby'.
Ele nega as acusações e diz que são tentativa de destruí-lo politicamente.

Da EFE
A Promotoria de Milão, que investiga o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, por suposta incitação à prostituição e abuso de poder no chamado "caso Ruby", apresentará nesta quarta-feira (8) um pedido para processar o premiê.A informação foi confirmada nesta terça pelo procurador-geral de Milão, Edmondo Bruti Liberati, após reunião sobre o processo.O envio do pedido estava previsto para semana passada, mas o trâmite atrasou.Para que a promotoria possa solicitar o procedimento imediato, no qual não se prevê a realização de uma audiência preliminar, é necessário que se disponha de uma prova evidente e que o indagado tenha sido chamado a declarar sobre os fatos.
Segundo a imprensa italiana, a promotoria se inclina por pedir o procedimento imediato só para o delito de concussão, que se refere ao telefonema feito por Berlusconi no dia 27 de maio do ano passado a uma delegacia milanesa para que libertassem a menor marroquina Ruby R. - retida por um pequeno roubo -, na qual alegou que se tratava da sobrinha do presidente egípcio, Hosni Mubarak.
A dançarina marroquina Karima El Mahroug, a Ruby, sorri em sessão de gotos em 30 de janeiro na cidade italiana de Rimini. (Foto: AFP)
A dançarina marroquina Karima El Mahroug, a Ruby, sorri em sessão de fotos em 30 de janeiro na cidade italiana de Rimini. (Foto: AFP)
Quanto ao delito de incitação à prostituição de menores, nos últimos dias se tinha conjeturado com a possibilidade que os fiscais optassem pelo procedimento da citação direta na acusação de prostituição de menores.A promotoria suspeita que Ruby R. supostamente manteve relações íntimas com Berlusconi em troca de presentes e dinheiro quando ainda era menor de idade.Este segundo procedimento também prevê que não se celebre a audiência preliminar, embora difira do procedimento imediato nos supostos pelos quais pode ser solicitado.Com relação ao delito de prostituição de menores, Bruti Liberati precisou que a acusação se baseará só nessas supostas relações íntimas com Ruby R., cujo verdadeiro nome é Karima el Mahroug, e que não se incluirá uma nova acusação por suas supostas relações com outra menor, a brasileira Iris Berardi.Berlusconi nega as acusações e afirma que elas são um complô para "destruí-lo politicamente".

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Brasileira dá versão sobre escândalo de Sílvio Berlusconi na Itália

Testemunha-chave no novo escândalo sexual envolvendo o premiê italiano, Silvio Berlusconi, a brasileira Michele dos Santos Oliveira, 32, disse ontem que foi ela quem alertou o político para a prisão de Ruby, de 17 anos, em maio de 2010. O governo Berlusconi interveio para libertar a adolescente marroquina de uma delegacia de Milão, o que levantou suspeitas de um relacionamento que renderam ao italiano uma acusação de prostituição de menores. De acordo com investigações da Promotoria de Milão, Berlusconi pagou 5.000 euros (R$ 11 mil) para manter relações sexuais com Ruby. Em entrevista exibida na noite de domingo pelo "Fantástico", da TV Globo, Oliveira disse que ter participado de "três ou quatro" jantares na casa do premiê e contou que os dois mantinham uma relação "cordial, normal". Entretanto, a brasileira nega atuar como prostituta de luxo, forma como é retratada pela imprensa italiana. Oliveira também contou como avisou Berlusconi sobre a prisão de Ruby por roubo, em maio do ano passado.
"Vou ser muito rápida porque não quero te atrapalhar. Você conhece uma pessoa que se chama Ruby. Ele disse vagamente: "sim, o que aconteceu?'", disse.
Oliveira negou saber que Ruby era menor de idade, mas escutas telefônicas da Justiça indicam que ela pode estar mentindo, ainda segundo a TV Globo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Prostituta diz que foi a jantar de Berlusconi com dançarina marroquina e seis brasileiras

A prostituta de luxo Nadia Macri afirmou nesta quinta-feira a um programa de TV italiano que foi convidada para um jantar na residência do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, com a marroquina Ruby R. e seis brasileiras. Macri afirmou ao programa "Annozero", do canal de TV RAI, que elas participaram de um jantar na casa de Berlusconi em Arcore (Milão), no dia 24 de abril de 2010. Na lista de convidados estavam ainda, afirma Macri, os amigos de Berlusconi Lele Mora e Emilio Fede.
"Entrei na mansão de Arcore e havia apenas uma mulher esperando. Ela tinha a pele escura, tipo indiana, muito bonita, muito alta e muito magra. Permanecemos juntas em uma sala e pouco depois chegou Lele Mora com cinco, seis brasileiras, também muito belas", contou Macrí, segundo o jornal "Corriere della Sera". A certo ponto, continua, chegou Berlusconi e Emilio Fede. As mulheres jantaram e, em seguida, desceram a outro andar onde havia uma discoteca. Lá, começaram a dançar, beber e tirar suas roupas. Macri conta que a marroquina Ruby, na época com apenas 17 anos, estava bêbada e também ficou nua.
As mulheres seguiram para uma piscina coberta, "onde se uniu a nós o primeiro-ministro, que estava nu". "Ficamos todos juntos, rindo, brincando e nos tocando", detalhou a prostituta, ainda segundo o "Corriere".
Por fim, elas foram a um quarto com uma cama de massagens. Berlusconi dizia "venha a próxima, venha a próxima", conta, "e a cada cinco minutos abríamos a porta e consumávamos o ato sexual. Uma por vez".
Macri afirma que ela recebeu 5.000 euros (R$ 11.300) pessoalmente de Berlusconi, assim como a marroquina Ruby. Ela não afirmou se as brasileiras receberam o mesmo valor. A prostituta de luxo deve ser ouvida nesta sexta-feira no inquérito aberto pela Promotoria de Milão contra Berlusconi por suposto crime de incitação à prostituição de menores e concussão pelo caso de Ruby. Macri já aparecera na imprensa em novembro passado, quando afirmou ter mantido relações com Berlusconi em troca de 10 mil euros (R$ 22.600). O primeiro-ministro nega as acusações, diz nunca ter pago por sexo e acusa a oposição de complô.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Jovem marroquina nega relações sexuais com Berlusconi

Um dia após informação de que premiê italiano é investigado por incitação à prostituição, jornal divulga entrevista com jovem

A jovem marroquina Ruby, que esteve em festas privadas de Silvio Berlusconi quando era menor de idade, nega ter mantido relações sexuais com o primeiro-ministro italiano.A negativa foi feita um dia depois da informação de que o governante é investigado por suposta incitação à prostituição de menores e por corrupção. As informações sobre as informações foram divulgadas após a Corte Constitucional da Itália ter reduzido a imunidade judicial de Berlusconi na quinta-feira.Em entrevista publicada neste sábado pelo diário "La Repubblica", a protagonista do escândalo sai em defesa de Berlusconi e reitera o que já disse em várias ocasiões: que mentiu sobre sua idade ao comparecer às festas do político.
"Mas que prostituição? Silvio me deu 7 mil euros só porque lhe pedi ajuda para encontrar trabalho. O resto são mentiras", comenta Ruby, cujo nome verdadeiro é Karima el Mahroug.
A jovem marroquina, que completou 18 anos em novembro, afirma que não voltou a falar com o primeiro-ministro. Ruby diz que esteve três vezes na mansão que Berlusconi tem em Arcore - localidade próxima a Milão -, mas que nessas festas sempre havia dezenas de meninas "belíssimas" e ela nem chegou a fazer nada.
O escândalo envolvendo a jovem veio à tona em outubro, quando a imprensa italiana noticiou o caso de Ruby, jovem marroquina que teria participado de festas ousadas.Presa pela polícia após uma acusação de roubo, ela teria contado à polícia detalhes sobre sua participação em comemorações em Villa Arcore, a residência privada de Berlusconi perto de Milão. Na época, a jovem negou ter tido relações sexuais com o premiê.De acordo com a imprensa italiana, as autoridades investigam se Berlusconi cometeu abuso de poder ao pressionar a polícia para que libertasse Ruby da prisão. A agência Reuters e o jornal "Corriere della Sera", porém, disseram que também está sendo investigado se Berlusconi teve relações com a jovem.
Em depoimento a juízes milaneses, a marroquina afirmou que em 2009 esteve várias vezes na residência do premiê em Arcore, juntamente com outras jovens para a ‘brincadeira’ do ‘bunga-bunga’.Segundo Ruby, o estilo de festa é africano e teria sido aprendido pelo premiê com o líder Muamar Kadafi, que gostava de fazê-lo em seu harém. No ‘bunga-bunga’ as moças tiram a roupa, dançam, se beijam e tomam banho para ‘divertir’ um grupo de convidados.
"Sinto muito por tudo o que aconteceu. Sinto muito, sobretudo porque eu envolvi pessoas que me ajudaram sem pedir nada em retorno", declarou Ruby, na época, à agência Ansa.

*Com EFE, Reuters, BBC e Ansa

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